segunda-feira, 5 de maio de 2014

MENSAGEM DO DIA

Jesus nos conduz a Maria, porque não quer que caminhemos sem uma mãe
Papa Francisco, EG 285

TERÇO DA MISERICÓRDIA

Convidamos você, sua família e toda a comunidade para rezarmos o Terço da Divina Misericórdia de segunda a sexta às 15hs, a Hora da Misericórdia! Vamos juntos nos aproximar da Misericórdia de Deus, que nos encontra a cada dia!


“Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso". Jesus, eu confio em vós! “Desejo que o mundo todo conheça a minha misericórdia” (Diário, 687).

NÃO À VAIDADE, DINHEIRO E PODER

Seguir Jesus por amor, não por vantagens, pede Papa

Na Missa desta segunda-feira, 5, na Casa Santa Marta, Papa Francisco rezou para que Deus dê ao homem a graça de segui-Lo somente por amor. O Santo Padre destacou que, na Igreja, há pessoas que seguem Jesus por vaidade, sede de poder ou dinheiro.
No Evangelho do dia, vê-se a passagem em que Jesus repreende o povo que o procurava somente por ter sido saciado após a multiplicação dos pães e dos peixes. A partir disso, Francisco convidou os fiéis a pensarem se seguem Deus por amor ou por qualquer vantagem. “Porque somos todos pecadores e sempre há algum interesse que deve ser purificado no seguir Jesus, e devemos trabalhar interiormente para segui-Lo por Ele, por amor”.
O Santo Padre falou de três comportamentos que não são bons no caminho para seguir Jesus, atitudes que o próprio Cristo repreendeu. O primeiro deles é a vaidade. Como exemplo, o Papa citou as pessoas que dão esmola para aparecer.
“Algumas vezes, fazemos coisas procurando aparecer um pouco, procurando a vaidade. A vaidade é perigosa, porque nos faz escorregar no orgulho, na soberba e, depois, tudo termina ali. Faço uma pergunta: eu, como sigo Jesus? As coisas boas que eu faço, faço-as escondido ou gosto de me aparecer? Penso também em nós, pastores, porque um pastor que é vaidoso não faz bem ao povo de Deus, pode ser padre ou bispo, mas não segue Jesus se gosta da vaidade”.
Um segundo aspecto que Jesus reprova naqueles que O seguem é o poder. Francisco elencou como um caso claro o de João e Tiago, filhos de Zebedeu, que pediam a Jesus a graça de serem primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro quando chegasse o Reino.
“Na Igreja, há os escaladores! Há tantos que batem à porta da Igreja para… Mas se você gosta, vá ao Norte e faça alpinismo: é mais saudável! Mas não venha à Igreja para escalar! Jesus repreende esses escaladores que procuram o poder”.
Os discípulos mudaram de atitude somente após a vinda do Espírito Santo, mas o Papa lembrou que o pecado permanece na vida cristã de forma que é bom cada um refletir sobre o modo como segue Jesus. “Por Ele, somente, até o fim, na cruz, ou procuro poder e uso um pouco a Igreja, a comunidade cristã, a paróquia, a diocese para ter um pouco de poder?”.
O terceiro e último aspecto destacado por Francisco é a sede de dinheiro. Trata-se de pessoas que procuram tirar algum lucro em cima da paróquia, da diocese, de um hospital ou de um colégio. É uma tentação que existe desde as primeiras comunidades cristãs, lembrou o Santo Padre.
“Peçamos ao Senhor que nos dê o Espírito Santo para seguirmos atrás d’Ele com retidão de intenção: somente Ele. Sem vaidade, sem vontade de poder e sem sede de dinheiro”.



Fonte: Canção Nova

NESTE DOMINGO

Em Missa, bispos agradecem canonização de José de Anchieta

Neste domingo, 4, os bispos do Brasil, reunidos na 52ª Assembleia Geral da CNBB em Aparecida (SP) participaram da Missa em ação de graças pela canonização de José de Anchieta. O santo foi canonizado por decreto assinado pelo Papa Francisco no dia 3 de abril, no Vaticano.
A celebração foi presidida pelo presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno de Assis. Na procissão de entrada, a relíquia de Anchieta, composta por um fragmento do seu osso, foi conduzida por entre os fiéis e foi colocada ao lado do Altar, onde permaneceu durante toda a Missa.
Na homilia, Dom Damasceno destacou que o exemplo e testemunho de Anchieta são inspiração para os evangelizadores de hoje, desafiados a falar à mente e ao coração das pessoas, de modo a levá-las ao encontro pessoal com Jesus Cristo.
“Sua criatividade no anúncio do Evangelho aos indígenas, recorrendo ao teatro e à poesia, interpela-nos quanto aos métodos que usamos nos tempos atuais na nossa missão evangelizadora. Revela-nos a urgência de uma missão inculturada, num país marcado pela pluralidade cultural e étnica”, enfatizou.

O cardeal lembrou que Anchieta, com apenas 19 anos, deixou sua terra e a Universidade de Coimbra, onde estudou, para trazer o anúncio do Evangelho às nossas terras e destacou que este ainda é o maior desafio para a Igreja neste momento da história e que o Papa Francisco tem convidado com insistência a Igreja a viver em “saída missionária”, um termo utilizado por ele mesmo.
“Não podemos ficar apenas no interior de nossas comunidades, mas é necessário ir ao encontro das pessoas mais distantes, mais afastadas, mais esquecidas, mais marginalizadas, para levar também a todas elas a boa nova do Evangelho, de Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós”, recordou Dom Damasceno, citando o apelo do Papa.
O cardeal agradeceu ao Papa Francisco pela canonização de Anchieta. E pediu ao novo santo que interceda pelo Brasil, “para que a Igreja, nesta terra de Santa Cruz continue cumprindo, corajosa e fiel, sua missão evangelizadora”.
A Missa foi a única atividade dos bispos neste domingo. Eles estão reunidos em retiro durante todo o final de semana e retomam suas atividades nesta segunda-feira.


Fonte: Canção Nova



HOMILIA DO PAPA

Papa celebra Missa em ação de graças por canonização de JPII

O Papa Francisco celebrou Missa em ação de graças neste domingo, 4, pela canonização do beato João Paulo II. A celebração presidida na igreja de São Estanislau, em Roma, recordou a santidade do papa polonês,inscrito no livro dos santos no último dia 27 de abril.
Francisco destacou que João Paulo II foi uma verdadeira pedra ancorada na grande Rocha que é Cristo. O próprio santo esteve muitas vezes nessa igreja dos poloneses em Roma em diversos momentos de sua vida. “Nos momentos de tristeza e de desânimo, quando tudo parecia perdido, ele não perdia a esperança, porque a sua fé e a sua esperança eram fixas em Deus”.
O povo polonês viveu muitas provações na história, recordou o Papa, e sabe que para entrar na glória é preciso passar pela paixão e pela cruz. Ele disse que João Paulo II, como filho digno da sua pátria terrena, seguiu este caminho de modo exemplar.
“E nós? Estamos dispostos a seguir este caminho?”, perguntou o Papa aos fiéis. Ele recordou que todos são peregrinos, estão em caminho, mas sabem para onde vão. Como exemplo, ele citou os dois discípulos de Emaús, no Evangelho do dia, que na ida não sabiam para onde iam, mas após encontrarem Jesus pelo caminho, tornaram-se testemunhas da esperança que é Jesus.
“Também nós podemos nos tornar ‘caminhantes ressuscitados’ se a Sua Palavra aquece o nosso coração e a Sua Eucaristia abre nossos olhos para a fé e nos alimenta de esperança e de caridade. São João Paulo II nos ajude a sermos ‘caminhantes ressuscitados’”.



Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

05 de Maio  

Uma tradição muito antiga nos trás a luz sobre a vida de Ângelo. Os registros indicam que ele nasceu em 1185, na cidade de Jerusalém, de pais judeus pela religião, chamados José e Maria, nomes muito comuns na região. E que eles se converteram após Nossa Senhora ter avisado Ângelo, durante as orações, que ele teria um irmão, o que lhes parecia impossível, porque seus pais eram idosos. Mas isso aconteceu. Emocionados, receberam o batismo junto com a criança, à qual deram o nome de João. Mais tarde, ele também vestiu o hábito carmelita.Ângelo viveu em muitos conventos da Palestina e da Ásia Menor. Recebeu muitas graças do Senhor, sobretudo o dom da profecia e dos milagres, depois de viver cinco anos no monte Carmelo, mesmo lugar onde viveu o profeta Elias. Entrou para a Ordem do Carmo quando tinha apenas dezoito anos e, em 1213, foi ordenado sacerdote.
Ainda segundo a tradição, Ângelo saiu do monte Carmelo com os primeiros carmelitas que foram para Roma a fim de obter do papa Honório III a aprovação da Regra do Carmelo, e depois imigraram para a Sicília.
Lá, ao visitar a basílica de São João, se encontrou com os sacerdotes, que se tornaram santos, Domingos de Gusmão e Francisco de Assis, instante em que previu e anunciou a sua morte como mártir de Jesus Cristo.
Dentre seus grandes feitos, o que mais se destaca é o trabalho de evangelização que manteve entre os hereges cátaros daquela cidade. A história narra que ele conseguiu converter até uma mulher que, antes disso, mantinha uma vida de pecados, até mesmo uma relação incestuosa com um rico senhor do lugar.
No dia 5 de maio de 1220, Ângelo fez sua última pregação na igreja de São Tiago de Licata, na Sicília. Nesse dia foi morto, vítima daquele rico homem, que não se conformou com o abandono e a conversão de sua amante, encomendando o assassinato.
Venerado pela população, logo uma igreja foi erguida no lugar de seu martírio, onde foi sepultado o seu corpo. A Igreja canonizou o mártir santo Ângelo em 1498. Porém somente em 1662 as suas relíquias foram transladadas para a igreja dos carmelitas. O seu culto se difundiu amplamente no meio dos fiéis e na Ordem do Carmo.
Santo Ângelo foi nomeado padroeiro de muitas localidades, inicialmente na Itália, depois em outras regiões da Europa. Sua veneração se mantém até os nossos dias, sendo invocado pelo povo e devotos nas situações de suas dificuldades. Os primeiros padres carmelitas da América difundiram a sua devoção, construindo igrejas, nomeando as aldeias que se formavam, e expandiram o seu culto, que também chegou ao Brasil.

Santo Ângelo,rogai por nós!