terça-feira, 22 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA



A alegria da Páscoa não é uma maquiagem, mas vem do coração 
(Papa Francisco, Páscoa 2014)

DE 22 A 28

Veja como será semana da canonização de JPII e João XXIII

Roma receberá milhares de peregrinos para uma semana especial. Estão previstas várias atividades em preparação a Canonização dos dois beatos João XXIII e João Paulo II no dia 27 em Roma.
Dos dias 22 a 26, foram preparadas coletivas de imprensa que terão como tema: a vida dos dois beatos, como por exemplo: Por que eles são santos?; a vida e o ministério petrino de João XXIII e João Paulo II; a intercessão dos dois Beatos e seus milagres; “dois Papas Santos por quem esteve perto deles”; “Os dois Papas e o Concílio Vaticano II”. Todos serão ministradas na sala de imprensa Vaticana e na sala Paulo VI.
Dia 22, ás 20h30, na Basílica de São João de Latrão – Encontro para os jovens em preparação a Canonização, presidida pelo Cardeal Agostino Vallini.
Dia 25, às 15h, na Capela São Tomás de Aquino, da Universidade de Tor Vergata (Via Salamanca), é previsto o encontro «Novo humanismo em João Paulo II». Seguido de uma vigília presidida pelo bispo auxiliar de Roma, Lorenzo Leuzzi.
Acontecerão também ao longo da semana, diversos encontros, celebrações, missas e vigílias. Entre elas uma missa dia 26 às 18h na Basílica São João de Latrão, onde João XXIII iniciou sua vida religiosa como seminarista do Pontifício Seminário Romano e depois foi sua catedral como Bispo de Roma.
E no mesmo dia a partir das 21h, acontecerá a Noite Branca de oração. As igrejas do centro de Roma estarão abertas onde será possível rezar e se confessar. É proposto um esquema, elaborado pelo Ofício Litúrgico do Vicariato de Roma, para a vigília com passagens bíblicas e textos extraídos das escrituras dos dois Papas que oferecem sugestões para as meditações e orações.
Para melhor participação de todos os peregrinos, as igrejas do centro de Roma, estarão organizadas por idiomas. E para acolher os peregrinos de língua portuguesa, esse momento de oração será na Igreja Santa Anastásia na Piazza di Sant’Anastasia.
E dia 27, domingo, às 10h na Praça de São Pedro, será presidida pelo Papa Francisco a Santa missa de Canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II. E logo, em seguida, às 12h a oração Regina Coeli.
Finalizando as atividades da semana e a festa das canonizações, dia 28 segunda-feira, às 10h será celebrada uma Missa de Ação de graças presidida pelo Cardeal Ângelo Comastri, Vigário do Papa Francisco, na Cidade do Vaticano.


Da Redação,  com Rádio Vaticano


EM 5 CIDADES

Canonização dos Papas será transmitida em cinemas do país

A cerimônia de canonização dos Papas João XXIII e João Paulo II, no próximo dia 27 de abril, será projetada ao vivo e em alta definição, gratuitamente, em 500 cinemas de todo o mundo.
No Brasil, 6 cinemas aderiram à iniciativa e transmitirão a cerimônia a partir de 12h:
SALVADOR (Bahia) - Cinemark Salvador
RIO DE JANEIRO - Cinemark Botafogo
SÃO PAULO - Cinemark Santa Cruz
SÃO PAULO - Cinemark Boulevard Tatuapé
RECIFE (Pernambuco) - Cinemark Riomar Recife
BELO HORIZONTE (Minas Gerais) - Cinemark BH Shopping
A iniciativa é oferecida pelo CTV (Centro Televisivo Vaticano), com os parceiros SKY, Sony e Nexco Digital.



Por Rádio Vaticano

NO REGINA COELI

“Peçamos que Maria nos introduza na alegria pascal”, disse o Papa


Nesta Segunda-feira, no contexto da Oitava de Páscoa, o Papa Francisco presidiu a oração do Regina Coeli, e sublinhou que os cristãos podemos seguir desejando-nos Feliz Páscoa, como se o domingo de Ressurreição fosse um único dia. “É o grande dia que o Senhor fez.”
“Boa Páscoa! “Cristòs anèsti! – Alethòs anèsti!”, “Cristo ressuscitou! – Verdadeiramente ressuscitou!”. Está entre nós, aqui, na praça! (…) O sentimento dominante que transparece dos relatos evangélicos da Ressurreição é a alegria repleta de estupor, mas um estupor grande! A alegria que vem de dentro! E na Liturgia nós revivemos o estado de espírito dos discípulos pela notícia que as mulheres tinham levado: Jesus ressuscitou! Nós O vimos!”, disse o Santo Padre no início de seu discurso.
“Deixemos que esta experiência, impressa no Evangelho, se imprima também nos nossos corações e transpareça na nossa vida. Deixemos que o estupor jubiloso do Domingo de Páscoa se irradie nos pensamentos, nos olhares, nas atitudes, nos gestos e nas palavras… Mas isso não é uma maquiagem! Vem de dentro, de um coração imerso na fonte desta alegria, como o de Maria Madalena, que chorou pela perda do seu Senhor e não acreditava nos seus olhos vendo-o ressuscitado”, destacou.
O Papa convidou os milhares de peregrinos e fiéis congregados na Praça de São Pedro em Roma que nestes dias de oitava Pascal, olhem para Maria, testemunha fiel da Ressurreição do Senhor:
“Nesta semana, fará bem a nós pegar o Livro do Evangelho e ler aqueles capítulos que falam da Ressurreição de Jesus. Fará tanto bem a nós! Pegar o Livro, procurar os capítulos e lê-los. Também fará bem a nós, nesta semana, pensar na alegria de Maria, a Mãe de Jesus. Como a sua dor foi íntima, a ponto de transpassar a sua alma, assim a sua alegria foi íntima e profunda, e dessa os discípulos puderam partilhar.”
“Todas as prerrogativas da nossa Mãe derivam daqui, da sua participação na Páscoa de Jesus. Ela morreu com Ele; ela ressuscitou com Ele. De sexta-feira até a manhã de domingo, Ela não perdeu a esperança: a contemplamos como Mãe das dores, mas, ao mesmo tempo, Mãe repleta de esperança. Por isso, é a Mãe de todos os discípulos, a Mãe da Igreja”, detalhou o Papa.
“A Ela, silenciosa testemunha da morte e da ressurreição de Jesus, peçamos para nos introduzir na alegria pascal”, concluiu o Papa.
Por ACI/EWTN Noticias


EM ROMA

Canonizações de João XXIII e João Paulo II – primeiro briefing com os jornalistas

Concentrar a atenção sobre as figuras espirituais destes dois novos santos – foi desta forma que o P. Federico Lombardi, Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, iniciou o primeiro de vários encontros com os media sobre as canonizações de domingo. Presentes o franciscano P. Giovangiuseppe Califano, postulador da causa de João XXIII e P. Slawomir Oder, postulador para a canonização de João Paulo II. A conferência de Imprensa teve a tradução simultânea para espanhol e inglês do P. Manuel Durantes, da arquidiocese de Chicago nos EUA.
Estes dois sacerdotes apresentaram aspetos fundamentais da vida destes dois santos:
Sobre o Papa João XXIII o P. Califano afirmou que o desejo de santidade de Angelo Roncalli manfestou-se desde criança. Santidade entendida como abandono à providência ele que será para sempre recordado como o Papa Buono, o Papa Bom, que segundo o P. Califano deve-se à sua proximidade e doação de pastor e padre, e à sua enorme cordialidade e obediência. João XXIII que foi um paladino da paz.
Já o P. Slawomir Oder referiu três caraterísticas fundamentais do itinerário de vida de João Paulo II:
Fé simples – húmus para nutrir a fé, no contacto com a gente, com as pessoas. Tinha necessidade da Igreja viva e nutrir-se daquela fé. Profundidade mística – era um homem de Deus que queria encontrar Deus sempre e, por isso, a oração era a sua respiração. Tinha um estilo de vida eucarístico. Não podemos esquecer que o aspeto da Divina Misericórdia e do encontro que teve com a Irmã Faustina e também o facto de ter vivido em duas situações limite, nazismo e comunismo, foram importantes na sua vivência mística. Coragem – a coragem de enfrentar as contrariedades da vida, lendo a história através da intervenção de Deus.
O P.Oder referiu ainda que João Paulo II não tinha um diário espiritual mas escreveu sobre o dom da vida recebido e sentia-se, portanto, devedor da sua própria vida pois a vida era para ele um verdadeiramente dom.
No final da conferência de imprensa o P. Lombardi marcou encontro para o dia de amanhã no Media Center para um briefing só sobre o Papa João XXIII. (RS)



Radio Vaticano

SANTO DO DIA

22 de Abril - São Caio

No livro dos papas da Igreja, encontramos registrado que o papa Caio nasceu na Dalmácia, atual território da Bósnia, de família cristã da nobreza romana, ligada por parentesco ao imperador Diocleciano, irmão do padre Gabino e tio de Suzana, ambos canonizados.
Caio foi eleito no dia 17 de dezembro de 283. Governou a Igreja durante treze anos, num período de longa trégua nas perseguições anticristãs, que já vinham sendo bem atenuadas. Também ocorria uma maior abertura na obtenção de concessões para as construções de novas igrejas, bem como para as ampliações dos cemitérios cristãos. Ele contou com a ajuda de seu irmão, padre Gabino, e da sobrinha Suzana, que se havia consagrado a Cristo.
Antes de ser escolhido papa, os dois irmãos sacerdotes tinham transformado em igreja a casa em que residiam. Lá, ouviam os aflitos, pecadores; auxiliavam os pobres e doentes; celebravam as missas, distribuíam a eucaristia e ministravam os sacramentos do batismo e do matrimônio. Isso porque a Igreja não tinha direito à propriedade, pois não era reconhecida pelo Império.
O grande contratempo enfrentado pelo papa Caio deu-se no âmbito interno do próprio clero, devido à crescente multiplicação de heresias, criando uma grande confusão aos devotos cristãos. A última, pela ordem cronológica, na época, foi a de "Mitra". Esta heresia era do tipo maniqueísta, de origem asiática, pela qual Deus assumia em si a contraposição celeste da luz e da treva. Tal heresia e outras ele baniu por completo, criando harmonia entre os cristãos.
Conforme antigos escritos da Igreja, apesar do parentesco com o imperador o papa se recusou a ajudar Diocleciano, que pretendia receber a sobrinha dele como sua futura nora Segundo se verificou nos antigos escritos, esse teria sido o motivo da ira do soberano ao assinar o severo decreto que mandou matar todos os cristãos, começando pelos três parentes.
Papa Caio morreu decapitado em 22 de abril de 296. A Igreja confirmou a sua santificação e o seu martírio, até pelo fato de Diocleciano ter encerrado por completo as perseguições somente no ano 303.

As suas relíquias foram depositadas primeiro no cemitério de São Calisto. Depois, em 631, foram trasladadas para a igreja que foi erguida no local da casa onde ele viveu, em Roma. A Igreja o reverencia com o culto litúrgico marcado para o dia de sua morte.