quarta-feira, 7 de maio de 2014

MENSAGEM DO DIA

Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus. 
Papa Francisco, EG 285



MÊS MARIANO

Maio, mês de Maria: confie sua família a Ela

Durante o mês de maio, as famílias têm a oportunidade especial de transformar seu lar em um lugar de encontro com o Senhor, graças à intercessão de Nossa Senhora.
Sempre ouvimos as reclamações de pessoas que querem crescer na fé, estar mais perto de Jesus, mas não sabem como. É comum escutar: “Eu não sei rezar!”, “Há muito barulho na minha casa, impossível rezar!”.
Como fazer, então, para que a minha família viva na presença de Deus?
Terço que une
“Família que reza unida permanece unida”, dizia São João Paulo II. Por isso, vale a pena intensificar a oração do terço em família durante este mês. Contemplando Jesus por meio da oração do terço, cada um dos membros da família recupera também a capacidade de voltar a olhar nos olhos, para comunicar-se, perdoar-se mutuamente e recomeçar com um pacto de amor renovado pelo Espírito Santo (cf. Rosarium Virginis Mariae, 41).
Virgem peregrina
A Virgem peregrina é uma imagem de Maria que visita as casas daqueles que se comprometem a recebê-la. Esta é uma oportunidade de aprender a ser discípulos de Cristo e de difundir a Boa Nova cada dia. Nossa Senhora intercede pelas nossas necessidades e, ao fazer isso, Ela cumpre sua missão de nos educar e nos preparar para o encontro com o Senhor Jesus.
Consagração a Nossa Senhora
Finalmente, também existe a opção para aqueles que querem se consagrar a Maria. Esta consagração pode ser feita em família e renovada com frequência.
O mês de maio é um tempo propício para meditar sobre a bênção de ter Nossa Senhora entre nós, para colocar-nos em sua presença como família e, junto a Ela, aproximar-nos com amor de Jesus.
Estes três recursos são excelentes meios para manter-nos firmes na fé e em nossas tradições e valores, mas principalmente para fortalecer os vínculos familiares e centrar-nos no essencial: em Deus que é Amor.
Não tenhamos medo de nos aproximar de Jesus por meio de Nossa Senhora. Maria nos espera e nos diz: “Não tenha medo. Não estou eu aqui, que sou sua Mãe?”.



Por El Pueblo Católico via Aleteia

VATICANO

Igreja reconhece milagre pró-vida do papa Paulo VI


Paulo VI será beatificado em 19 de outubro por um milagre ligado à causa pró-vida. A Congregação para a Causa dos Santos reconheceu nesta terça-feira, 6, que o nascimento sadio de uma criança, cuja mãe enfrentou graves problemas na gestação e foi aconselhada por médicos a abortar, ocorreu após a intercessão de Giovanni Battista Montini, o papa progressista que concluiu os trabalhos do Concílio Vaticano II, que reformou a Igreja.
Paulo VI é ainda o papa da encíclica Populorum Progressio (Progresso dos povos), na qual defendia o acolhimento dos desvalidos, a divisão das terras e o imposto sobre grandes fortunas. Dizia haver chegado "a hora da ação" para os católicos. Estes deviam mudar a realidade injusta dos países subdesenvolvidos, o que estimulou na América Latina a leitura dos Evangelhos dos teólogos da libertação.
Mas Montini também foi o papa da encíclica Humanae Vitae (Sobre a Vida Humana), de 1968, que condenou o aborto e os métodos artificiais de contracepção, como a pílula. "Ele foi crucificado em vida por causa desse documento. É emblemático esse milagre. De fato, Paulo VI tenderá a ser visto como um santo pró-vida", disse o professor de Teologia e diretor do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Francisco Borba Ribeiro Neto.
Após as reformas dos anos 1960, como a da liturgia - com a missa nas línguas nacionais em vez do latim -, a Humane Vitae foi um marco. "É quando a opinião pública se dá conta de que o corpo central do magistério da Igreja não seria mudado", disse Borba. Era uma reação à ideia de que só haveria vida a partir do momento em que o feto fosse capaz de viver de forma autônoma, fora do útero materno. A consequência é que, se o feto não tem vida, não haveria razão para proibir o aborto.
"Ele (Paulo VI) foi tremendamente corajoso", afirmou o capelão do Mosteiro da Luz, José Arnaldo Juliano dos Santos. O milagre de Paulo VI ocorreu nos Estados Unidos, em 2001, país onde o aborto foi legalizado em 1973 pela Suprema Corte. A mãe estava no quinto mês de gestação quando médicos disseram que o feto teria graves problemas e podia até morrer. Depois, não souberam explicar o nascimento sadio do menino. Após a beatificação, Montini deve ser canonizado, a exemplo dos papas João XXIII e João Paulo II. Com isso, dizem Borba e José Arnaldo, o Concílio Vaticano II passa a ser compreendido como uma obra de santos.


Fonte: Exame.com

IGREJA CATÓLICA

Número de católicos chegou a 1,228 bilhão, segundo Vaticano

O número de católicos no mundo aumentou e em 2012 chegou a 1,228 bilhões de pesssoas, segundo números do Anuário Estatístico Pontifício apresentado nesta terça-feira pelo Vaticano.
A população católica aumentou em 14 milhões de pessoas no mundo e passou de 1,214 bilhão para 1,228 bilhão entre 2011 e 2012, o equivalente a um aumento de 1,15%.
Trata-se de um aumento maior que o registrado pela população mundial no mesmo período, que foi de 1,1%.
Em 2012, 16 milhões de crianças e adultos foram batizados, segundo cifras do Vaticano, que estima que 17,5% da população mundial é católica.
No continente americano está mais de 63% da população católica, enquanto na Ásia estão apenas 3,2% dos católicos.
Em 31 de dezembro de 2012 havia 414.313 padres espalhados pelos cinco continentes. Na África e na Ásia é onde mais religiosos tem sido ordenados.
Em todo o mundo, existem 702.529 freiras.



Fonte: Exame. com

EM APARECIDA

Assembleia Geral terá celebração ecumênica nesta terça-feira

A Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso da CNBB promove, nesta terça-feira, 6 de maio, um culto ecumênico dentro das atividades da Assembleia Geral. A celebração será no plenário, a partir das 18h45, e contará com a participação de diversas igrejas cristãs.
Estão confirmados os representantes da Igreja Católica Armênia; Igreja Ortodoxa de Antioquia e da Igreja Episcopal Anglicana no Brasil, entre outros. Também estará presente a presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs, pastora Romi Bencker. A reflexão será proferida pela representante da Igreja Presbiteriana Unida, a pastora Anita Torres.


Por CNBB

SANTO DO DIA

07 de Maio

Nasceu na pequena cidade de Bergone di Casarza Ligure, Itália, no dia 27 de julho de 1818. Durante sua infância, foi pastor de ovelhas. A sua família, de poucos recursos, constituiu para ele um exemplo de fé e de virtudes cristãs.
Aos dezessete anos, decidiu ser padre, entusiasmado por Antonio Maria Gianelli, arcebispo de Chiavari, que se dedicava exclusivamente à pregação aos camponeses, e hoje está inscrito no livro dos santos. Em 1835, Agostinho foi para Gênova, onde estudou enfrentando sérias dificuldades financeiras, mas sempre ajudado pela sua força de vontade, oração intensa e o auxílio de pessoas de boa vontade.
É ordenado sacerdote em 1846, e enviado para a cidade de São Martino d´Alboro como padre auxiliar. Inicia o seu humilde apostolado a serviço de Deus, dedicando-se com zelo, caridade e exemplo ao crescimento espiritual e ao ministério da confissão.
Agostinho é homem de diálogo no confessionário da igreja genovesa da Consolação, sendo muito procurado, ouvido e solicitado pela população. Sua fama de bom conselheiro corre entre os fiéis, o que faz chegar gente de todas as condições sociais em busca de sua ajuda. Ele passa a conhecer a verdadeira realidade do submundo.
Desde o início, identifica-se nele um exemplo de sacerdote santo, que encarna a figura do "pastor", do educador na fé, do ministro da Palavra e do orientador espiritual, sempre pronto a doar-se na obediência, humildade, silêncio, sacrifício e seguimento dócil e abnegado de Jesus Cristo. Nele, a ação divina, a obra humana e a contemplação fundem-se numa admirável unidade de vida de apostolado e oração.
Em 1872, alarga o campo do seu apostolado, interessando-se não só pelas misérias e pobrezas morais da cidade, e pelos jovens, mas também pelos prisioneiros dos cárceres, a quem leva, com afeto, o conforto e a misericórdia do Senhor. Dois anos mais tarde, passa a dedicar-se também aos recém-nascidos, em favor das mães solteiras, vítimas de relações enganosas, dando-lhes assistência moral e material, inserindo-as no mundo do trabalho honesto.
Com a ajuda de algumas catequistas, padre Agostinho passa à ação. Nasce um grupo de voluntárias, e acolhem os primeiros jovens em dificuldades, para libertá-los do analfabetismo, dando-lhes orientação moral, religiosa e, também, uma profissão. E a obra cresce, exatamente porque responde bem à forte demanda social e religiosa do povo.
Em 1876, dessa obra funda a congregação das Irmãs da Imaculada, indicando-lhes o caminho da santidade em Maria, modelo da vida consagrada. Após o início difícil e incerto, a congregação se consolida e se difunde em toda a Itália e em quase todos os continentes.
A vida terrena do "sacerdote pobre", como lhe costuma chamar, chega ao fim no dia 7 de maio de 1902. O papa João Paulo II proclama santo Agostinho Roscelli em 2001.

Santo Agostinho Roscelli, rogai por nós!