segunda-feira, 31 de março de 2014

VATICANO

Papa confirma brasileiro à frente de dicastério no Vaticano

O papa Francisco ratificou o cardeal brasileiro João Braz de Aviz como prefeito regional da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, cargo que ocupa desde 2011, informou o Vaticano neste sábado em nota oficial.
O pontífice também nomeou vários novos membros para este dicastério da igreja católica, entre eles o arcebispo de Porto Alegre, dom Jaime Spengler.
O Vaticano divulgou que o papa também confirmou como prefeito regional do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso o cardeal francês Jean-Louis Tauran, e como presidente do Pontifício Conselho para a Cultura o cardeal italiano Gianfranco Ravasi. Para membro deste último dicastério, Francisco nomeou mais um brasileiro, dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte.


Fonte: Exame.com

JP II BEATO

Recorde como foi a beatificação de João Paulo II

Apenas seis anos após a sua morte, o Papa João Paulo II tornou-se beato. A beatificação aconteceu em Roma, em  1º de maio de 2011, em cerimônia presidida pelo então Papa Bento XVI, hoje Papa emérito. A data teve significado especial, já que foi o Domingo da Divina Misericórdia, festa litúrgica instituída por João Paulo II.
Cerca de 1 milhão e meio de fiéis compareceram à Praça São Pedro para o momento tão esperado: reconhecer como beato aquele que, por quase 27 anos, esteve à frente da Igreja Católica.
            “E o dia esperado chegou! Chegou depressa, porque assim aprouve ao Senhor: João Paulo II é beato! João Paulo II é beato pela sua forte e generosa fé apostólica”, declarou Bento XVI na ocasião.
Aquele dia foi a primeira vez, após mil anos, que um Papa proclamava beato seu predecessor. Na Missa de beatificação, o Santo Padre usou a casula e a mitra que pertenciam a João Paulo II, bem como o cálice que ele usou nos últimos anos de seu pontificado.
Um aspecto que chamou à atenção os fiéis foi o tempo levado para que João Paulo II chegasse aos altares: apenas seis anos. Segundo as regras da Igreja, é preciso esperar cinco anos após a morte para iniciar uma causa de beatificação.
Mas em 1983, o próprio João Paulo II tornou possível uma dispensa deste período de 5 anos para iniciar alguns processos considerados “claros”.
Na homilia no dia da beatificação, Bento XVI recordou que, já no dia do funeral, os fiéis veneravam João Paulo II e sentiam sua santidade. “Por isso, quis que a sua Causa de Beatificação pudesse, no devido respeito pelas normas da Igreja, prosseguir com discreta celeridade. E o dia esperado chegou!”.
E a beatificação foi possível graças ao reconhecimento de um milagre alcançado por intercessão de João Paulo II. Ficou comprovado que a cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre Normand do Mal de Parkinson aconteceu por intercessão dele.


Fonte: Canção Nova

NO BRASIL

Todas as igrejas tocarão sinos na canonização de Anchieta


O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) convoca todas as Igrejas do país para que toquem os sinos, no dia 2 de abril, às 9 horas da manhã, por ocasião da canonização do beato José de Anchieta.
Em carta, enviada aos bispos, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner, explica que será um “gesto de alegria, gratidão e comunhão por estar inscrito entre os santos, o Apóstolo do Brasil”.
Durante a 52ª Assembleia Geral da CNBB, que acontecerá em Aparecida (SP), será celebrada Missa em ação de graças pela canonização do beato, no dia 4 de maio, às 8h, no Santuário Nacional de Aparecida.
Celebrações por onde Anchieta passou
O arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, convidou o clero da arquidiocese para acolher a canonização com manifestações de “júbilo e ação de graças a Deus”, pedindo que os sinos toquem, todos juntos, às 14h, por cinco minutos, ao menos. No domingo, dia 6, haverá procissão saindo do Pátio do Colégio, às 10h15, em direção à Catedral da Sé, onde será celebrada Missa solene às 11h.
Em Salvador (BA), o arcebispo local e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, celebrará uma Missa, às 18h, na Catedral Basílica.
Na arquidiocese de Vitória do Espírito Santo (ES) haverá Missa na catedral metropolitana, às 18h do dia 2, presidida pelo arcebispo local, Dom Luiz Mancilha Vilela. Às 20h, a comunidade Shalom apresenta o musical “Anchieta para todas as tribos”. No domingo, dia 6, duas Missas estão marcadas. Às 9h30, na paróquia Beato José de Anchieta, em Serra (ES), e às 16h, no pátio do Santuário de Anchieta (ES).
O arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ), cardeal Orani João Tempesta, presidirá uma Missa em ação de graças na Catedral Metropolitana de São Sebastião, no dia 2 de abril, às 18h.
História do Apóstolo do Brasil
O padre José de Anchieta nasceu em 19 de março de 1534, nas ilhas Canárias, Espanha. Seu primeiro contato com os jesuítas foi quando estudava filosofia na universidade de Coimbra, Portugal. Em 1551, Anchieta entrou na Companhia de Jesus.
A missão no Brasil começou em 1553, quando, ainda noviço, aos 19 anos, desembarcou em Salvador (BA) para trabalhar com padre Manuel da Nóbrega e outros missionários.
A fundação da cidade de São Paulo está relacionada à primeira Missa celebrada na missão de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554, festa litúrgica da Conversão do apóstolo São Paulo. Ali, os jesuítas fundaram um colégio, o primeiro da Companhia de Jesus na América Latina.
Outros elementos são marcantes na história do beato José de Anchieta, no Brasil. Ele ensinou a língua portuguesa aos filhos de índios e de portugueses; aprendeu a língua indígena; escreveu gramática, catecismo, peças de teatro e hinos na língua dos índios, além de outras obras em português, latim, tupi e guarani; participou de negociações de paz em conflitos entre índios e portugueses; fundou outro colégio no Rio de Janeiro, no qual foi reitor; foi responsável por outras missões; provincial dos jesuítas no Brasil; e escreveu muitos relatos sobre a missão e particularidades da terra e do povo brasileiros.
José de Anchieta morreu em 9 de junho de 1597, em Reritiba, cidade fundada por ele no Espírito Santo que futuramente recebeu o nome de Anchieta.
O título de “Apóstolo do Brasil” foi dado pelo prelado do Rio de Janeiro, Dom Bartolomeu Simões Pereira, durante a homilia do funeral.


Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

31 de Março

Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália. Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã.
No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por toma-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual.
Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046.
Imediatamente, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido. Um homem cego recuperou a visão em Parma por ter rezado por sua intercessão. Outros milagres se sucederam e os moradores da cidade recusaram-se a entregar o corpo para que as autoridades religiosas o trasladassem ao convento. Foi necessário que o próprio imperador interviesse. Henrique III levou as relíquias para a Catedral de Spira. A igreja, antes dedicada a São João Evangelista, passou a ser chamada de São Guido, ou Wido, ou ainda Guy, como ele era também conhecido.
A história de São Guido é curiosa no que se refere à sua atuação religiosa. Ele é o responsável pela nova teoria musical litúrgica. Desejava ser apenas um monge solitário, sua vocação original, mas nunca pode exerce-la na sua plenitude, teve que interromper esta condição a pedido de seus superiores, devido ao dom de músico apurado, talento que usou voltado para a fé. Quando pensou que poderia morrer na paz da solidão monástica, não conseguiu, mas foi para a Casa do Pai, já gozando a fama de santidade.

São Guido, rogai por nós!