quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

MENSAGEM DO DIA

 Não podemos ter tudo o que queremos, mas podemos querer tudo o que podemos.
Pierre-Paul Riquet

CF 2014

CNBB disponibiliza material da CF 2014

Os subsídios da Campanha da Fraternidade 2014, como o manual, texto- base, via sacra, celebrações ecumênicas, folhetos quaresmais, CD e DVD, banner, entre outros, estão disponíveis nas Edições CNBB. No site da Conferência é possível baixar os spots para rádio e tv, cartaz da campanha, a oração e apresentações do texto-base.
O cartaz da CF 2014 traz o tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1). Os spots têm duração de 30 segundos e podem ser veiculados pelas emissoras de rádio e tv interessadas.
Com o objetivo de trabalhar os conteúdos da campanha nas escolas, foram produzidos também subsídios de formação voltados aos jovens do ensino fundamental e médio, além de encontros catequéticos para crianças e adolescentes.

Significado do cartaz
1-O cartaz da Campanha da Fraternidade quer refletir a crueldade do tráfico humano. As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes. A mão que sustenta as correntes representa a força coercitiva do tráfico, que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.
2-Essa situação rompe com o projeto de vida na liberdade e na paz e viola a dignidade e os direitos do ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus. A sombra, na parte superior do cartaz, expressa as violações do tráfico humano, que ferem a fraternidade e a solidariedade, que empobrecem e desumanizam a sociedade.
3-As correntes rompidas e envoltas em luz revigoram a vida sofrida das pessoas dominadas por esse crime e apontam para a esperança de libertação do tráfico humano. Essa esperança se nutre da entrega total de Jesus Cristo na cruz para vencer as situações de morte e conceder a liberdade a todos. “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1), especialmente os que sofrem com injustiças, como as presentes nas modalidades do tráfico humano, representadas pelas mãos na parte inferior.
4-A maioria das pessoas traficadas é pobre ou está em situação de grande vulnerabilidade. As redes criminosas do tráfico valem-se dessa condição, que facilita o aliciamento com enganosas promessas de vida mais digna. Uma vez nas mãos dos traficantes, mulheres, homens e crianças, adolescentes e jovens são explorados em atividades contra a própria vontade e por meios violentos. (Fonte: CF 2014).


Fonte: CNBB

REFLEXÃO

Necessidade permanente de convivência


Parece que o mundo moderno acentuou demais a importância da pessoa individual. O subjetivo tornou-se um valor imprescindível. Em grande parte é isso mesmo. A auto-realização virou um ideal de plenificação. Não podemos mais repreender uma criança quando ela diz: “este brinquedo é meu”. É um estado de alma que permite fazer crescer a auto-estima. Devemos achar isso certo. Mas com isso corremos o risco de realçar o isolamento. Cada um carrega consigo uma propensão de se encerrar num círculo, ao qual ninguém tem acesso. Quase nos tornamos anacoretas psicológicos. Não seria o medo de alguém roubar a nossa felicidade? Na verdade tal atitude nos empobrece. Não podemos ser corujas solitárias. (Ou você já viu um bando de corujas?) Como filhos de Deus nós carregamos em nós uma tendência impossível de anular. O Criador é um ser comunitário, porque vive na Trindade. “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn. 1, 16). A nossa inclinação para a convivência com o semelhante faz parte da nossa natureza.
Jesus, para fortalecer seus discípulos na fé, reuniu-os em comunidade. A Igreja nascente, desde o começo, é um ente comunitário. Já não sois peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Ef. 2, 19). Por isso, a preocupação de São Paulo foi de fundar comunidades em toda a parte. Desde cedo São Bento reuniu os monges, que procuravam viver a perfeição cristã, em comunidades religiosas. Os Bispos, sucessores dos Apóstolos de Cristo, reuniram os Fiéis em Dioceses e Paróquias. Os próprios Leigos sempre aspiraram a agrupamentos para fortalecer a fé, tais como Associações, Ligas, Congregações, Pastorais, Irmandades...”Ao que anda sozinho o lobo pega”, diz o povo. Uma entidade, a Paróquia, parecia ter se tornado um peso morto e inútil. Agora está voltando à vida plena, porque quer dar um salto de qualidade. No Brasil, ela não é mais pensada como uma grande comunidade, cujos membros se reúnem na Matriz. Mas se considera a mãe de inúmeras outras pequenas comunidades: grupos de reflexão, círculos bíblicos, associações, grupos de oração, capelas, visitadores domiciliares, evangelizadores...A Paróquia renovada é a mãe que reúne todos os filhos da grande família.

Dom Aloísio Roque Oppermann

Colunista do Portal Ecclesia. 

PEDIDO DE ORAÇÃO

Papa pede às famílias do mundo inteiro apoio espiritual

O Papa Francisco pediu nesta terça-feira, em uma carta para as famílias de todo o mundo, seu apoio através da oração, ao passo que várias assembleias de bispos estavam previstas para "enfrentar as novas emergências" da família moderna.
Na carta, o Papa voltou a expressar a grande importância que atribui ao que será discutido e decidido sobre a família nos próximos meses, principalmente durante o próximo Sínodo de outubro.
E ressalta que ele e os bispos precisam fortemente do apoio dos fieis neste caminho muito delicado.
Francisco não deu nenhuma indicação sobre as futuras orientações para os trabalhos, que devem incidir especialmente na questão da admissão à Eucaristia dos divorciados que se casaram novamente e mais geralmente na ruptura conjugal e divórcios, cujo número explode no Ocidente.
"Eu estou no limiar de sua casa (....) Hoje a Igreja é chamada a anunciar o Evangelho e a enfrentar novas emergências pastorais que afetam a família", disse ele.
"Este importante encontro envolve todo o Povo de Deus, bispos, sacerdotes, pessoas consagradas e fiéis leigos das Igrejas particulares, que estão ativamente envolvidos em sua preparação, com sugestões concretas e com o apoio indispensável da oração", prosseguiu o Papa.
O Vaticano enviou um questionário às dioceses sobre temas tabus (coabitação, divórcio, homossexualidade). As respostas recebidas refletem a grande lacuna no Ocidente entre a doutrina e a prática diária dos católicos. O que tem preocupado muito os cardiais.

"Queridas famílias, esta Assembleia sinodal é dedicada a vocês de uma maneira especial, à sua vocação e sua missão na Igreja e na sociedade, aos problemas do casamento, da vida familiar, da educação dos filhos, e do papel das famílias na missão da Igreja. Portanto, peço que orem intensamente ao Espírito Santo, para que ele ilumine os Padres sinodais e oriente-os em sua tarefa exigente", acrescentou.

Fonte: Exame.com

CATEQUESE

Na catequese, Papa fala da Unção dos Enfermos


Unção dos Enfermos. Este foi o sacramento sobre o qual o Papa Francisco refletiu na catequese desta quarta-feira, 26, na Praça São Pedro. Trata-se do sacramento da compaixão de Deus com o sofrimento do homem no momento da doença e da velhice, explicou o Santo Padre.
Francisco recordou que Jesus ensinou seus discípulos a terem sua mesma predileção pelos enfermos e necessitados, confiando-lhes a tarefa de atendê-los em Seu nome por meio deste sacramento.
“Que alegria saber que nos momentos de dor não estamos sozinhos, o sacerdote e a comunidade cristã, reunida junto ao que sofre, alimentam sua fé e sua esperança”, disse.
Nesse contexto de ajuda e compaixão para com os doentes, o Pontífice citou como exemplo a parábola do Bom Samaritano, que cuidou de um homem sofredor que encontrou pelo caminho. O Bom Samaritano cuidou das feridas do homem e depois confiou-o a um hospedeiro, sem pensar nos gastos, para que continuasse cuidando dele.
“Ora, quem é este hospedeiro? É a Igreja, a comunidade cristã, somos nós, aos quais todos os dias o Senhor Jesus confia aqueles que estão aflitos, no corpo e no espírito, para que possamos continuar a derramar sobre eles, sem medida, toda a Sua misericórdia e a Sua salvação”.
Aos que consideram o sofrimento e a doença como um tabu, o Papa lembrou que Jesus mostra, com a Unção dos Enfermos, que o ser humano pertence a Ele. Nesse sentido, este sacramento, considerado em verdade, é a presença de Jesus próximo ao doente.
“Cristo nos toma pela mão e nos lembra que pertencemos a Ele e que nada, nem ninguém, nenhum mal, nem sequer a morte poderá nos separar Dele”.
No momento das saudações, Francisco dirigiu algumas palavras aos peregrinos de língua portuguesa. “Em cada um dos sacramentos da Igreja, Jesus está presente e nos faz participar da sua vida e da sua misericórdia. Procurem conhecê-Lo sempre mais, para poderem servi-Lo nos irmãos, especialmente nos doentes. Sobre vós e sobre vossas comunidades, desça a benção do Senhor!”.


Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

26 de fevereiro

Nasceu na Tessalônica em 353 e morreu em Gaza em 420. São Porfírio nasceu de uma família rica e com vinte e cinco anos mudou-se para o Egito, onde entrou no monastério de Esquete, no deserto. Cinco anos depois ele viajou para a Palestina, para visitar os lugares santos e residiu numa caverna perto do Rio Jordão por mais cinco anos, em profunda solidão.
Neste período ele adoeceu profundamente e resolveu gastar seus últimos dias em Jerusalém, onde poderia estar perto dos lugares onde Jesus Cristo viveu. Sua austeridade era tão grande que a doença agravou e ele só podia visitar os lugares santos apoiado num pedaço de madeira.
Um amigo seu, chamado Marco, propôs a ajudá-lo, oferecendo seu braço, mas Porfírio recusou a ajuda. “Eu vim até a Palestina para procurar o perdão dos meus pecados e não devo procurar o conforto de ninguém”, dizia Porfírio.
Neste sofrimento ele viveu alguns anos, com olhar sereno e feliz. Só uma coisa ainda o incomodava: sua riqueza deixada na Tessalônica. Um dia, chamou seu amigo Marcos e lhe ordens para ir até sua casa e vender suas propriedades. Três meses depois, seu amigo retornou trazendo grande quantia em ouro. Porfírio o recebeu com alegria, pois estava completamente recuperado de sua enfermidade.
O santo explicou ao amigo que, dias antes, durante um acesso de febre, ele tinha sentido vontade de caminhar até o Calvário. Lá chegando, ele teve uma queda como um desmaio e pensou ter visto Cristo na cruz. Implorou ao Mestre que o levasse com Ele para o Paraíso. Jesus então apontou-lhe a cruz e pediu que ele a carregasse. São Porfírio tomou então a cruz nos ombros e quando acordou estava completamente recuperado da doença. 
O santo distribuiu, então, seus bens entre os pobres da Palestina. Para sobreviver, Porfírio aprendeu a fazer sapatos e tornou-se um grande sapateiro.
No fim da vida, Porfírio retornou para Gaza, foi ordenado bispo e passou a defender a fé contra o ataque constante dos pagãos. Diz a história que, em Gaza, terrível seca assolava os campos. Os pagãos culpavam os cristãos e não queriam receber Porfírio entre eles. Às portas da cidade, Porfírio rezou a Deus e a chuva caiu com abundância. Assim, ele foi reconhecido pelos cidadãos de Gaza e pôde entrar na cidade.
Porfírio retirou do maior templo da cidade os ídolos pagãos e construiu uma grande Igreja, consagrada em 408. Na ocasião de sua morte, sua diocese era toda cristã, conforme o testemunho de seu amigo Marcos, que escreveu a biografia do santo. 

São Porfírio de Gaza, rogai por nós!