quarta-feira, 12 de março de 2014

MENSAGEM DO DIA



Vale a pena dedicar-nos à causa de Cristo. Ele quer corações valentes, generosos e decididos.
João Paulo II

JMJ 2016

Divulgadas datas da JMJ 2016 e da pré-jornada das dioceses


A Comissão de preparativos para a Jornada Mundial da Juventude 2016 (JMJ),  divulgou a data oficial do evento. Os poloneses receberão em Cracóvia, jovens de todo o mundo nos dias 26 a 31 de julho. Foi definida também a data da “pré-jornada”, que será realizada nos dias 20 a 25 de julho e recebeu o nome de “Jornadas das Dioceses”.
O Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz, havia divulgado anteriormente que a JMJ teria início no dia 25 de julho, porém, as novas datas foram ajustadas com os dias da pré-jornada.
Na terça-feira, 26 de julho, será realizada a cerimônia de abertura, o chamado Festival da Juventude. De quarta-feira, 27, a sexta-feira, 29 de julho, as catequeses. Na quinta-feira, 28, está prevista a acolhida do Papa, e na sexta-feira à noite, 29 haverá a Via-Sacra.

No Sábado, 30, será realizada a vigília, e no domingo, 31,  a Missa de encerramento com o envio e o anúncio da próxima edição internacional da JMJ.
A Comissão, por meio do site oficial,  informa que são esperados mais de  2 milhões de jovens. Para as “Jornadas das Dioceses” a expectativa é de 300 mil jovens percorram as 43 dioceses do país.
O país sede da Jornada Mundial da Juventude 2016 foi anunciado pelo Papa Francisco no dia 28 de julho de 2013, na Missa de Encerramento da JMJ,  no Rio de Janeiro.


Fonte: Canção Nova

IGREJA CATÓLICA

Acesso dos divorciados à comunhão é um desafio de Francisco

De maneira "prudente, mas audaz", segundo ele, e um pouco lenta para os desejosos de mudanças rápidas, Francisco realizou em seu primeiro ano de pontificado reformas importantes, e estuda uma maior presença da mulher na igreja e analisa o espinhoso tema do acesso dos católicos divorciados à comunhão.
O papa Francisco tem seu olhar voltado para o Sínodo de Bispos que será realizado no final de ano no Vaticano. A reunião abordará os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização no mundo atual, um dos pontos mais delicados do seu pontificado.
Recentemente, o papa expressou sua preocupação pela família, que, para ele, atravessa uma crise muito séria.
"É difícil formar uma família. Os jovens casam-se pouco, há muitas famílias separadas nas quais o projeto de vida comum fracassou, os filhos sofrem muito: temos de dar uma resposta, mas para isso é preciso refletir muito profundamente", disse o pontífice no começo desse mês ao jornal "Corriere della Sera".
Os bispos de todo o mundo também analisarão no Sínodo a admissão aos sacramentos dos católicos divorciados que voltaram a se casar e não podem comungar. Até agora, de acordo com o Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, essa proibição é "lei divina", ou seja, transcende o âmbito das leis eclesiásticas e nem mesmo a igreja pode modificar.
O cardeal alemão Walter Kasper, presidente emérito do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, é a favor de que divorciados possam comungar, embora defenda que essa abertura não seja generalizada. Para ele, ela deve ser limitada aos que "querem viver com a Igreja e admitam e lamentem ter cometido um erro em seu primeiro casamento".
No entanto, o cardeal Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, é contrário a essa abertura.
Francisco insiste na linha que a igreja mantém há anos: que não se deve "condenar", mas "acompanhar" as pessoas que fracassaram em seu casamento. A igreja se mostra dividida, daí a importância do sínodo.
Outro desafio do pontificado é a maior presença da mulher na estrutura da igreja. Francisco já afirmou que elas têm que ter um papel maior e que é necessária a figura feminina com mais consideração nos lugares onde são tomadas "as decisões importantes". No entanto, essa maior presença não representa a abertura das portas do sacerdócio para as mulheres.
Na mesma linha que os antecessores, Francisco rejeitou que as mulheres possam chegar ao sacerdócio e de maneira definitiva disse: "a igreja falou e disse "não", essa porta está fechada".
Francisco tem que enfrentar também outro tema importante como uma maior colegialidade na Igreja, ou seja a relação entre a Cúria e os episcopados nacionais, um dos pontos que ficaram sem resolução na era de Bento XVI.
Vários bispos consideram que é preciso estimular o governo comum da Igreja e aumentar as atribuições das conferências episcopais, enquanto na cúria vaticana são muitos os que pensam que deve prevalecer o governo central da igreja.
O caminho rumo à colegialidade é longo e, segundo o teólogo heterodoxo Hans Kung, Roma continua exibindo uma Igreja forte, absolutista, que reúne em suas mãos os poderes (legislativo, executivo e judiciário), e que não leva em conta a universalidade.
São muitos os temas para tratar. Francisco deve prosseguir com o desenvolvimento do Concílio Vaticano II, estimular o ecumenismo e as relações com judeus e muçulmanos.
Outro desafio é a escassez de vocações e a diminuição de sacerdotes. Diante deste problema tornou-se importante discutir o celibato dos padres católicos. Mas parece que os tempos ainda não estão maduros para sua abolição. O secretário de Estado ("primeiro-ministro" do Vaticano), o cardeal Pietro Parolin, acredita que o celibato "não é um dogma" e que pode ser discutido.
O papa deve prosseguir também as negociações com os lefebvrianos, que suscitaram uma ruptura em 1988 ao ordenar a quatro bispos sem a permissão do pontífice e que não reconhecem o Concílio Vaticano II.
Neste ano, Francisco já deu um grande passo para a reforma das instituições financeiras da Santa Sé, ao criar uma Secretaria de Economia, que se ocupará de tramitar todas as atividades econômicas e administrativas do Vaticano.
Além disso, um mês após ser eleito papa, ele nomeou um conselho de oito cardeais para reformar a Cúria romana após o escândalo Vatileaks. Por enquanto, os cardeais seguem trabalhando e se desconhece a sua profundidade.


Fonte: Exame.com

3° DIA DOS EXERCÍCIOS ESPIRITUAIS

Cúria Romana reflete sobre os perigos da ideologia econômica


Os Exercícios Espirituais para o Papa e Cúria Romana seguiu para o seu terceiro dia, nesta terça-feira, 11, na casa Divin Maestro (Divino Mestre), em Ariccia, a cerca de 40 quilômetros de Roma.
O pregador do retiro monsenhor Angelo De Donatis, durante sua colocação, destacou a beleza da criatura humana que está destinada a desfazer-se se o amor misericordioso que Deus dá aos homens não lhes penetrar em profundidade.
Monsenhor Donatis também se referiu à passagem do encontro de Jesus com o endemoninhado, narrada por São Marcos (5, 1-20).
“Um episódio que, pela reação dos proprietários dos porcos, nos aproxima do que acontece hoje no mundo. De fato, ninguém, narra São Marcos, deu-se conta daquele jovem que, libertado do demônio, voltava à vida, porque estavam mais preocupados com o dano econômico provocado pela morte daqueles dois mil porcos, a ponto de expulsarem Jesus, o qual se retirou sem dizer nada. Efetivamente, uma ideologia econômica impediu que aqueles homens encontrassem Jesus”, explicou.
De acordo com o pregador, diante da ideologia econômica pagã, põe-se a religião. “Jesus expulsa o demônio. E o homem encontra-se livre, libertado por Cristo. Não tem medo, está livre do medo. Deus o salvou. E o salvou não porque tivesse feito algo de extraordinário, mas porque tinha chegado ao amor misericordioso de Deus”.
Monsenhor Donatis considera que para chegar a esse amor é necessária a ajuda do Espírito Santo. “Sem Ele seria impossível”, disse. “De fato, não servem as nossas obras para chegar a Deus. O necessário é a essencialidade do amor em Cristo”, completou.
Outra afirmação do pregador se deu em torno da Carta de São Paulo aos Efésios (2, 1-10). Segundo ele, a tarefa dos católicos não é mostrar ao mundo o que a Igreja faz, o que fazem os padres, os cristãos, mas mostrar o que Deus faz por meio deles. Quando, segundo disse, ao invés, se coloca em primeiro plano o empenho, as obras, corre-se o risco de tornarem-se mundanos.
“Portanto, devemos libertar-nos da tentação de querer sempre fazer algo esquecendo que, na realidade, fomos salvos gratuitamente. Hoje é muito difusa essa fome de aparecer com nossas obras. Mas a verdadeira ‘boa obra’ é Cristo”, observou.
Neste sentido, o pregador propôs aos católicos uma reflexão: “como é possível que as pessoas, vendo o volume de trabalho e obras que a Igreja realiza, não louvam o Senhor? Evidentemente, algo não está certo”.
“Portanto, não se deve continuamente buscar aplausos, nem alimentar invejas clericais. A pastoral moderna é em boa parte um esforço do fazer, na realidade, tudo deveria brotar como fruto do Espírito Santo”, salientou.


Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

12 de Março

Luís Orione nasceu no dia 23 de junho de 1872, em Pontecuore, Itália. A família era pobre e honesta, de trabalhadores rurais. Sua mãe foi uma sábia e exemplar educadora que lhe serviu como modelo, mais tarde. Ao sair da adolescência aspirava ser sacerdote. Com o apoio da família entrou no Oratório salesiano em Turim, cujo fundador João Bosco, depois venerado pela Igreja, ainda estava vivo. O fundador dedicou ao jovem Orione grande estima e lançou no seu coração a semente da futura vocação.
Luís Orione fez o ginásio no Oratório salesiano, mas concluiu os estudos de filosofia e teologia no seminário da sua cidade natal. Em 1892, ainda seminarista fundou duas escolas para crianças e jovens. Sua ordenação sacerdotal foi em 1895 e desde então se dedicou com ardor à ação pastoral e a obra em favor dos necessitados.
Se, São João Bosco foi o exemplo para a educação dos jovens, para as obras de caridade o foi São José Benedito Cottelengo. Incansável, Luís Orione, viajou por toda a Itália, várias vezes, pedindo donativos e ajuda material para as suas múltiplas obras de caridade. Ele foi um dócil instrumento nas mãos da Divina Providência, para aliviar as necessidades e os sofrimentos humanos.
Em 1908, Luís Orione ajudou a socorrer as numerosas vítimas do terrível terremoto que sacudiu a região da Sicília e Calábria, na Itália. A pedido do Papa Pio X ficou lá por três anos. Em 1915, fundou uma congregação religiosa, a Pequena Obra da Divina Providência, para dar atendimento aos pobres, trabalhadores humildes, aos doentes, aos necessitados, enfim, aos totalmente esquecidos pela sociedade. Ele também foi o fundador da Congregação dos Padres Orionitas, das Irmãzinhas Missionárias da Caridade, das Irmãs Sacramentinas e dos Eremitas de Santo Alberto, nessas duas últimas admitindo inclusive religiosos cegos.
Luís Orione plantou bem a semente, pois logo se tornaram árvores espalhando raízes em diversos paises. As Congregações dos Filhos da Divina Providência e das Irmãs passaram a atuar em vários países da Europa, das Américas e da Ásia. Possuem milhares de Casas ou Instituições dos mais variados tipos, sobretudo no setor assistencial e educativo. No Brasil, onde estão desde 1914, mantêm várias casas de órfãos, de excepcionais, abrigos para velhos e hospitais. A obra da Divina Providência foi e continua sendo mantida exclusivamente por esmolas e doações.
Faleceu consumido pelas fadigas apostólicas, com sessenta e oito anos de idade, na cidade de San Remo, Itália, no dia 12 de Março de 1940.
O Papa João Paulo II no ano 2004, em Roma, proclamou a canonização do humilde sacerdote Luís Orione, que viveu como o gigante apóstolo da caridade, pai dos pobres, singular benfeitor da Humanidade sofredora e aflita.

São Luís Orione, rogai por nós!