quinta-feira, 6 de março de 2014

MENSAGEM DO DIA


Tua fraqueza pertence ao Senhor; os outros esperam tua alegria.
São Francisco de Assis

IGREJA CATÓLICA

Arquidiocese se prepara para canonização de Anchieta

O cardeal-arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, está só aguardando a definição da data de canonização do Beato Padre José de Anchieta para acertar uma série de comemorações, na arquidiocese, em homenagem ao missionário jesuíta que, ao lado do Padre Manoel da Nóbrega, foi um fundadores da cidade, no Pátio do Colégio.
"O papa Francisco assinará o decreto de canonização no início de abril, portanto daqui a um mês, mas ainda não sabemos em que dia isso será feito", disse d. Odilo, neta quarta-feira, 5, em entrevista convocada para a abertura da Campanha da Fraternidade.
O cardeal se reunirá nesta quinta-feira, 6, com o clero para planejar a celebração. "Vou mandar tocar os sinos de todas as igrejas na mesma hora para manifestar a nossa alegria", adiantou.
A festa pela canonização de Anchieta, que foi declarado beato por João Paulo II em 1980 e agora será proclamado santo, envolverá a sociedade civil e instituições que, como a Fundação Padre Anchieta (Rádio e TV Cultura), estão ligadas a seu nome. Haverá um ato público com a presença de autoridades civis e religiosas. As comemorações se realizarão em diversas etapas e em várias cidades.
"Estamos envolvidos na canonização há bastante tempo, eu e todos os bispos brasileiros", observou o cardeal de São Paulo, lembrando que no ano passado os participantes da assembleia geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviaram uma petição a Francisco, com um apelo para que Anchieta fosse declarado santo logo. A opção por um decreto, em vez de uma solenidade na Praça de São Pedro, no Vaticano, foi do papa.
Sobre o lançamento da Campanha da Fraternidade, cujo tema na quaresma de 2014 é Fraternidade e Tráfico Humano, d. Odilo afirmou que a exploração da pessoa é uma realidade aviltante que não está tendo suficiente atuação das autoridades. "Temos no Brasil delitos perversos que só se pode combater, se tivermos grande consciência social", advertiu.
O texto-base da Campanha da Fraternidade enumera quatro tipos de exploração da pessoa: exploração no trabalho, tráfico de órgãos, exploração sexual e exploração do trabalho de crianças e adolescentes. Entre as medidas que já vêm sendo tomadas pela Igreja para eliminar esses males, o arcebispo de São Paulo cita a conscientização dos fiéis, o apoio às vítimas e a ação pastoral.


Fonte: Exame.com

MENSAGEM DO PAPA

Papa diz que não se pode ser indiferente ao tráfico humano

O Vaticano divulgou, nesta Quarta-Feira de Cinzas, 5, a mensagem que o  Papa Francisco enviou para os brasileiros por ocasião da Campanha da Fraternidade. Este ano, a campanha aborda o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e o lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).
O Papa recordou a acolhida “calorosa” com que foi recebido, no Brasil, em sua primeira viagem internacional como Pontífice em julho do ano passado. Ele afirmou que o povo brasileiro dava uma grande lição de solidariedade. Diante disso, pediu o comprometimento dos cristãos e das pessoas de boa vontade  para que mais ninguém seja vítima do tráfico humano.
Na mensagem, Francisco afirma que não é possível ficar impassível, sabendo que existem seres humanos tratados como mercadoria. “Pense-se em adoções de criança para remoção de órgãos, em mulheres enganadas e obrigadas a prostituir-se, em trabalhadores explorados, sem direitos nem voz etc. Isso é tráfico humano!”
O Papa ainda chamou à atenção para tantos dramas que acontecem em nível familiar e explicou que é necessário que todos façam um exame de consciência. “Pais que escravizam os filhos, filhos que escravizam os pais; esposos que, esquecidos de seu chamado para o dom, se exploram como se fossem um produto descartável, que se usa e se joga fora; idosos sem lugar, crianças e adolescentes sem voz. Quantos ataques aos valores basilares do tecido familiar e da própria convivência social!”
Francisco concluiu destacando que a dignidade humana é igual em todo o ser humano. “A base mais eficaz para restabelecer a dignidade humana é anunciar o Evangelho de Cristo nos campos e nas cidades, pois Jesus quer derramar por todo o lado vida em abundância (cf. Evangelii gaudium, 75).”

Fonte: Canção Nova

TEMPO QUARESMAL

Bispo explica sentido da Quarta-feira de Cinzas e da Quaresma





A Quarta-feira de Cinzas é o dia que, para a Igreja Católica de rito latino, marca o início da Quaresma. É um dia de jejum e abstinência depois do carnaval.
Por que a Igreja chama este dia de Quarta-feira de Cinzas? A explicação é do Bispo de Rondonópolis (MT), Dom Juventino Kestering.
“O início da Quaresma cai sempre numa quarta-feira, e se diz ‘Quarta-feira de Cinzas’ por que os cristãos são chamados a se reunirem nas comunidades, e a Igreja faz o rito de colocar as cinzas sobre a cabeça [dos fiéis] dizendo: ‘convertei-vos e crede no Evangelho’, para mostrar o caminho que o cristão deve seguir no período da Quaresma”, esclarece o bispo.
Dom Juventino explica ainda que a Quarta-feira de Cinzas é um dia de jejum e abstinência, e também de sacrifícios. “Um dia de quem se põe a caminho para se preparar para celebrar a Páscoa do Senhor”, afirma.
Neste período, a Igreja no Brasil celebra também a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de despertar a solidariedade de seus fiéis em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira.
O bispo de Rondonópolis destaca que, este ano, o tema da Campanha é muito importante: “A Fraternidade e o Tráfico Humano”, que trata sobre “as raízes do mal” que permanecem na sociedade.
“Vender as pessoas, negociá-las, iludi-las, prometer um emprego, mas, depois, ver que se trata de um antro de prostituição. Existem situações em que se tira a vida da pessoa para tirar seus órgãos e servir a outros. Todas essas questões, muito graves, que quase não aparecem, mas estão aí no ‘submundo’, a Igreja Católica teve a sua ‘profecia’ no sentido de transformar isso em um tema da Campanha da Fraternidade”, explica Dom Juventino.
Para vivenciar este tempo quaresmal, a Igreja indica alguns caminhos.
“Primeiro, lembrarmos que estamos na Quaresma, um tempo de voltarmos para Deus, para a confissão, para uma conversão, para o perdão, para transformar nossa vida em uma vida mais honesta. Mas, ao mesmo tempo, viver a Campanha da Fraternidade, refletir sobre esse tema, fazer com que ele seja divulgado. E também a preparação para a Páscoa. A Quaresma tem o sentido de chegar na Páscoa. E para chegar a ela, o cristão é chamado a fazer um caminho, e esse caminho chama-se o tempo da Quaresma, tempo da fraternidade”, afirma o bispo.


Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

06 de Março

Santa Rosa de Viterbo, que lembramos neste dia, muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias e coragem e amor ao Senhor.
Nasceu em Viterbo, em 1233, de uma família pobre e humilde. A sua história nos conta que quando tinha apenas três anos fez preces a Jesus para que revivesse uma tia e foi atendida.
Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que foi meio para começar sua vida de consagração. Diz-se que Nossa Senhora apareceu a ela restituindo a saúde e chamando a total entrega de vida.
Santa Rosa, antes mesmo de ter idade suficiente, resolveu vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, Rosa enfrentou os hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades. O próprio Imperador da Alemanha, que protegia os hereges, foi questionado pela jovem Rosa. Sua atitude contra o imperador, fez com que a menina fosse banida da cidade, mas ela não abandonou sua fé e continuou profetizando, até o imperador morreu.
Rosa voltou, então, como heroína para Viterbo e mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade até pegar uma doenças que a levou com dezoito anos para a Eterna Morada de Deus. 

Santa Rosa de Viterbo, rogai por nós!