quinta-feira, 10 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA

Deus não será maior se o respeitas, mas tu serás maior se o servires.
Santo Agostinho

CONFIRMAÇÃO NA FÉ

Catecismo da Igreja Católica: grande legado de João Paulo II


Um dos grandes feitos do pontificado do Papa João Paulo II foi a promulgação do Catecismo da Igreja Católica (CIC), em outubro de 1992. Tudo começou em janeiro de 1985, quando ele convocou uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para tratar dos frutos do Concílio Vaticano II na vida da Igreja.
O bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Wilson Angotti, explica que o Concílio Vaticano II, convocado por João XXIII, não determinou a elaboração de um Catecismo, mas sim de um diretório com normas gerais para a formação catequética. Em pouco tempo, viu-se a necessidade e utilidade de um Catecismo visando a formação dos leigos, a fim de ter um laicato maduro e bem preparado.
“Na prática, percebemos que nos últimos cinco séculos os catecismos cumprem a função de ‘popularizar’ as reflexões e concepções dos concílios que os precederam. Assim também, após o Concílio Vaticano II, o Catecismo da Igreja Católica auxilia o Povo de Deus a conhecer e a assimilar as intuições Conciliares”, afirma Dom Wilson, que também é membro da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB.
Por ocasião do Sínodo dos Bispos, no intuito de avaliar os 20 primeiros anos pós Concílio Vaticano II, surgiu no coração dos Padres sinodais o desejo de um Catecismo ou compêndio que abordasse a doutrina católica, servindo de referência para os catecismos ou compêndios a serem preparados em diversos lugares do mundo.
Após o Sínodo, o Papa João Paulo II assumiu para si este desejo e deu início ao trabalho de formulação do Catecismo. Ele confiou ao Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Papa emérito Bento XVI, a responsabilidade de presidir uma Comissão composta por doze cardeais e bispos para preparar um projeto para o Catecismo.
“Em 1986, o Papa João Paulo II nomeou uma comissão composta de cardeais e bispos que durante seis anos trabalharam na elaboração do Catecismo, recebendo milhares de contribuições de bispos do mundo todo e de suas igrejas, de conferências episcopais e de especialistas na educação da fé, gerando uma obra colegial de toda Igreja”.
Na Constituição Apostólica ‘Fidei Depositum‘, para a publicação do Catecismo da Igreja Católica, João Paulo II deixa claro o objetivo da obra. “A aprovação e a publicação do ‘Catecismo da Igreja Católica’ constituem um serviço que o Sucessor de Pedro quer prestar à Santa Igreja Católica, a todas as Igrejas particulares em paz e em comunhão com a Sé Apostólica de Roma: o serviço de sustentar e confirmar a fé de todos os discípulos do Senhor Jesus (cf. Lc 22,32), como também de reforçar os laços da unidade na mesma fé apostólica”.
Analisando o Catecismo em si, como uma obra que apresenta sintética e sistematicamente o conteúdo da fé, Dom Wilson considera que a publicação atingiu seu objetivo. “Porém, considerando que ele é um instrumento a serviço da missão da Igreja e que esta deve conhecer, aprofundar e ensinar o que recebeu do Senhor, podemos dizer que, em relação à sua finalidade, o objetivo do Catecismo vai se concretizando dia a dia, à medida de nosso empenho em realizar nossa missão de anunciar e formar na fé”.
O Catecismo no Brasil
No Brasil, a difusão do Catecismo da Igreja Católica intensificou-se principalmente devido ao Ano da Fé e à Jornada Mundial da Juventude, quando os fiéis demonstraram grande interesse em conhecê-lo melhor.
Para Dom Wilson, o Catecismo não se encerra apenas no campo teórico, pois se trata de um encontro com o Senhor e por meio dele têm-se uma vida cristã esclarecida e consistente. “Considerando que o Catecismo tem em vista favorecer o conhecimento dos conteúdos da fé, podemos dizer que, através dele, Cristo é transmitido”, afirma o bispo.



Por Canção Nova

JDJ 2014

Comissão divulga subsídio para as Jornadas Diocesanas da Juventude

Com o objetivo de auxiliar as dioceses e as comunidades na realização das Jornadas Diocesanas da Juventude (JDJ), foi produzido subsídio pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude e pela coordenação da Pastoral Juvenil Nacional (PJN), disponível para download.
A JDJ será celebrada no dia 13 de abril, Domingo de Ramos, com o tema “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” (Mt 5,3), proposto pelo papa Francisco.
Segundo o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, o subsídio quer ser um apoio aos grupos que atuam na evangelização da juventude.
“Quer contribuir com as dioceses e comunidades eclesiais de todo o Brasil para que possam dar continuidade ao espírito da JMJ, promovendo o aprofundamento do tema, trazendo reflexões e propostas para concentrações com os jovens”, explicou o bispo.

Propostas
O subsídio apresenta sugestões metodológicas para encontros de preparação dos grupos, como a realização de Vigília Eucarística, roteiro de encontro, leitura orante da Bíblia, momento mariano, cine debate, caminhada celebrativa, entre outros. Também indica atividades para a celebração da JDJ em nível diocesano.
De acordo com a organização, a Jornada tem a proposta de “fazer a pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações”.
No Brasil, a JDJ está inserida dentro das atividades da Campanha da Fraternidade, buscando ser realizada em sintonia com as reflexões propostas pela CNBB. A CF 2014 traz como tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou”.


Fonte: CNBB

NA POLÔNIA

Polônia inaugura museu que conta a vida de João Paulo II

Um novo museu na Polônia oferece aos visitantes uma chance deles verem como é andar nos passos de um santo - ou pelo menor olhar para as meias pretas que ele usava em viagens.
Com a elevação do papa João Paulo II à santidade, o que vai ocorrer no final deste mês, sua cidade natal, Wadowice, no sul da Polônia, comemora com a inauguração de uma instalação multimídia para mostrar aos fiéis a vida de Karol Wojtyla. A obra custou 6,2 milhões de euros.
O museu foi inaugurado nesta quarta-feira em Wadowice, onde Wojtyla nasceu em 18 de maio de 1920. O local documenta a vida de João Paulo II desde a sua juventude como filho de um oficial do exército até o sacerdócio e os 26 anos do papado que o levou à santidade.
O museu dispõe de itens pessoais, como os tênis e as meias que Wojtyla utilizava em suas caminhadas e passeios de caiaque, os seus óculos de sol, uma garrafa de água de plástico, fotos de família e do oratório onde ele rezava quando criança.
Também está incluída a pistola 9mm Browning HP que Mehmet Ali Agca usou na tentativa de assassinar o papa em 13 de maio de 1981. Ao lado da arma há uma foto do encontro de Wojtyla com Agca, quando João Paulo foi lhe conceder perdão no presídio, e uma réplica da bala que feriu o pontífice.
O padre Dariusz Ras, diretor do museu, disse à Associated Press que espera que a nova exposição - que conta com a exibição de discursos e vídeos, além da reconstituição da casa onde Wojtyla nasceu - seja atrativa para uma nova geração de fiéis. "A ideia é de que a exposição em sua terra natal mostre o papa ao longo de toda sua vida de uma forma que seja melhor para os mais jovens", disse Ras.
O papa Francisco irá canonizar João Paulo II em 27 de abril no Vaticano.



Fonte: Exame.com

VIOLÊNCIA NA SÍRIA

Papa expressa dor profunda por morte de padre na Síria

O papa Francisco falou nesta quarta-feira do seu profundo pesar pelo assassinato de um padre holandês na Síria e renovou apelo pelo fim da violência no país árabe.
Frans van der Lugt, um jesuíta como o pontífice, vivia na Síria desde a década de 1970 e se tornara muito conhecido por sua recusa em abandonar os cristãos que permaneciam na cidade de Homs, que está controlada por rebeldes e sob bloqueio das forças governamentais. Ele foi surrado e alvejado por homens não identificados, na segunda-feira, no monastério onde vivia.
"Sua morte brutal me encheu com profunda dor e me fez pensar novamente nas muitas pessoas que sofrem e morrem naquele país torturado, minha amada Síria, que já está há muito tempo enredada num conflito sangrento, que continua a acarretar morte e destruição", disse o papa na sua audiência semanal.
"Do fundo do coração, peço a todos vocês que se juntem à minha oração pela paz na Síria e na região, e envio um apelo preocupado àqueles responsáveis na Síria e na comunidade internacional: abaixem as armas, acabem a violência! Chega de guerra! Chega de destruição!" Os cristãos compunham cerca de 10 por cento da população síria até 2011, ano em que teve início uma guerra civil que já matou mais de 150 mil pessoas e fez um terço dos sírios fugirem. A minoria cristã tradicionalmente apoia o presidente Bashar al-Assad, e por isso tem sofrido ataques de rebeldes.



Fonte: Exame.com

HOMILIA DO PAPA

Papa alerta sobre perigo da ditadura do pensamento único


Na Missa desta quinta-feira, 10, Papa Francisco falou da “ditadura” do pensamento único. Segundo o Santo Padre, esta é uma problemática existente ainda hoje, que mata a liberdade dos povos e das consciências, sendo necessário rezar e vigiar.
Deus promete a Abraão que o tornará pai de multidões de nações, mas ele e sua descendência deverão observar a aliança com Deus. A homilia do Papa partiu da Primeira Leitura do dia para explicar o fechamento dos fariseus à mensagem de Jesus. O erro deles, segundo Francisco, foi pensar que tudo se resolveria com a observância dos mandamentos, mas estes não são uma “lei fria”, mas sim indicações que ajudam a não errar no caminho para encontrar Cristo.
Segundo Francisco, esse fechamento da mente e do coração não dá lugar a Deus, somente ao pensamento próprio. Isso impossibilita acolher a mensagem de novidade trazida por Jesus. Trata-se de um pensamento que não está aberto ao diálogo, à possibilidade de que Deus fale e diga como é o seu caminho.
“Este povo não tinha escutado os profetas e não escutava Jesus. É algo mais que uma simples teimosia, é a idolatria do próprio pensamento. ‘Eu penso assim, isto deve ser assim e nada mais’. Este povo tinha um pensamento único e o queria impor ao povo de Deus, por isso Jesus o repreendeu”.
O Papa destacou que, no século passado, as ditaduras do pensamento único mataram muita gente, e, ainda hoje, existe essa idolatria. É a mesma coisa que acontecia antigamente: pegam-se pedras para apedrejar a liberdade dos povos, das consciências, da relação do povo com Deus e, novamente, Jesus é crucificado.
“A exortação do Senhor diante dessa ditadura é a mesmo de sempre: vigiar e rezar, não ser bobo, não comprar coisas que não servem e ser humilde, rezar para que o Senhor sempre nos dê a liberdade do coração aberto para receber a Sua Palavra, que é promessa, alegria e aliança! E com essa aliança seguir adiante”.



Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

10 de Abril

Madalena Gabriela Canossa nasceu no dia 1º de março de 1774 na cidade italiana de Verona, que pertencia à sua nobre e influente família. Seu pai faleceu quando tinha cinco anos. Sua mãe abandonou os filhos para se casar novamente. As crianças foram entregues aos cuidados de uma péssima instituição e Madalena adoeceu várias vezes. Por essas etapas dolorosas, Deus a guiou por estradas imprevisíveis.
Aos dezessete anos, desejou consagrar sua vida a Deus e por duas vezes tentou a experiência do Carmelo. Mas sentiu que não era esta a sua vida. Retornou para a família, guardando secretamente no coração a sua vocação. No palácio, aceitou a administração do vasto patrimônio familiar, surpreendendo a todos com seu talento para os negócios. Entretanto, nunca se interessou pelo matrimônio.
Os tristes acontecimentos do século, políticos, sociais e eclesiais, marcados pelas repercussões da Revolução Francesa, bem como as alternâncias dos vários imperadores estrangeiros na região italiana, deixavam os rastros na devastação e no sofrimento humano, enchendo a sua cidade de pobres e menores abandonados.
Em 1801, duas adolescentes pobres e abandonadas pediram abrigo em seu palácio. Ela não só as abrigou como recolheu muitas outras. Pressentiu que este era o caminho do espírito e descobriu no Cristo Crucificado o ponto central de sua espiritualidade e de sua missão. Abriu o palácio dos Canossa e fez dele não uma hospedaria, mas uma comunidade de religiosas, mesmo contrariando seus familiares.
Sete anos depois, superou as últimas resistências de sua família, deixando em definitivo o palácio. Madalena foi para o bairro mais pobre de Verona, para concretizar seu ideal de evangelização e de promoção humana, fundando a congregação das Filhas da Caridade, para a formação de religiosas educadoras dos pobres e necessitados. Seguindo o exemplo de Maria, a Mãe Dolorosa, ela deixou que o espírito a guiasse até os pobres de outras cidades italianas. Em poucos anos as fundações se multiplicaram, e a família religiosa cresceu a serviço de Cristo.
Madalena escreveu as Regras da Congregação das Filhas da Caridade em 1812, as quais, após dezesseis anos, foram aprovadas pelo papa Leão XII. Mas só depois de várias tentativas mal-sucedidas Madalena conseguiu dar andamento para a Congregação masculina, como havia projetado inicialmente. Foi em 1831, na cidade de Veneza, o primeiro oratório dos Filhos da Caridade para a formação cristã dos jovens e adultos.
Ela encerrou sua fecunda existência terrena numa Sexta-Feira da Paixão. Morreu em Verona, assistida pelas Filhas, no dia 10 de abril de 1835. As congregações foram para o Oriente em 1860. Atualmente, estão presentes nos cinco continentes e são chamados de irmãs e irmãos canossianos. Em 1988, o papa João Paulo II proclamou-a santa Madalena de Canossa, determinando o dia de sua morte para seu culto litúrgico.

Santa Madalena de Canossa, rogai por nós!