segunda-feira, 14 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA

Aquilo que pedimos aos céus quase sempre se encontra em nossas mãos.
William Shakespeare

ANGELUS

Jovens brasileiros entregam símbolos da JMJ a poloneses


Ao final da Missa de Ramos neste domingo, 13, no Vaticano, jovens brasileiros entregaram a jovens poloneses os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. A entrega aconteceu momentos antes da oração mariana do Angelus com o Papa Francisco.
Em suas palavras antes da oração, Francisco saudou as delegações do Rio de Janeiro, cidade sede da JMJ realizada em 2013, e de Cracóvia (Polônia), que sediará o evento em julho de 2016 com o tema “Bem aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia”. Cada delegação estava acompanhada por seu arcebispo, respectivamente Cardeal Orani João Tempesta e Cardeal Stanisław Dziwisz.
O Santo Padre recordou que há 30 anos o Papa João Paulo II confiou a cruz aos jovens, pedindo que eles a levassem a todo o mundo como sinal do amor de Cristo pela humanidade.
“No próximo dia 27 de abril todos teremos a alegria de celebrar a canonização deste Papa, juntamente com João XXIII. João Paulo II, que foi o iniciador das Jornadas Mundiais da Juventude, passará a ser o seu grande patrono; na comunhão dos santos, ele continuará a ser para os jovens do mundo um pai e um amigo”.
Os jovens brasileiros entregaram, então, os símbolos da JMJ aos jovens poloneses. “Peçamos ao Senhor que a Cruz, junto com o ícone de Maria Salus Populi Romani, seja sinal de esperança para todos revelando ao mundo o amor invencível de Cristo”, disse Francisco.
Após a passagem da Cruz, o Papa aproveitou para anunciar que no dia 15 de agosto deste ano ele visitará Daejeon, na República da Coreia, onde se encontrará com os jovens da Ásia em seu grande encontro continental.


Fonte: canção Nova

ESPLANADA DE BLONIA

Definido local da Vigília e encerramento da JMJ 2016


A esplanada de Blonia, em Cracóvia, próximo ao centro histórico da cidade, será o local da Vigília e da Missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude, em 2016.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 11, pelo diretor executivo do Comitê Organizador Local da JMJ polonesa, padre Robert Tirala, durante encontro com os delegados das Pastorais Juvenis de 90 países e 45 movimentos eclesiais. A reunião aconteceu em Sassone di Ciampino, durante o encontro internacional sobre as JMJ. Na ocasião, o sacerdote descreveu o itinerário de preparação rumo a Cracóvia 2016.
“A extensão da área é de quase 100 hectares, mais, portanto, que Copacabana no Rio. Nas anteriores visitas de João Paulo II e de Bento XVI, neste lugar, recebemos quase 2 milhões e meio de pessoas. Trabalhamos para receber em 2016 um número semelhante ou superior de jovens”, explicou.
Para receber tantas pessoas serão ativadas todas as 44 dioceses do país, com as relativas paróquias e disponibilizadas salas, ginásios, escolas, campings, pensões, além de potencializados os meios de transporte, sobretudo em Cracóvia, onde não há metro.
“A organização será também espiritual e envolverá todas as igrejas locais. A formação dos voluntários será, primeiramente, de tipo pastoral e, nesta direção, se voltam também os concursos do logotipo, que já recebeu algumas propostas, e do hino. Enquanto isso já está se pensando em iniciar as inscrições”, destacou padre Robert Tirala.

 

 

Fonte: Canção Nova

INÍCIO DA SEMANA SANTA

Papa celebra Missa de Ramos: “quem sou eu diante de Jesus?”


Papa Francisco celebrou a Missa de Ramos, neste domingo, 13, na Praça São Pedro, iniciando, assim, a Semana Santa no Vaticano. A homilia, realizada na Missa após a bênção dos ramos e a procissão, recordou a Paixão do Senhor e convidou os fiéis a pensarem em sua atitude diante de Jesus.
“É bom que nos façamos uma pergunta: Quem sou eu? Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu diante de Jesus que entra em festa em Jerusalém? Sou capaz de exprimir a minha alegria e louvá-Lo ou ponho-me à distância? Quem sou eu diante de Jesus que sofre?”
O Pontífice citou os diversos personagens presentes no relato da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém: líderes, sacerdotes, fariseus e doutores da Lei. Ele recordou, em particular, a figura de Judas, o traidor que vendeu Jesus por 30 moedas e fingiu amá-Lo para entregá-Lo.
“Sou eu?”, perguntou Francisco, ao longo da homilia, num apelo ao exame de consciência, enquanto lembrava os discípulos que não entendiam nada do que estava acontecendo ou aqueles que aguardavam uma oportunidade para prender Jesus.
A intervenção referiu-se ainda a Pilatos, que “lava as mãos” para não assumir a sua responsabilidade, e à multidão que não sabia se estava numa reunião religiosa, num julgamento ou num circo e para quem era mais divertido humilhar Jesus, como também fizerem os soldados.
O Papa elogiou as mulheres corajosas, que acompanharam sempre Cristo, e José (de Arimateia), o “discípulo escondido” que levou o seu corpo para a sepultura. “Onde está o meu coração? Com qual destas pessoas me pareço? Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana”, concluiu o Papa em sua intervenção.
Na celebração, Francisco utilizou um báculo (cajado) que foi feito e lhe foi oferecido pelos presos da Cadeia de São Remo, na Itália. É muito simples, em madeira de oliveira, tendo ao cimo a cruz e incluindo também o brasão do Papa.
Este domingo corresponde também ao 29º Dia Mundial da Juventude, celebrado este ano na diocese, tendo como tema “Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”. Muitos jovens de várias partes do mundo estiveram presentes na Praça São Pedro com o Papa. Ao fim da celebração, jovens brasileiros entregaram aos jovens de Cracóvia a Cruz da Jornada, confiada à juventude pelo Papa João Paulo II há 30 anos.



Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

14 de Abril

Lidvina ou Liduína, como costuma ser chamada por nós, nasceu em Schiedan, Holanda, em 1380, numa família humilde e caridosa. Ainda criança, recolhia alimentos e roupas para os pobres e doentes abandonados. Até os quinze anos, Liduína era uma menina como todas as demais. Porém, no inverno daquele ano, sua vida mudou completamente. Com um grupo de amigos foi patinar no gelo e, em plena descida da montanha, um deles se chocou violentamente contra ela. Estava quase morta com a coluna vertebral partida e com lesões internas. Imediatamente, foi levada para casa e colocada sobre a cama, de onde nunca mais saiu, até morrer.
Depois do trágico acidente, apareceram complicações e outras doenças, numa seqüência muito rápida. Apesar dos esforços, os médicos declararam que sua enfermidade não tinha cura e que o tratamento seria inútil, só empobrecendo ainda mais a família.
Os anos se passavam e Liduína não melhorava, nem morria. Ficou a um passo do desespero total, quando chegou em seu socorro o padre João Pot, pároco da igreja. Com conversas serenas, o sacerdote recordou a ela que: "Deus só poda a árvore que mais gosta, para que produza mais frutos; e aos filhos que mais ama, mais os deixa sofrer". E pendurou na frente da sua cama um crucifixo. Pediu que olhasse para ele e refletisse: se Jesus sofreu tanto, foi porque o sofrimento leva à glória da vida eterna.
Liduína entendeu que sua situação não foi uma fatalidade sem sentido, ao contrário, foi uma benção dada pelo Senhor. Do seu leito, podia colaborar com a redenção, ofertando seu martírio para a salvação das almas. E disse ao padre que gostaria de receber um sinal que confirmasse ser esse o seu caminho. E ela o obteve, naquela mesma hora. Na sua fronte apareceu uma resplandecente hóstia eucarística, vista por todos, inclusive pelo padre Pot.
A partir daquele momento, Liduína nunca mais pediu que Deus lhe aliviasse os sofrimentos; pedia, sim, que lhe desse amor para sofrer pela conversão dos pecadores e pela salvação das almas. Do seu leito de enferma ela recebeu de Deus o dom da profecia e da cura pela oração aos enfermos. Após doze anos de enfermidade, também começou a ter êxtases espirituais, recebendo mensagens de Deus e da Virgem Maria.
Em 1421, as autoridades civis publicaram um documento atestando que nos últimos sete anos Liduína só se alimentava da sagrada eucaristia e das orações. Sua enfermidade a impossibilitava de comer e de beber, e nada podia explicar tal prodígio. Nos últimos sete meses de vida, seu sofrimento foi terrível. Ficou reduzida a uma sombra e uma voz que rezava incessantemente. No dia 14 de abril de 1433, após a Páscoa, Liduína morreu serena e em paz. Ao padre e ao médico que a assistiam, pediu que fizessem de sua casa um hospital para os pobres com doenças incuráveis. E assim foi feito.
Em 1890, o papa Leão XII elevou santa Liduína ao altar e autorizou o seu culto para o dia da sua morte. A igreja de Schiedan, construída em sua homenagem, tornou-se um santuário, muito procurado pelos devotos que a consideram padroeira dos doentes incuráveis.

Santa Liduína (Lidvina), rogai por nós!