sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

MENSAGEM DO DIA


"O amor de Deus é como o calor do sol, que aquece cada grãozinho de areia; é como a água do mar que envolve o mundo e abriga a vida".
Alexandra Josias

CELEBRAR O NATAL É...

... Ver o Menino que está na manjedoura com os olhos da fé. É enxergar além das aparências e descobrir que o amor de Deus se manifesta nessa criança delicada e frágil. O amor divino é tão grande que abraça a condição humana e a salva, resgatando-o do pecado e libertando-a da morte.

Uma dica: que tal contar aos seus filhos a história do nascimento de Jesus, ajudando-os assim a celebrar o NATAL?


NATAL é festa da fé!

FALANDO FÁCIL SOBRE O NATAL...

...O SIGNIFICADO DO NATAL

Para nós, cristãos, o aniversariante Jesus é mais importante do que a data em que Ele nasceu. Ele mesmo revelou que veio do Pai para nos devolver a vida que havíamos perdido com o pecado, isto é, a ruptura com Deus. Isso não poderia ser feito por nenhuma outra pessoa, por mais santa que ela fosse. Só Deus mesmo poderia restabelecer a nossa comunhão com Ele. E foi o que Ele fez ao enviar o Filho para nos libertar e salvar. Aí está o verdadeiro significado do Natal: O Filho, segunda pessoa da Santíssima Trindade, fez-se um de nós.

REFLEXÃO:

Presentes históricos

O que fazer dos muitos presentes recebidos nos natais passados e no natal que se aproxima? Muita gente acumula coisas em casa e ficam abarrotados quartos de brinquedo, armários com aquelas coisas que "um dia poderão servir" ou se transformam mimos em enfeites em profusão, espalhados pela casa. Há pessoas que logo encontram destinação adequada ao que é realmente útil, ou, melhor ainda, sabem partilhar o que se lhes torna supérfluo. Entretanto, valem os gestos de amizade, a troca de atenções e a generosidade dos dias de fim de ano.
Só que os presentes do presente Natal são apenas ponto de partida para outra conversa. É que a humanidade recebeu um presente, o maior de todos, quando o Verbo de Deus se fez carne no ventre da Virgem Maria. Não se trata de um acontecimento de somenos importância, mas "do acontecimento" que mudou a história do mundo, diante do qual mudaram-se as datas e os corações das pessoas. E os cristãos, chamados a cuidar do grande legado da fé, têm a responsabilidade de anunciar a todos a grande notícia, que é alegria para todo o povo e todas as gerações. "Natal é o encontro com Jesus. Deus sempre buscou seu povo e o guiou, tomou conta dele e prometeu que estaria sempre perto. No Livro do Deuteronômio lemos que Deus caminha conosco, guia-nos pela mão como um pai faz com seu filho. Isto é maravilhoso. O Natal é o encontro de Deus com seu povo, e é também um mistério de consolação" (Papa Francisco, em recente entrevista ao jornal italiano "La Stampa").
O presente de Deus à humanidade é sinal da condescendência para com cada pessoa e com todas as situações vividas. Lição de carinho pensado desde a eternidade no plano de Deus, com o qual fomos feitos por amor, no amor e para o amor. Um mundo que foi planejado para que as pessoas sejam felizes, e não para a perdição. A plenitude dos tempos, seu amadurecimento realizado irrompeu quando a Virgem Maria deu à luz o Menino de Belém.
Sua presença veio mostrar que a vida humana vale muito, tanto que tem o preço do amor infinito de Deus. Em tempos como o nosso, em que a vida é vilipendiada, desprezada e jogada no lixo das cidades e da história, o Menino do Presépio é testemunha de que a humanidade só encontrará sua estrada de realização e felicidade quando a sementinha de vida for acolhida com amor, tratada com carinho e custodiada da fecundação até seu ocaso natural. Não podemos iludir-nos! As falcatruas legais com as quais a vida vem a ser destruída trarão suas consequências, pois o salário do pecado é a morte (Cf. Rm 6, 23).
Muito maior é a vertente positiva, com a qual podemos celebrar mais uma vez o Natal. Continuam verdadeiros os sentimentos mais autênticos nascidos do Presépio. É ainda e sempre será bom e bonito espalhar presentes, ir ao encontro dos mais pobres, experimentar a partilha dos bens, sorrir, saudar os outros com afeto. É nosso programa para estes dias, para recuperar todas as lições dos muitos natais da história e de nossa vida pessoal. É do Papa Francisco a lição do Natal de 2013, na citada entrevista: "Deus nos diz duas coisas. A primeira: tenham esperança. Deus sempre abre as portas e nunca as fecha. Ele é o pai que nos abre as portas. Segunda: não tenham medo da ternura. Quando os cristãos se esquecem da esperança e da ternura e transformam numa Igreja fria, que não sabe para onde ir e se enrola em ideologias e atitudes mundanas, enquanto a simplicidade de Deus te diz: vá para frente, eu sou um Pai que te acaricia. Tenho medo quando os cristãos perdem a esperança e a capacidade de abraçar e acariciar".
É tempo de preparar-se, despojando-nos de preconceitos, purificando o coração, jogando fora o que existe de mais velho em nós, o egoísmo, para revestir-nos dos mesmos sentimentos, que foram os de Jesus Cristo, Filho de Deus, nascido em Belém, morto e ressuscitado, presente na história, vivo para sempre. A Ele sejam dadas a honra e a glória, hoje e em todos os séculos, pela eternidade.

Dom Alberto Taveira Corrêa

Colunista do Portal Ecclesia


INTERNACIONAL

2013 marca a história do Vaticano

O ano de 2013 marcou a história do Vaticano por dois fatos históricos: a renúncia de Bento XVI ao pontificado e a posterior eleição em conclave do primeiro papa latino-americano, Francisco, que leva ares renovadores à Igreja e que é definido por muitos como revolucionário.
No início do ano, Bento XVI, cansado, doente e encurralado por escândalos de corrupções protagonizados pelos mais próximos, surpreendeu o mundo ao anunciar em latim que renunciava ao trono da Basílica de São Pedro.
A renúncia provocou comoção quando o papa, refinado e culto, decidiu devolver o cajado e a mitra, e abriu dias de incerteza e tristeza. Um fato como esse não acontecia desde Gregório XII (1406-1414).
Os cidadãos romanos viram o papa seguir de helicóptero rumo à residência de verão dos pontífices no Castel Gandolfo, onde no dia 28 de fevereiro, às 20 horas locais, deixou de ser pontífice para se tornar papa emérito.
Depois, 115 cardeais eleitores designaram em 13 de março, na Capela Sistina do Vaticano, o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio como novo papa. Foram cinco votações e dois dias de conclave para escolher o 266º sucessor de Pedro. A escolha encheu de euforia a América Latina.
O novo papa encerrou 2013 com um pontificado marcado por seu afã de reformar e abrir a igreja e por suas mostras de simplicidade e proximidade com as pessoas com um carisma arrasador, como mostrado pelas centenas de milhares de peregrinos que lotaram a Praça de São Pedro.
Já se tornaram marcas registradas os passeios entre a multidão nas quartas-feiras antes da audiência, nos quais além de receber bebês para benzer, o papa argentino abraça pessoas com deficiência com um carinho que impressiona o mundo inteiro.
Bergoglio, de 76 anos, é um jesuíta com coração franciscano que diz querer ser um papa "a serviço dos demais", sonha com uma igreja "pobre e para os pobres" e aberta ao mundo, tanto que pediu aos religiosos para abrir os conventos vazios para hospedar os refugiados.
Por isso, sua primeira viagem à Itália foi à ilha de Lampedusa para visitar os imigrantes que chegam da África em grande número. "Vergonha, vergonha!", exclamou quando soube da morte de mais de cem deles ao tentarem chegar à Itália em outubro.
Sua primeira visita oficial ao exterior em julho o levou ao Brasil, por ocasião da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
A primeira ação do papa foi se desprender de falso luxo. Usa sapatos pretos, e não os vermelhos papais (símbolo do sangue de Cristo), e mora na residência Santa Marta, uma dependência do Vaticano, junto com bispos e cardeais, e não no Palácio Apostólico porque, conforme confessou, não queria viver sozinho.
Quando tem que andar por Roma usa um Ford Focus, enquanto seus seguranças viajam em carros mais sofisticados. Ele posta frases no Twitter e faz pedidos para o fim da guerra na Síria, como na imponente Vigília realizada em 7 de setembro.
Para o papa, a simplicidade não está em desacordo com a iniciativa de fazer reformas. Assim, ele cultiva a simpatia de católicos e também de ateus.
A mais esperada ele realizou quando nomeou secretário de Estado o até então núncio na Venezuela, o italiano Pietro Parolin, de 58 anos. Ele substituiu o cardeal Tarcisio Bertone, de 78, marcado por escândalo de vazamento de documentos vaticanos.
Outra decisão importante do papa Francisco foi a nomeação de uma comissão de investigação para reformar o chamado banco do Vaticano, o Instituto para as Obras de Religião (IOR), envolvido há anos em vários escândalos financeiros.
O pontífice criou esta comissão, formada por cinco membros com carta branca para investigar tudo o que ocorrer na sede do IOR. Ele constituiu, além disso, outro grupo de estudo, composto por oito membros, para reformar a estrutura econômica administrativa da Santa Sé.
Francisco fechou o ano com a publicação de sua Exortação Apostólica no qual resume seus desejos: uma Igreja aberta e missionária, que se renove espiritual e estruturalmente, e o retorno à essência do Evangelho. 

Fonte: Exame.com

SANTO DO DIA

20 de dezembro
Talvez o maior defensor dos valores monásticos tenha sido o religioso Domingos de Silos, que valorizava nos mosteiros o ensino não só da agricultura como dos demais ofícios e artes.
Domingos nasceu no ano 1000, na Espanha, numa família pobre e cristã. Ainda menino, quando era pastor, aproveitava o ofício para oferecer leite para os caminhantes pobres. Ao mesmo tempo era um menino estudioso e a família resolveu matriculá-lo na escola da paróquia.
O pároco viu a boa vontade do menino e ajudou-o a entrar no seminário. Mas o jovem Domingos resolveu ser eremita e depois monge. Aí encontrou sua vocação. Destacou-se entre os monges pela bondade e simplicidade. Seu exemplo foi tão forte que seu próprio pai resolveu fazer-se monge.
Ao final da vida, era chamado de "apóstolo de Castela". Previu a data da própria morte, que ocorreu a 20 de dezembro de 1073. 
São Domingos de Silos, rogai por nós!