quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

MENSAGEM DO DIA


A cada dia Deus nos dá uma tela nova: quem escolhe as cores somos nós.
Clemente Kesselmeier

CATEQUESE DO PAPA

Papa convida fiéis a se aproximarem do sacramento da Confissão

Na catequese desta quarta-feira, 19, Papa Francisco deu continuidade ao ciclo de catequeses sobre os sacramentos, desta vez concentrando-se no da Penitência.
Trata-se de um sacramento, segundo o Papa, que é um “autêntico tesouro, que às vezes se corre o risco de esquecer”. Francisco recordou que o perdão dos pecados não é fruto do esforço pessoal humano, mas é um dom do Espírito Santo que purifica o homem com a misericórdia e a graça do Pai.
“A Confissão que se realiza de forma pessoal e privada não deve nos fazer esquecer seu caráter eclesial. Não basta pedir perdão ao Senhor interiormente; é necessário confessar com humildade os próprios pecados diante do sacerdote, que representa Deus e a Igreja”, pontuou Francisco.
O Santo Padre convidou todos a se aproximarem do sacramento da Penitência e receber assim o abraço da infinita misericórdia de Deus, que está sempre disposto a acolher o ser humano.


Fonte: Canção Nova

REFLEXÃO

Rasgaram as vestes


Era uma reação quase teatral, entre os judeus, de rasgar a veste de cima, ao se deparar com um escândalo ou ouvir uma blasfêmia. Diante de uma resposta de Jesus, "o sumo sacerdote rasgou suas vestes" (Mt 26, 65). A comissão da ONU, encarregada dos direitos das crianças, submeteu o representante da Santa Sé a um interrogatório. Seu objetivo não foi apurar a verdade, pois a defesa escrita da Santa Sé, enviada de antemão, nem foi lida. O objetivo foi provocar uns respingos no nome do Santo Padre. A Sé Romana aceitou o pedido de esclarecimentos, feito por essa comissão, não por reconhecer sua autoridade (por sinal abalada por escândalos que incentivou), mas porque o Concílio recomendou dialogar com o mundo.
Convém frisar que a ONU em muitos pontos é benemérita, quando se esforça por manter a paz no mundo, ou quando promove o progresso científico. Mas decepciona quando propugna em favor do aborto, introduz uma falsa educação sexual, ou quer obrigar todos os países a legislar contra a família natural. O que os escandalizados membros da comissão tramaram contra a Igreja - não seguiram o princípio dos romanos "audiatur et altera pars" - é incriminá-la por causa de abusos sexuais cometidos por certos clérigos, contra crianças. Esse crime de fato é hediondo, e a Igreja está de acordo com sua punição. O Vaticano, no tempo de Bento XVI, tirou do ministério sacerdotal 390 clérigos envolvidos nesses abusos. Neste ponto a comissão da ONU teve atuação serôdia. Quis arrombar uma porta aberta. Mas exorbitou, quando quis dar "conselhinhos" sobre a formação dos clérigos, e falar contra o celibato. Ela própria sabe que o grande volume de escândalos contra crianças provém de homens casados, próximos à família. Portanto, o "diálogo" errou o alvo. Recomendo que a ONU, de resto uma entidade de valor, se quiser evitar rasgação de vestes, não procure se informar sobre os relatórios econômicos do nosso país, sobre a situação real do Mais Médicos, sobre os roubos praticados contra o erário público por parte de certos líderes da nação. O apóstolo Paulo dá um conselho de valor: "deixando a mentira, fale cada um a verdade" (Ef 4, 25).

Dom Aloísio Roque Oppermann

Colunista do Portal Ecclesia.

SANTO DO DIA

19 de fevereiro

Era casado e vivia na cidade de Placência, na Itália. Certo dia, em que estava caçando lebres e faisões, causou um incêndio acidental que provocou grandes danos. Em seguida ele fugiu para escapar à justiça. Ao saber que um inocente fora condenado em seu lugar, apresentou-se, confessou sua responsabilidade e ofereceu todos os seus bens para indenizar os prejuízos. Este gesto fez Conrado gastar todo seu dinheiro e ele acabou ficando pobre. 
Mas ninguém conhece os caminhos do Senhor. O caçador incendiário ingressou num Convento, na Ordem Terceira de S. Francisco, abandonando a esposa, que também retirou-se para um mosteiro. Apesar destes gestos bruscos, Conrado era muito bom e piedoso. 
Em 1343 chegou a Siracusa e estabeleceu-se na cidade de Noto. Escolheu como habitação uma cela ao lado da igreja do Crucifixo. A fama de sua santidade foi aumentando e comprometia a paz e o silêncio de que tanto gostava. Quando percebeu que as muitas visitas perturbavam sua vida de oração, frei Conrado levantou acampamento e foi humildemente para uma solitária gruta dos Pizzoni, que foi depois chamada de gruta de são Conrado. 
Morreu a 19 de fevereiro de 1351. Frei Conrado foi sepultado entre as esplêndidas igrejas de Noto. Viveu 40 anos na oração e na penitência. 

São Conrado de Placência, rogai por nós!