quarta-feira, 30 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA

Vocês não estão sozinhos, a Igreja está com vocês, o Papa está com vocês. Levo a cada um no meu coração e faço minhas as intenções que vocês carregam no seu íntimo.
Papa Francisco

CONSELHO DE CARDEAIS

C8: Papa e Secretário de Estado participam das reuniões


Na manhã desta terça-feira,(29) o Papa Francisco participou da reunião com o Conselho de Cardeais (conhecido como C8 por incluir oito membros dos cinco continentes). Esta série de encontros teve início nesta segunda e se concluirá na quarta.
O Conselho de Cardeais tem como missão auxiliar o Papa no governo da Igreja e promover o aperfeiçoamento do documento que regulamenta atualmente a Cúria Romana, dicastérios da Santa Sé e a constituição ‘Pastor bonus’, assinada por João Paulo II em 28 de junho de 1988.
Entre as decisões já tomadas, está a criação de uma estrutura de coordenação para as atividades econômicas e administrativas da Santa Sé e do Vaticano, sob a direção do Cardeal George Pell, membro deste conselho. A nova Secretaria para a Economia terá autoridade sobre todas as atividades econômicas e financeiras.
Além da “estrutura económico-organizativa da Santa Sé”, o último encontro abordou a situação do Instituto para as Obras de Religião (IOR), tendo o Papa optado por manter a instituição financeira em funcionamento.
O organismo vai continuar a ser alvo de supervisão regular por parte da Autoridade de Informação Financeira do Vaticano. Nesse sentido, a Comissão Cardinalícia de Vigilância do IOR anunciou nesta segunda-feira que se vai reunir “três vezes por ano, a não ser que haja circunstâncias particulares que exijam outros encontros”.
Esta é quarta reunião de Francisco com o Conselho de Cardeais, que ele nomeou em abril de 2013.
A próxima rodada de encontros será de 1º a 4 de julho.
Os oito cardeais são: o hondurenho Oscar Rodriguez Maradiaga, que é coordenador, o italiano Giuseppe Bertello, o chileno Francisco Errazuriz Ossa, o indiano Oswald Gracias, o alemão Reinhard Marx, o congolês Laurent Monsengwo Pasinya, o estadunidense Sean O’Malley e o australiano George Pell. Também estão participando o Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, e o secretário particular do Papa, Mons. Alfred Xuereb.



Por Rádio Vaticano

DESDE SÃO PEDRO

Com São João Paulo II e São João XXIII, Igreja conta agora com 80 Papas santos

A partir deste domingo, 27 de abril, depois da canonização de João Paulo II e João XXIII, a Igreja universal conta com 80 Papas santos.
Nos nove primeiros séculos da história, há mais Papas santos (73) que aqueles que não foram canonizados (36) e, concretamente, até o Papa romano Liberio (352-366), sem incluir-se este, todos os Papas são santos, segundo a lista publicada pela Conferência Episcopal Espanhola (CEE).
O primeiro santo é São Pedro, da Galileia (Israel), e a ele seguem São Lino (Itália), Santo Anacleto (Itália), São Clemente (Itália), Santo Evaristo (Grécia), Santo Alexandre I (Itália), São Sisto I (Itália), São Telésforo (Grécia), Santo Higino (Grécia) e São Pio I (Itália).
Do século II em adiante se destacam alguns Papas santos originários de países diferentes da Itália ou Grécia, como Santo Aniceto, da Síria, que foi Pontífice ao redor do ano 160; São Melquíades, da África, que ocupou o trono de Pedro entre 311 e 314; São Gelásio I, também procedente da África, que foi Papa desde 492 até 496; Sérgio I e Gregório III, ambos da Síria; e Leão IX, da França.
Pelo contrário, a partir da segunda metade do século IX -concretamente a partir final do Pontificado do Papa Adriano III de Roma (884-885) -e até a atualidade, quer dizer, durante os últimos dez séculos da história, há apenas cinco Papas santos, a estes se juntaram no último domingo João XXIII e João Paulo II.
Entre os Papas que foram beatificados encontram-se os italianos Víctor III (1086-1087), Eugênio III (1145-1153), Gregório X (1271-1276), Bento XI (1303-1304), Inocêncio XI (1676-1689), Pio IX (1846-1878); os franceses Urbano II (1088-1099) e Urbano V (1362-1370); e Inocêncio V de Saboya (1276).



Por ACI

HOMILIA DO PAPA

Papa fala de comportamentos que comunidade cristã deve ter


Papa Francisco celebrou Missa, na manhã desta terça-feira, 29, na Casa Santa Marta, colocando, no centro de sua homilia, a comunidade cristã. Para o Santo Padre, cada comunidade deveria verificar a própria capacidade de viver em harmonia, testemunhar a Ressurreição de Cristo e ajudar os pobres.
Francisco recordou o exemplo das primeiras comunidades cristãs, conforme retratadas na Primeira Leitura do dia. Ele se concentrou em três comportamentos desse grupo: ser capaz de plena concórdia, dar testemunho de Cristo aos de fora e impedir que seus membros sofram com a miséria.
Essas comunidades tinham um só coração e uma só alma, destacou Francisco. Havia nelas a paz, o que significa que não havia lugar para fofocas, invejas, calúnias e difamações.
“Paz e perdão. O amor cobria tudo. Para qualificar uma comunidade cristã com base nisso, devemos nos perguntar como é o comportamento dos cristãos. São mansos e humildes? Naquela comunidade, há brigas entre eles pelo poder? Brigas com inveja? Há fofocas?”
O Santo Padre reconhece que, nessas primeiras comunidades, também existiam problemas, como as disputas internas, as lutas doutrinárias e pelo poder. Mas aquele momento do início fixava para sempre a essência da comunidade nascida do Espírito, uma comunidade de testemunhas da fé. O Papa nos convidou a comparar toda comunidade de hoje com essas primeiras comunidades.
“É uma comunidade que dá testemunho da Ressurreição de Jesus Cristo? Essa paróquia, essa comunidade, essa diocese crê, realmente, que Jesus Cristo ressuscitou? Dar testemunho de que Jesus está vivo, está entre nós. E assim se pode verificar como vai uma comunidade”.
O terceiro traço sobre o qual mensurar a vida de uma comunidade é, segundo o Papa, os pobres. Francisco fala que isso pode ser feito sob dois pontos de vista.
“Primeiro: como é o seu comportamento ou o comportamento dessa comunidade com os pobres? Segundo: essa comunidade é pobre? Pobre de coração, pobre de espírito? Ou coloca a sua confiança nas riquezas, no poder? Harmonia, testemunho, pobreza e coração de pobres, é isso que Jesus explicava a Nicodemos, esse nascer do Alto. (…) Que o Espírito Santo nos ajude a caminhar nesse caminho de renascidos pela força do batismo”.


Por Canção Nova, com Rádio Vaticano

SANTO DO DIA

30 de Abril

José Benedito Cotolengo nasceu em Brá, na província de Cuneo, no norte da Itália, no dia 3 de maio de 1786. Foi o mais velho dos doze filhos de uma família cristã muito piedosa. Ele tinha apenas cinco anos quando sua mãe o viu medindo os quartos da casa com uma vara, para saber quantos doentes pobres caberiam neles. Dizia que, quando crescesse, queria encher sua casa com esses necessitados, fazendo dela "seu hospital". O episódio foi um gesto profético. Na cidade de Brá, ainda se conserva tal casa.
Com dezessete anos, ingressou no seminário e, aos vinte e cinco, se ordenou sacerdote na diocese de Turim. Seu ministério foi marcado por uma profunda compaixão pelos mais desprotegidos, esperando sempre a hora oportuna para concretizar os ideais de sua vocação.
Em 1837, padre José Benedito foi chamado para ministrar os sacramentos a uma mulher grávida, vítima de doença fatal. Ela estava morrendo e, mesmo assim, os hospitais não a internaram, alegando que não havia leitos disponíveis para os pobres. Ele nada pôde fazer. Entretanto, depois de ela ter morrido e ele ter confortado os familiares, o padre se retirou para rezar. Ao terminar as orações, mandou tocar os sinos e avisou a todos os fiéis que era chegada a hora de "ajudar a Providência Divina".
Alugou uma casa e conseguiu colocar nela leitos e remédios, onde passou a abrigar os doentes marginalizados, trabalhando, ele mesmo, como enfermeiro e buscando recursos para mantê-la, mas sem abandonar as funções de pároco. Era tão dedicado aos seus fiéis a ponto de rezar uma missa às três horas da madrugada para que os camponeses pudessem ir para seus campos de trabalho com a Palavra do Senhor cravada em seus corações.
Os políticos da cidade, incomodados com sua atuação, conseguiram fechar a casa. Mas ele não desistiu. Fundou a Congregação religiosa da Pequena Casa da Divina Providência e as Damas da Caridade ou Cotolenguinas, com a finalidade de servir os pequeninos, os deficientes e os doentes. Os fundos deveriam vir apenas das doações e da ajuda das pessoas simples. Padre José Benedito Cotolengo tinha como lema "caridade e confiança": fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. Comprou uma hospedaria abandonada na periferia da cidade e reabriu-a com o nome de "Pequena Casa da Divina Providência".
Diante do Santíssimo Sacramento, padre José Benedito e todos os leigos e religiosos, que se uniram a ele nessa experiência de Deus, buscavam forças para bem servir os doentes desamparados, pois, como ele mesmo dizia: "Se soubesses quem são os pobres, vós os servirias de joelhos!". Morreu de fadiga, no dia 30 de abril de 1842, com cinqüenta e seis anos.
A primeira casa passou a receber todos os tipos de renegados: portadores de doenças contagiosas, físicas e psíquicas, em estado terminal ou não. Ainda hoje abriga quase vinte mil pessoas, servidas por cerca de oitocentas irmãs religiosas e voluntárias. A congregação pode ser encontrada nos cinco continentes, e continua como a primeira: sem receber ajuda do Estado ou de qualquer outra instituição. O padre José Benedito Cotolengo foi canonizado por Pio XI em 1934, e sua festa litúrgica ocorre no dia 30 de abril.

São José Benedito Cotolengo, rogai por nós!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA

Quando somos generosos acolhendo uma pessoa e partilhamos algo com ela –um pouco de comida, um lugar na nossa casa, o nosso tempo – não ficamos mais pobres, mas enriquecemos.
Papa Francisco

VATICANO

Missas de ação de graças pela canonização dos dois 

Nesta segunda-feira, permanecem ainda em Roma muitos milhares de peregrinos que aqui vieram para participar pessoalmente na grande celebração que ontem teve lugar na Praça de São Pedro, com a canonização de João XXIII e de João Paulo II. Uma Missa presidida naturalmente pelo Papa Francisco e com uns mil concelebrantes, cardeais e bispos, e também o Papa emérito Bento XVI.
Sempre ontem, domingo, de tarde, a basílica de São Pedro abriu as suas portas, para que os peregrinos pudessem venerar os túmulos dos dois novos santos.
Nesta segunda de manhã, de novo na Praça de São Pedro, uns 80 mil peregrinos, em grande maioria polacos, participaram numa missa de acção de graças pela canonização de S. João Paulo II, presidida pelo Arcipreste da basílica, o cardeal Âgelo Comastri.
Simultaneamente, na igreja de São Carlos, no centro de Roma, muitos peregrinos italianos sobretudo da diocese de Bérgamo, participaram em idêntica celebração de acção de graças pela canonização de S. João XXIII. Trata-se da igreja onde recebeu a ordenação episcopal o futuro Papa Roncalli. Presidiu o bispo de Bérgamo. 



Fonte: Radio Vaticano

NOVOS SANTOS

Papa Francisco canoniza João Paulo II e João XXIII


São João Paulo II e São João XXIII. Na manhã deste domingo, 27, festa da Divina Misericórdia, Papa Francisco canonizou os Papas beatos João Paulo II e João XXIII. A cerimônia acontece na Praça São Pedro e conta com a presença do Papa Emérito Bento XVI.
A cerimônia teve início às 10h (em Roma, 5h no horário de Brasílial). O rito de canonização aconteceu logo no início da Missa. O Santo Padre fez as petições, seguido do Cardeal Angelo Amato, que é o presidente da Congregação para a Causa dos Santos.
“Lemos nossa oração a Deus Pai, por meio de Jesus Cristo, para que, por intercessão da Virgem Maria, fortaleça com sua graça o que estamos para realizar”, disse Francisco.


Após a leitura da fórmula de canonização, com a qual os dois beatos se tornaram santos, foi realizada a procissão das relíquias dos dois santos. O momento foi sucedido pelo agradecimento dirigido ao Santo Padre pelo Cardeal Amato, que pediu a redação da carta apostólica referente à canonização, pedido ao qual Francisco já respondeu: “Ordenamos”.
Após a canonização, Francisco dá sequência à cerimônia com a celebração da Santa Missa
.

Fonte: Canção Nova

MISSA

Canonização: Papa destaca coragem de JPII e João XXIII


João Paulo II e João XXIII foram proclamados santos, neste domingo, 27, festa da Divina Misericórdia, pelo Papa Francisco. A cerimônia reuniu, no Vaticano, cerca de 500 mil pessoas de diversas partes do mundo e foi concelebrada com o Papa Emérito Bento XVI. Após o rito da canonização, Francisco celebrou a Missa e, na homilia, destacou a coragem  dos dois santos e sua docilidade ao Espírito Santo.
Na homilia, o Santo Padre lembrou que, neste dia em que se encerra a Oitava de Páscoa, encontram-se as chagas gloriosas de Jesus Ressuscitado, chagas que, segundo o Papa, constituem também a verificação da fé, o sinal do amor de Deus. Ele destacou que João Paulo II e João XXIII tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus e tocar as suas mãos chagadas.
“Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da Sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo”.
Francisco recordou que esses dois santos foram sacerdotes, bispos e Papas do século XX. Embora tenham conhecido tragédias, não foram vencidos por elas, pois Deus era mais forte neles. Ele também destacou a esperança viva que revestia João Paulo II e João XXIII, uma esperança vinda da Ressurreição de Cristo.
“A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor Ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão”.
Enfatizando que são os santos que levam a Igreja adiante e a fazem crescer, Francisco lembrou que, na convocação do Concílio Vaticano II, João XXIII demonstrou delicada docilidade ao Espírito Santo. “Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito”.
Já João Paulo II, em seu serviço ao povo de Deus, foi o Papa da família. “Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu”.
Francisco encerrou a homilia pedindo a intercessão dos dois santos para que, nesses dois anos de caminho sinodal, a Igreja seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. “Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.
Na canonização dos dois beatos, estavam presentes mais de 120 delegações, das quais 24 são entre chefes de Estado e monarcas e 10 chefes de governo.  O número de voluntários chegou a 26 mil e o de policiais, 10 mil.
Ao fim da celebração e antes de rezar o Regina Coeli, oração mariana no tempo pascal,Francisco saudou e agradeceu a todos os que se empenharam nos preparativos da canonização e a todos os que participaram, inclusive pelos meios de comunicação.
“O meu reconhecimento vai às delegações oficiais de tantos países, que vieram para prestar homenagem aos dois Pontífices que contribuíram de maneira indelével para a causa do desenvolvimento dos povos e da paz”, disse.


Fonte: Canção Nova

SANTO DO DIA

28 de Abril  

Pedro nasceu no dia 12 de julho de 1803, na pequena Cuet, França. Levado pelas mãos do zeloso pároco, iniciou os estudos no seminário local e, em 1824, foi para o de Bourg, onde três anos depois se ordenou sacerdote.
Desde jovem, queria ser missionário evangelizador, mas primeiro teve de trabalhar como pároco de Amberieu e Gex, pois havia carência de padres em sua pátria. Juntou-se a outros padres que tinham a mesma vocação e trabalhavam sob uma nova congregação, a dos maristas, dos quais foi um dos primeiros membros, e logo conseguiu embarcar para a Oceania, em 1827, na companhia de um irmão leigo, Nicézio.
Foi um trabalho lento e paciente. Os costumes eram muito diferentes, a cultura tão antagônica à do Ocidente, que primeiro ele teve de entender o povo para depois pregar a palavra de Cristo. Porém, assim que iniciou a evangelização, muitos jovens passaram a procurá-lo. O trabalho foi se expandindo e, logo, grande parte da população havia se convertido.
Ao perceber que vários membros de sua família haviam aderido ao cristianismo, Musumuso, o genro do cacique, matou Pedro Chanel a bordoadas de tacape. Era o dia 28 de abril de 1841.
Foi o fim da vida terrestre para o marista, entretanto a semente que plantara, Musumuso não poderia matar. Quando o missionário Pedro Chanel desembarcou na minúscula ilha de Futuna, um fragmento das ilhas Fiji entre o Equador e o Trópico de Capricórnio, não se pode dizer que o lugar fosse um paraíso.
A pequena ilha é dividida em duas por uma montanha central, e cada lado era habitado por uma tribo, que vivia em guerra permanente, uma contra a outra. Hoje o local é, sim, um paraíso para os milhares de turistas que a visitam anualmente e para a população, que é totalmente católica e vive na paz no Senhor.
E se hoje é assim, muito se deve à semente plantada pelo trabalho de Pedro Chanel, que por esse ideal deu seu testemunho de fé. O novo mártir cristão foi beatificado em 1889 e inscrito no Martirológio Romano em 1954, sendo declarado padroeiro da Oceania.

São Pedro Chanel, rogai por nós!

sábado, 26 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA

É preciso maravilhar-nos novamente com Cristo ressuscitado, para podermos sair dos nossos espaços de tristeza e abrirmo-nos à esperança que remove as pedras dos sepulcros e nos dá coragem para anunciar pelo mundo a fora o Evangelho da vida.
Papa Francisco

CANONIZAÇÃO

Bento XVI e Francisco celebrarão juntos missa de canonização


O papa emérito Bento XVI e o papa Francisco celebrarão juntos a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II na manhã de domingo no Vaticano, anunciou neste sábado o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.
A presença de Bento XVI não havia sido confirmada oficialmente até agora.
O papa emérito, de 87 anos e que renunciou no ano passado, presidirá com Francisco a santificação do pontífice polonês, com quem colaborou por quase 25 anos como prefeito da Doutrina da Fé, ou seja, guardião do dogma.
A ideia de dois papas santos e dois papas vivos provoca muitas expectativas, já que se converterá no "dia dos quatro papas", um momento inédito para a milenar instituição.
A cerimônia na praça de São Pedro será concelebrada por 150 cardeais, mil bispos e 6.000 sacerdotes do mundo inteiro.
Também contará com a presença de representantes de todas as religiões, entre eles uma importante delegação judia, para prestar homenagem a dois papas que lutaram contra os preconceitos contra os judeus.
"Será um momento emocionante", comentou na quarta-feira o religioso Liberio Andreatta, presidente da Obra Romana Peregrinações, organizador do evento.
"Dois papas vivos e dois papas santos. Imagino que emoção Bento XVI e Francisco sentirão", comentou Andreatta.
A presença do primeiro papa que renuncia em sete séculos à cerimônia não havia sido confirmada "devido a sua idade".
O papa emérito compareceu no dia 22 de fevereiro à cerimônia de proclamação na basílica de São Pedro do Vaticano dos primeiros 19 cardeais do pontificado de Francisco.
Foi a primeira vez que o pontífice alemão, que renunciou em fevereiro de 2013 ao trono de Pedro, compareceu a uma cerimônia pública presidida pelo papa argentino.



Fonte: Exame.com

TESTEMUNHO

Cardeais falam sobre papas que serão canonizados


Dois cardeais que foram secretários particulares dos papas que serão canonizados amanhã - d. Loris Capovilla, de João XXIII, e d. Stanislaw Dziwisz, de João Paulo II - deram seu testemunho sobre a vida deles, na entrevista coletiva do Centro de Imprensa da Santa Sé, mostrando que os dois já eram santos, antes de serem eleitos sucessores de São Pedro.
"Falo como um velho cansado e confuso, mas com a alegria e a profunda emoção de ver o papa Francisco canonizar Angelo Roncalli, de quem fui secretário por mais de dez anos, primeiro quando era o patriarca de Veneza e depois no Vaticano", disse Capovilla, de 98 anos. Residente em Sotto il Monte, no norte da Itália, onde João XXIII nasceu, Capovilla foi nomeado cardeal em fevereiro último.
Capovilla vai acompanhar a cerimônia pela televisão, porque a idade não lhe permite viajar. Ele participou da entrevista coletiva por teleconferência. Enquanto os tradutores de inglês e espanhol resumiam o que havia falado, o cardeal se agitava em seu escritório, intrigado com a tecnologia da transmissão ao vivo do Centro Televisivo Vaticano. Reagia como uma criança, depois de afirmar que João XXIII nunca foi um santo porque nunca deixou de ser criança.
O cardeal Dziwisz, hoje arcebispo de Cracóvia, que foi secretário de João Paulo II na Polônia e depois durante todo o tempo de seu pontificado, lembrou a vida de oração de Karol Wojtyla. "Ele rezava o tempo todo e tinha grande devoção a Nossa Senhora", disse o cardeal polonês. "Antes das audiências, rezava por quem ia encontrar e, depois das audiências, voltava a rezar pelas pessoas com as quais tinha encontrado",revelou.
Com emoção, Dziwisz disse que estava na ambulância que socorreu João Paulo II, após o atentado de 13 de maio de 1981, na Praça de São Pedro. "O papa não sabia quem havia atirado nele, nem por que tinha feito isso, mas dizia que perdoava o autor do atentado", recordou. "João Paulo II passou por muitos sofrimentos, a começar pela perda da mãe e de um irmão quando era ainda muito jovem", observou.



Fonte: Exame.com

FUTUROS SANTOS

Mensagens do Papa a italianos e polacos pelos seus santos João XXIII e João Paulo II


O Papa Francisco enviou mensagens para italianos e polacos por ocasião das canonizações deste domingo de João XXIII e João Paulo II. Numa carta enviada ao jornal o ‘Eco de Bergamo’ o Papa Francisco agradeceu o grande dom que foi o Papa João XXIII e reafirmou que: “… a renovação promovida pelo Concílio Vaticano II abriu o caminho e é uma alegria especial que a canonização do Papa Roncalli aconteça ao mesmo tempo que a do Beato João Paulo II, que encetou essa renovação no seu longo pontificado.”

Precisamente, ao povo polaco o Papa Francisco escolheu o meio vídeo para enviar a sua mensagem onde ressaltou o testemunho de fé, amor e coragem apostólica do Papa peregrino:“Com o seu testemunho de fé, de amor e de coragem apostólica, acompanhada de uma grande intensidade humana, este exemplar filho da Nação polaca ajudou os cristãos de todo o mundo a não terem medo de dizerem-se cristãos, de pertencerem à Igreja, de falarem do Evangelho. Numa palavra: ajudou-nos a não termos medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade.” (RS)

Fonte: Radio Vaticano

IGREJA CATÓLICA

Os milagres dos Papas João XXIII e João Paulo II


Vários têm sido os testemunhos importantes nos briefings de imprensa. O Cardeal Stanislaw Dziwisz esteve presencialmente no Media Center e o Cardeal Capovilla em direto televisivo e foram presenças de grande valor histórico e testemunhal. Mas, os milagres atribuídos e relatados na quinta-feira comoveram quem os ouviu:A Irmã Caterina Capitani, da Congregação das Filhas da Caridade, miraculada por João XXIII, morreu em 2010. Foi a Irmã Adele Labianca a relatar os factos. Desenvolviam juntas atividade na Hospital Pediátrico de Nápoles. Em 1967 tinha 54 anos e há 23 anos que não podia sair da cama devido a abcessos que lhe tinham progressivamente atingido todo o corpo.
Intervenções cirúrgicas tinham sido 14. As condições pioravam de dia para dia. Foi-lhe administrada a unção dos enfermos e uma relíquia do Papa foi-lhe colocada sobre uma das feridas e ela... acordou. A Irmã Adele Labianca relatou o que Irmã Caterina lhes contou dias depois do milagre:“Senti uma mão apoiada no meu estômago na direção da fistula e uma voz que me chamava do lado esquerdo: ‘Irmã Caterina’ Assustada por ouvir a voz de um homem, virei-me e vi ao meu lado o Papa João em vestes papais que não sei descrever porque olhava só para o seu rosto que era muito belo e sorridente. Ele disse-me: ‘Irmã Caterina rezaste tanto e também tantas irmãs, principalmente uma delas – infelizmente na minha humildade devo dizer que esta uma delas era eu’. Haveis mesmo arrancado do coração este milagre! Mas agora tudo acabou: tu estás bem e não tens mais nada!”
Prodigiosa foi também a cura de Floribeth Mora Diaz, de 51 anos, natural de San José na Costa Rica. Uma mulher muito doente que vivia com o seu marido e os seus 4 filhos. A 8 de abril de 2011 sabe ter apenas um mês de vida devido a um aneurisma. Ela não cede ao desespero e entrega-se à oração pedindo a intercessão de João Paulo II: “Nesse momento o que eu mais pedia era a intercessão de João Paulo II. Eu dizia sempre:’João Paulo II, tu que estás assim próximo de Deus, diz ao Senhor que eu não quero morrer! Tinha medo de morrer porque tinha os meus filhos... Diz-lhe, por favor, que se eu morro quem tomará conta deles? São muito importantes para mim! Aquilo que eu mais amo são os meus filhos e o meu marido... Sempre pedi para que os protegesse e que não os deixasse sós no momento em que eu me fosse.”
“Depois de ter visto a beatificação de João Paulo II, numa transmissão – eram duas da manhã na Costa Rica – senti qualquer coisa de incrível... Acordei de manhã, acendi a televisão e encontrei uma transmissão precisamente da beatificação. Recordo que vi o Papa Bento XVI que levava a relíquia... E como acordei adormeci outra vez. Às 8 da manhã acordei mas de uma maneira diferente: ouvi uma voz no meu quarto que me dizia: ‘Levanta-te’. Eu estava surpreendida e vi que estava só!’ E continuava a ouvir esta voz que dizia e repetia: ‘Levanta-te! Não tenhas medo!’ Imediatamente os meus olhos olharam para a revista que estava em cima da televisão e que tinha saído para a beatificação... Tinha João Paulo II com as mãos levantadas como se fosse um quadro... E as suas mãos estavam levantadas como que a dizer-me para me levantar. E eu respondi: ‘Sim, Senhor!’ E desde daquele dia estou de pé! O Senhor naquele dia tirou-me o medo, tirou-me a agonia e deu-me uma paz, uma paz que me deu a certeza que era sã!” (RS)



Fonte: Radio Vaticano

PELA MÍDIA, AO VIVO

Dois bilhões de pessoas assistirão à canonização de 

João Paulo II e João XXIII

Pelo menos dois bilhões de pessoas em todo o mundo serão testemunhas no próximo domingo, dia 27 de abril, da canonização de João Paulo II e João XXIII, graças à grande cobertura dos meios de comunicação que junto com a rádio e a televisão, incluirá o uso das redes sociais, YouTube ao vivo, 500 salas de cinema e a utilização de nove satélites televisivos.
“Este evento será enorme em termos da demanda do sinal via satélite. Para os Jogos Olímpicos de Sochi, foram necessários três dos nossos satélites. As canonizações usarão nove”, sustentou Cristão Benzi, diretor de Vídeo e Broadcasting do Eutelsat, segundo um artigo da última edição do Newsweek.
Assim, a canonização de ambos os pontífices será acompanhada minuto a minuto pelos fiéis católicos também através das contas do Facebook, Twitter e Instagram do Vaticano, o qual solicitou Eutelsat que a transmissão seja em alta definição e acrescente tecnologia 3D.
Além disso, serão habilitadas 500 salas de cinema na Europa, Estados Unidos e América Latina. Argentina, Brasil, México, Colômbia e Uruguai terão suas transmissões no telão. O Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais (PCCS) publicou no seu site a lista dos cinemas participantes.
Além disso, como se recorda, a Santa Sé lançou o site 2popesaints.org para acompanhar as canonizações em tempo real. Do mesmo modo, no Twitter se utilizará o hashtag #2popesaints. Quanto à rádio, haverá serviço em 40 idiomas.
No dia 27 de abril os produtores estarão em um estúdio instalado no ático da Basílica de São Pedro, e o Centro Televisivo Vaticano (CTV) transmitirá por seu canal de streaming que poderá ser seguido no YouTube.



Por ACI/EWTN Noticias

SANTO DO DIA

26 de Abril

Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele "fosse dois": papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como conseqüência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.

Santo Anacleto, rogai por nós!

sexta-feira, 25 de abril de 2014

MENSAGEM DO DIA

A vida cristã não se limita à hora de rezar, mas requer um compromisso contínuo e corajoso que nasce da oração.

Papa Francisco

EXPECTATIVA

Porta-voz do Vaticano conta detalhes da Missa de canonização


A Sala de Imprensa do Vaticano realizou, nesta quinta-feira, 24, uma coletiva sobre os preparativos da canonização dos Papas João Paulo II e João XXIII, que será presidida pelo Papa Francisco no próximo domingo, 27.
O porta-voz da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, apresentou dados sobre participantes e o desenvolvimento das vigílias de oração que ocorrerão entre o sábado, 26, e o domingo, 27. Lombardi informou que estarão presentes na cerimônia 93 delegações oficiais de diversos países e 24 chefes de Estado e Monarcas.
Sobre o rito, o porta-voz destacou que representantes de várias religiões participarão da cerimônia como convidados especiais. Cerca de 150 cardeais irão concelebrar com o Papa Francisco, além de mil bispos de todo o mundo. Ao lado do Papa Francisco estarão o Cardeal vigário da Diocese de Roma, Agustino Vallini, o primaz polonês, Cardeal Stanislaw Dziwisz e bispo de Bérgamo, Francesco Beschi.
Na noite do sábado, às 21h terá início a Vigília de oração em 11 Igrejas do centro de Roma. Chamada de “Noite branca da oração”, o encontro, que durará até a manhã do domingo, será animado em diversas línguas.
Padre Federico Lombardi informou que as atividades na Praça São Pedro terão início às 9h, horário local (às 4h no Brasil). Os fiéis serão convidados à oração do terço da Misericórdia e Ladainha de todos os Santos. A celebração terá início às 10h.
A animação musical da cerimônia será realizada pelo Coral pontíficio, pela Orquestra Filarmônica de Cracóvia, Polônia, e pelo Coral de Bérgamo, norte da Itália.
Como é realizado tradicionalmente, serão lidos os decretos de Canonização pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal Angelo Amato. Em seguida, as relíquias dos novos santos serão expostas para veneração dos fiéis.
Sobre a presença do Papa Bento XVI, o porta-voz afirmou que não há confirmação oficial. “O Papa Bento é esperado e foi convidado. Nós respeitamos a sua liberdade e idade(…). Se ele vier ficaremos muito contentes, se ele não vier não temos o direito de nos sentir decepcionados, porque não foi feita nenhuma promessa”, concluiu o sacerdote.


Por Canção Nova, com Sala de Imprensa do Vaticano


BONDADE E MISERICÓRDIA

Santos Papas


O tratamento normal dado aos papas é “sua santidade”. As palavras expressam o desejo latente no coração das pessoas de que o Papa seja santo. Mesmo assim, sabemos que, enquanto continua na terra, o papa também é pecador. Como qualquer outra pessoa, ele é santo e pecador. Mais do que o comum das pessoas, no entanto, ele busca a santidade como projeto para a sua vida pessoal. É o que testemunha o postulador da causa da canonização de João XXIII, Padre Califano: “a santidade era um objetivo que Roncalli cultivava em qualquer época da vida, como padre, bispo e papa”, assumido como seminarista aos 15 anos de idade e renovado anualmente, inclusive quando já era papa (Rádio Vaticano). Algo parecido se diz de João Paulo II, que como estudante já tinha fama de santidade e que em suas pregações repetia que “a tarefa da igreja é evangelizar e levar todos à santidade”.
No dia 27 de abril, domingo da Divina Misericórdia, Sua Santidade o Papa Francisco irá presidir a cerimônia de canonização destes dois papas que buscaram a santidade desde a sua juventude. A partir deste dia, eles poderão ser invocados como santos protetores da Igreja, de comunidades, famílias e pessoas devotas. Eles irão se somar a São José de Anchieta e a outras milhares de pessoas que já receberam o título de santos e santas ao longo da história da Igreja.
O dia escolhido para a cerimônia de canonização coincide com o domingo da Divina Misericórdia. Lembro que a festa foi instituída por João Paulo II no ano 2000, com o decreto de que a partir de então o segundo domingo da Páscoa fosse comemorado como o Domingo da Divina Misericórdia. Antes disso, em 1980, João Paulo II já havia escrita a carta encíclica sobre a misericórdia divina – Dives in Misericordia – na qual afirma que “a Igreja deve considerar como um dos seus principais deveres o de proclamar e introduzir na vida o mistério da misericórdia, revelado no seu grau mais elevado em Jesus Cristo” (n. 14).
A canonização de João XXIII e João Paulo II colocam em destaque duas virtudes importantes na vida do cristão e duas características do Deus revelado nas Sagradas Escrituras: a bondade e a misericórdia. Deus é bom e misericordioso. A constatação foi feita por Moisés (Êxodo 34,6): “Deus é compassivo e misericordioso, lento para a cólera e cheio de bondade e fidelidade”.
João XXIII passou para a história como o Papa Bom e que revelou a face materna de Deus em sua vida e em seus ensinamentos. João Paulo II se destacou pela ênfase dada ao Deus da Misericórdia. Nós, os cristãos, precisamos cultivar a bondade e a misericórdia, ao mesmo tempo em que adoramos o Deus bondoso e misericordioso.
Que os santos padres os papas João XXIII e João Paulo II inspirem as lideranças da Igreja a serem bondosas e misericordiosas e que as comunidades cristãs sejam sempre mais “mães e mestras” que refletem a misericórdia de Deus, são nossos votos por ocasião da festa da divina misericórdia e da canonização destes dois grandes servidores da Igreja!


Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)


Fonte: CNBB

PALAVRAS DO PAPA

Francisco destaca santidade de João XXIII: dom para a Igreja

“Convido-vos a agradecerem ao Senhor pelo grande dom que a santidade de João XXIII foi para a Igreja”. Assim escreve o Papa Francisco aos fiéis da diocese de Bérgamo às vésperas da canonização do beato João XXIII, que será neste domingo, 27, juntamente com o beato João Paulo II.
O Vaticano publicou a mensagem nesta sexta-feira, 25. Francisco diz que sabe o quanto os fiéis estimam o Papa Bom e o quanto ele queria bem a sua terra. Desde o dia da sua eleição ao papado, Bergamo e Sotto Il Monte, província da diocese, ficaram conhecidas mundialmente e são associadas ainda hoje ao rosto sorridente de João XXIII e à sua ternura de pai.
O Papa encoraja os fiéis a protegerem a memória do terreno no qual foi germinada a santidade de João XXIII. “Um terreno feito de profunda fé vivida no cotidiano; de famílias pobres, mas unidas pelo amor do Senhor; de comunidade capaz de partilha na simplicidade”.
Mesmo que hoje existam novos desafios para a missão da comunidade cristã, o Santo Padre ressalta que essa herança pode inspirar ainda hoje uma Igreja chamada a viver a doce e confortante alegria de evangelizar.
“A renovação desejada pelo Concílio Ecumênico Vaticano II abriu o caminho e é uma alegria especial que a canonização do Papa Roncalli aconteça juntamente àquela do beato João Paulo II, que levou tal renovação adiante no seu longo pontificado”.



Fonte: Canção Nova

APÓSTOLO DO BRASIL

Papa Francisco: S. José de Anchieta não teve medo da alegria que nasce do encontro com Jesus

O Papa Francisco celebrou no final da tarde desta quinta-feira, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, no centro de Roma, uma Missa de Ação de Graças pela Canonização do P. José de Anchieta. O decreto que elevou este jesuíta a santo foi assinado pelo Santo Padre no passado dia 3 de abril. Humildade, testemunho de uma fé inabalável em Deus, esperança e caridade são as virtudes que fizeram de Anchieta um santo. Nascido em 1534 em Tenerife, Espanha, ficou para a história, nos 44 anos que viveu nas Terras de Vera Cruz, como o Apóstolo do Brasil.
Com uma significativa presença de fiéis e religiosos brasileiros residentes em Roma, a celebração teve a participação também de autoridades civis e da Igreja no Brasil. A alegria do encontro com Cristo Ressuscitado foi o conceito-chave desenvolvido pelo Papa Francisco na sua homilia. Uma alegria da qual se pode ter medo como aconteceu com os discípulos de Emaús e pode acontecer também a nós quando sentimos a tentação de refugiarmo-nos na atitude de ‘não exagerar’:
“É mais fácil crer num fantasma do que em Cristo vivo.” 
É mais fácil ir tem com alguém que te prediz o futuro do que ter confiança na esperança de um Cristo vencedor, de um Cristo que venceu a morte! – sublinhou o Papa – é mais fácil uma ideia do que a docilidade deste Senhor.
A Leitura dos Atos dos Apóstolos fala de um paralítico – continuou o Santo Padre – trata-se de um homem que passou a vida à porta do Templo a pedir esmola mas que, quando foi curado, louva Deus e a sua alegria é contagiosa. A alegria do encontro com Jesus Cristo, aquela que nos faz medo aceitar, é contagiosa e grita o anúncio: e alí cresce a Igreja – afirmou o Papa Francisco.
“A Igreja não cresce por proselitismo mas por atração. Sem esta alegria não se pode fundar uma Igreja! Não se pode fundar uma comunidade cristã!”
Neste momento da sua homilia o Santo Padre evocou S. José de Anchieta dizendo que o Apóstolo do Brasil soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido d'Ele; e essa foi e é a sua santidade. A santidade de um rapaz de 19 anos:
“Era tal a alegria que tinha que fundou uma nação pôs os fundamentos culturais de uma nação em Jesus Cristo.”
“Não tinha estudado teologia, não tinha estudado filosofia, era um rapaz.”
“Tinha sentido o olhar de Jesus Cristo e deixou-se encher de alegria e escolheu a luz.”
“Esta foi e é a sua santidade. Não teve medo da alegria.”
S. José de Anchieta tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da Boa Notícia – sublinhou ainda o Santo Padre. 
Que Ela, que naquele alvorecer do domingo não teve medo da alegria, nos acompanhe no nosso peregrinar, convidando todos a levantarem-se, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos oferece – concluiu o Papa Francisco. (RS)



Fonte: Radio Vaticano