sexta-feira, 23 de maio de 2014

MENSAGEM DO DIA

Maria é a missionária que se aproxima de nós, para nos acompanhar ao longo da vida.
Papa Francisco - EG 286



PASTORAL DA SAÚDE

A DIOCESE DE MOSSORÓ REALIZA MAIS UMA TRIMESTRAL. 
O Bispo Diocesano Dom Mariano Manzana chama a atenção para a realização da Trimestral, que começa nessa sexta-feira e segue até sábado, no Centro de Treinamento. Na ocasião, será aprofundada a discussão sobre a implantação na Diocese da Pastoral da Saúde.
Segundo Dom Mariano, é uma pastoral importante para a Igreja e, principalmente, para as paróquias de Mossoró, Pau dos Ferros, Almino Afonso,  Caraúbas, Assu e Apodi, que são municípios que recebem pacientes de muitas cidades das suas regiões.
“A Igreja precisa estar presente nos hospitais, no momento da doença, da dor, levando a presença de Cristo que restaura e leva esperança”, afirma Dom Mariano, que  lembra a importância do Sacramento da Extrema Unção, que traz saúde para o corpo e para a alma dos doentes. Ele lembra que é muito importante a presença, na Trimestral, dos padres, ministros da eucaristia e pessoas envolvidas com a área da saúde dos municípios que compõem a Diocese. “Precisamos dar um rosto para a nossa Pastoral da Saúde, por isso contamos com a presença de todos”. O bispo lembra que a Trimestral será assessorada pelos camilianos, que têm como carisma trabalhar os desafios na área da saúde. “ O verdadeiro modo de assegurar a eterna salvação é exercer o amor para com os pobres doentes”. 
Temática do encontro

1- Exposição do assessor:

a) - Pastoral da Saúde - Abordando definição, parte história e as três dimensões da pastoral.
b) - As experiências da pastoral da saúde nos hospitais camilianos do Norte Nordeste - exposição do trabalho da Pastoral da Saúde, realizado nos nossos hospitais para servir de exemplo e inspiração para os futuros agentes de pastoral.
c) - Os passos para implantar a Pastoral da Saúde - abordar passos importantes a serem seguidos na implantação da pastoral da saúde na Diocese, Paróquia ou Hospital.

d) - Como fazer visita no hospital - orientações básicas de como abordar o doente e como o agente de pastoral deve respeitar as normas do hospital e o espaço do doente.

Fonte: Diocese de Mossoró

VIAGEM Á TERRA SANTA

Cardeal Parolin: a paz, um dos frutos da viagem do Papa Francisco à Terra Santa


No próximo sábado 24 de Maio, o Papa Francisco iniciará a aguardada viagem de três dias à Terra Santa, por ocasião do 50º aniversário do histórico encontro em Jerusalém entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras. Na Audiência Geral desta quarta-feira, 21, Francisco pediu aos fiéis para rezarem por esta missão. Mas, quais os frutos que podem vir desta peregrinação? Quem responde é o Secretário de Estado vaticano, Pietro Parolin, em entrevista ao Centro Televisivo Vaticano (CTV):
Card. Parolin: “Eu diria que os frutos serão sobretudo na direcção do encontro: um fruto do encontro entre o Papa e as diversas realidades vividas naquela terra e entre estas diversas realidades, e também entre elas. É um fruto de paz. Sabemos que o Papa vai para uma terra particularmente atribulada... Eu espero verdadeiramente que o fruto possa ser o de ajudar todos os responsáveis e todas as pessoas de boa vontade a tomar decisões corajosas no caminho da paz”.
CTV: Uma terra onde é difícil florescer a paz... Quais são os auspícios da Santa Sé em relação ao diálogo israelita-palestino?
Card. Parolin: “De um lado, o direito de Israel de existir e gozar de paz e de segurança dentro dos limites internacionalmente reconhecidos; o direito do povo palestino, de ter uma pátria, soberana e independente, o direito de deslocarem-se livremente, o direito de viverem com dignidade. E depois, o reconhecimento do carácter sagrado e universal da cidade de Jerusalém, da sua herança cultural e religiosa, portanto, como lugar de peregrinação dos fiéis das três religiões monoteístas. Estes são, um pouco, os três pontos sobre os quais o Papa insistirá nesta vez, afinado com toda a “política” da Santa Sé no que tange ao conflito palestino-israelita”.
CTV: No Angelus de cinco de Janeiro, o Papa Francisco falou desta viagem como uma peregrinação, insistindo no aspecto da oração. Ponto alto, portanto, será o encontro ecuménico no Santo Sepulcro com o Patriarca Bartolomeu I de Constantinopla, em recordação ao histórico encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras. Acredita que este encontro possa, de alguma maneira, marcar também um momento significativo, importante, nas relações entre as Igrejas?
Card. Parolin: “O ecumenismo foi uma das conquistas do Concílio Vaticano II, naturalmente, ao final de um longo caminho percorrido também pela Igreja Católica neste sentido. O encontro entre Paulo VI e Atenágoras deu um impulso fundamental, foi determinante para este caminho ecuménico, e nos mostra que, às vezes, os gestos servem mais do que as palavras, que são mais eloquentes do que as palavras. Eu espero que o encontro entre o Papa Francisco e o Patriarca Bartolomeu reavive um pouco esta chama, este entusiasmo pelo caminho ecuménico que deveria animar um pouco todas as iniciativas que existem neste sentido. Deveria existir este entusiasmo e esta paixão pela unidade que foi a ardente oração de Jesus no Cenáculo, antes de sua Paixão e morte”.
CTV: A viagem será também um momento de verdadeira alegria para os cristãos que vivem na Jordânia, Palestina e Israel, cristãos que frequentemente vivem em condições difíceis....
Card. Parolin: “Será um momento de alegria e de conforto para todos os cristãos que vivem na Terra Santa. E o Papa, acredito, quer sublinhar, no encontro directo com eles, duas coisas: que estes cristãos são pedras vivas e que sem a sua presença, a Terra Santa e os próprios Lugares Santos correm o risco de se transformar em museus, como se fala frequentemente. Pelo contrário, a sua presença assegura que ali exista uma comunidade cristã viva e uma presença viva do Senhor ressuscitado. E ao mesmo tempo, além desta dimensão mais eclesial, também o papel que os cristãos do Médio Oriente e da Terra Santa desempenham nas sociedades em que vivem, nos países em que vivem: um papel fundamental. Querem colocar-se sinceramente à disposição dos seus concidadãos para construir juntos uma pátria livre, justa e democrática”.


Fonte: Radio Vaticano

SANTO DO DIA

23 de Maio

João Batista de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698, em Voltagio, na província de Gênova, Itália. Aos dez anos, foi trabalhar para uma família muito rica em Gênova como pajem, para poder estudar e manter-se. Três anos depois, transferiu-se, definitivamente, para Roma, morando na casa de um primo que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou em filosofia, convivendo com os melhores e mais preparados de sua geração de clérigos. Depois, os cursos de teologia ele concluiu com os dominicanos de Minerva.
A todo esse esforço intelectual João Batista acrescentava uma excessiva carga de atividade evangelizadora, mesmo antes de ser ordenado sacerdote, junto aos jovens e às pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico tão intenso que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos. Nunca mais se recuperou e teve de conviver com essa situação o resto da vida. Contudo ele nunca deixou de praticar a penitência, concentrada na pouca alimentação, minando ainda mais seu frágil organismo.
Recebeu a unção sacerdotal em 1721. Nessa ocasião, devido à experiência adquirida na direção dos grupos de estudantes, decidiu fundar a Pia União de Sacerdotes Seculares, que dirigiu durante alguns anos. Por lá, até o final de 1935, passaram ilustres personalidades do clero romano, alguns mais tarde a Igreja canonizou e outros foram eleitos para dirigi-la.
Entretanto João Batista queria uma obra mais completa, por isso fundou e também dirigiu a Casa de Santa Gala, para rapazes carentes, e a Casa de São Luiz Gonzaga, para moças carentes. Aliás, esse era seu santo preferido e exemplo que seguia no seu apostolado.
O seu rebanho eram os mais pobres, doentes, encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças. João Batista era incansável, dirigia tudo com doçura e firmeza, e onde houvesse necessidade de algum socorro ali estava ele levando seu fervor e força espiritual.
Quando seu primo cônego morreu, ele foi eleito para sucedê-lo em Santa Maria, em Cosmedin, Roma. Mas acabou sendo dispensado da obrigação do coro para poder dedicar-se com maior autonomia aos seus compromissos apostólicos.
Aos sessenta e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos. João Batista de Rossi foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1881, que marcou sua celebração para o dia de sua morte.

São João Batista de Rossi. Rogai por nós!