sexta-feira, 4 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA


O amor e a paz são possibilidades reais que vivem dentro de cada um de nós.
Mary Caroline Richards

PEREGRINAÇÃO DE SANTO ANTÔNIO 2014

A Paróquia de Santo Antônio já transpira o bom odor da Festa de Santo Antônio que se realizará em Junho deste ano. E hoje, o Padre Hipolito juntamente com os peregrinos (Dona Marilene, Dona Jací, Gerlandia e o casal Zilmar e Célia) que vieram de Marcelino Vieira/RN, se encontrarão com os FILHOS AUSENTES que residem em São Paulo para celebrar a Santa Missa na Igreja de Santo Antônio no Brás as 19h30, em Ação de Graças a todos os filhos ausentes que ali residem. Este será um momento de reencontro, fé e devoção ao nosso querido e amado Padroeiro Santo Antônio.
Sintam-se convidados e que a simplicidade e fidelidade de Santo Antônio nos leve aos braços de Cristo!

Que Deus vos abençoe e vos proteja!

HOMILIA DO PAPA

Não tenham medo das perseguições, pede Papa em homilia


Quando se anuncia o Evangelho, vai-se ao encontro das perseguições. Foi o que afirmou o Papa Francisco, na Missa desta sexta-feira, 4, na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou que hoje, talvez, haja mais mártires que nos primeiros tempos da Igreja, e exortou os fiéis a não terem medo de incompreensões e perseguições.
O coração dos ímpios que se afastam de Deus querem apropriar-se da religião. Papa Francisco desenvolveu a homilia partindo do trecho do Livro da Sabedoria, na Primeira Leitura. Ele observou que os inimigos de Jesus preparam-lhe armadilhas, porque Ele se opunha às suas ações. Em toda a história da salvação, os profetas foram perseguidos, lembrou Francisco
“O Evangelho de hoje é claro, não? Jesus se escondia, nesses últimos dias, porque ainda não tinha chegado a Sua hora, mas Ele sabia qual seria o Seu fim. Ele foi perseguido desde o início. Recordemos quando, no começo de Sua pregação, Ele volta ao Seu país, vai à sinagoga e prega; logo depois de uma grande admiração, as pessoas começam a dizer: ‘Mas este sabemos de onde é. Este é um de nós. Mas com que autoridade vem nos ensinar? Onde estudou?’”, lembrou o Papa.
Isso acontecia, segundo explicou Francisco, porque Jesus saía e fazia sair daquele ambiente religioso fechado, daquela gaiola. O Papa prosseguiu dizendo que o profeta luta contra as pessoas que engaiolam o Espírito Santo; são perseguidos ou incompreendidos, deixados de lado. E essa situação não terminou com a Morte e Ressurreição de Cristo, mas continuou na Igreja. Como exemplo, o Papa citou a vida dos santos, que foram submetidos a tantas perseguições e incompreensões, porque foram profetas.
“Todas as pessoas que o Espírito Santo escolhe para dizer a verdade ao povo de Deus sofrem perseguições. E Jesus é justamente o modelo, o ícone. Ainda hoje, os cristãos são perseguidos. Ouso dizer que há tantos ou mais mártires agora do que nos primeiros tempos, porque a esta sociedade mundana, a esta sociedade um pouco tranquila, que não quer problemas, dizem a verdade, anunciam Jesus Cristo”.
Francisco recordou a situação de tantos cristãos que vivem em países nos quais é proibido manifestar a fé. Ele contou que um católico que mora em um desses países lhe disse que não se pode rezar juntos, somente sozinho e escondido. Para celebrar a Eucaristia, fingem que estão em uma festa de aniversário e ali celebram o sacramento e, quando vêem os policiais chegarem, escondem tudo e continuam com a festa.
Essa história de perseguição, segundo o Papa, é o caminho daqueles que seguem o Senhor, um caminho que termina sempre como Ele: com a Ressurreição, mas passando pela cruz. O Santo Padre dirigiu seu pensamento ao padre Matteo Ricci, evangelizador na China, que não foi compreendido, mas obedeceu como fez Jesus.
“Sempre existirão perseguições, incompreensões! Mas Jesus é o Senhor e este é o desafio e a cruz da nossa fé! Que o Senhor nos dê a graça de seguir pelo seu caminho mesmo se isso acontece com a cruz das perseguições”.


 Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

04 de Abril

Isidoro, o mais novo de quatro irmãos, nasceu em 560, em Sevilha, capital da Andaluzia, numa família hispano-romana muito cristã. Seu pai, Severiano, era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo. Como fruto, colheu a alegria de ter quatro deles: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina, elevados à veneração dos altares da Igreja.
Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, tendo na figura do irmão mais velho, Leandro, o pai que falecera cedo. Diz a tradição que logo que ingressou na escola o menino tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores, mas rapidamente superou tudo com a ajuda da Providência Divina. Formou-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico, e ordenou-se sacerdote. 
Tudo isso contribuiu muito para que trabalhasse na conversão dos visigodos arianos, a começar pelo próprio rei. Isidoro também foi o responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Tornou-se arcebispo e sucedeu a seu irmão Leandro, em Sevilha, durante quase quatro décadas. Logo no início do seu bispado, Isidoro organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecidas bibliotecas e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem seus tempos livres ao estudo e às boas leituras.
Depois, retirou-se para um convento, onde poderia praticar suas obrigações religiosas e também se dedicar intensamente aos estudos. Por seus profundos conhecimentos, presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633, do qual saíram leis muito importantes para a Igreja, de modo que a religiosidade se enraizou no país. Por isso foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja" da Idade Média.
Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados, isso todos os dias. No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu.
Ele nos deixou uma obra escrita sobre cultura, filosofia e teologia considerada a mais valorosa do século VII. Nada menos que uma enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada Etimologias, considerada o primeiro dicionário escrito, um livro com a biografia dos principais homens e mulheres da Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo que mais lhe agradava.
Dante Alighieri cita Isidoro de Sevilha em seu livro A divina comédia, no capítulo do Paraíso, onde vê "brilhar o espírito ardente" nesse teólogo. Em 1722, o papa Bento XIV proclamou santo Isidoro de Sevilha doutor da Igreja, e seu culto litúrgico confirmado para o dia de sua morte.

Santo Isidoro de Sevilha, rogai por nós!