segunda-feira, 25 de novembro de 2013

BISPO CONFIRMA PRESENÇA EM CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DE DESAGRAVO NA CIDADE DE ASSÚ

Será na próxima quinta-feira, 28, com a participação do bispo diocesano dom Mariano Manzana, a Celebração Eucarística de Desagravo pelo ato de profanação contra a capela de Nossa Senhora da Conceição, no bairro Vertentes, em Assú. A programação será iniciada às 4h30, segundo a informação do administrador da paróquia de São João Batista, padre Flávio Augusto Forte Melo.
A liturgia marcará a devolução ao local de origem dos objetos que haviam sido surrupiados pelos meliantes que profanaram o templo, dentre os quais o sacrário e a âmbula. O ato solene também formalizará a reabertura oficial da capela, fechada desde a violação praticada por vândalos. O pároco, que é também vigário-geral da diocese, conclama todos os fiéis católicos, do bairro e do município, a prestigiarem o acontecimento litúrgico.
“Conseguimos recuperar as peças [sacrário e âmbula] que, infelizmente, estão bastante danificadas. Mas, vamos seguir adiante”, declarou o padre Flávio Melo. A liturgia de desagravo, quinta-feira vindoura, coincidirá com a cerimônia de abertura da edição de 2013 da festa de Nossa Senhora da Conceição, no bairro Vertentes. A programação oficial será iniciada neste dia e terá prosseguimento até 8 de dezembro.
INVASÃO
O ato de profanação ao templo católico aconteceu na madrugada do último domingo, 17. Na manhã do mesmo dia os fiéis do bairro cientificaram o padre Flávio Melo da ocorrência.
O vigário levou o assunto ao conhecimento das autoridades policiais e, simultaneamente, lançou um apelo aos habitantes que pudessem auxiliar com informações a localizar os objetos roubados. O sacrário – que continha as hóstias consagradas – e a âmbula foram localizados na última segunda-feira, 18.
Fonte: Jornal O Mossoroense


MENSAGEM DO DIA


"Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: 
detestem o mal e apeguem-se ao bem". 
Rm 12,9

VATICANO MOSTRA OSSOS DE SÃO PEDRO PELA PRIMEIRA VEZ

O Vaticano mostrou publicamente neste domingo pela primeira vez o que se acredita ser os restos mortais de São Pedro, do lado de fora da grande basílica que leva o nome do primeiro papa.
O papa Francisco acenou com incenso sobre a caixa de bronze contendo os pequenos fragmentos de ossos, antes de uma missa na Praça de São Pedro para marcar o fim de um ano de celebração da fé cristã no Vaticano.
As relíquias, que normalmente ficam guardadas na capela do apartamento papal no Vaticano, foram anunciadas como provavelmente pertencentes a Pedro pelo papa Paulo 6º, em 1968, embora muitos estudiosos tenham contestado a alegação.
Após a missa ao ar livre, com a participação de cerca de 1.200 cardeais, patriarcas e arcebispos de todo o mundo, Francisco segurou a caixa por alguns instantes com a cabeça baixa e os olhos fechados, aparentemente em oração.

Acredita-se que Pedro, um dos doze apóstolos de Jesus, tenha sido crucificado em Roma sob o governo do imperador Nero.
Fonte: Exame.com

ANO DA FÉ TERMINOU NESTE DOMINGO COM UM GRANDE ENSINAMENTO

Com a celebração da Festa de Cristo Rei do Universo, neste domingo, 24, a Igreja Católica no mundo inteiro se une, de maneira especial, ao Papa Francisco, no encerramento do Ano da Fé.
O Papa emérito Bento XVI foi quem convocou a vivência do Ano da Fé, iniciado em 11 de outubro de 2012, quando se celebrava o cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Uma data relevante para a vida e missão da Igreja na sua tarefa de fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus. O grande propósito deste Ano da Fé foi exatamente a oportunidade para um aprofundamento, compreensão e vivência da fé como experiência de encontro pessoal com Jesus, única pessoa que pode dar à vida, de maneira duradoura, um novo horizonte e, com isto, como afirmou o Papa Bento XVI, na sua Carta Encíclica Deus é Amor, uma direção decisiva.
O bem-aventurado João Paulo II, na sua Carta Encíclica sobre a Fé e a Razão, introduz esta temática sublinhando que “a fé e a razão são como duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”.
João Paulo II completa lembrando-nos que “foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de conhecer a Ele, para que o conhecendo e amando-o, possa também chegar à verdade plena sobre si”.
A razão é uma alavanca decisiva no caminho da vida humana, na vivência da história, na construção da sociedade. É convincente e fácil de perceber, analisando a história, que os descompassos da humanidade vieram das irracionalidades. Basta pensar sobre guerras, exclusão social, manipulações e totalitarismos.
Determinante também é o dom da fé. Sua profunda compreensão e sua vivência qualificam a cultura, corrigem os rumos da história e iluminam o caminho da humanidade, proporcionando a experiência de sentido que faz a vida valer a pena, ser construída com dignidades e altruísmos insuperáveis.
O dom da fé é uma experiência que avança para além da razão, na sua notável propriedade de alcançar lucidez para encontrar soluções. 
A luz da fé permite lidar com questões que estão inevitável e inexoravelmente no horizonte da existência humana: “Quem sou eu? De onde venho e para onde vou? Por que existe o mal? O que existirá depois desta vida?” Somente a fé permite lidar com o mistério que estas interrogações tocam, proporcionando uma compreensão coerente. 
Esta consideração convence de que a fé não se reduz a simples sentimento. Também não pode ser compreendida como um caminho que simplesmente traz soluções imediatistas, para desgastes existenciais comuns na contemporaneidade. Menos ainda deve ser buscada como produção de experiências milagreiras, promessa de mesquinhas prosperidades e clamorosas manipulações, advindas do usufruto irracional das fragilidades humanas.
Este Ano da Fé, relembra o Papa Francisco, na sua primeira Carta Encíclica, permitiu viver, cotidianamente, o empenho para recuperar o caráter de luz que é próprio da fé. O Papa lembra que quando esta luminosidade se apaga, todas as outras luzes acabam por perder o seu vigor. 
A fé é o caminho para o amor, que verdadeiramente transforma a vida. É hora de investir na vivência autêntica, profética e comprometida da fé, na cultura da paz, apelo e meta no encerramento deste ano especial.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo de Belo Horizonte

SANTO DO DIA

25 de novembro

A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos. 
Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, no Egito. Dizem que era uma mulher muita culta e modesta. Destacava pela inteligência entre as mulheres de sua época. 
A tragédia da vida de Catarina inicia-se quando o imperador pagão Maximino apaixona-se por ela. Tentou convencer a jovem a desposá-lo, usando riquezas materiais e prestígio. Catarina não só recusou seu convite, mas também discursou contra os deuses pagãos. Nem mesmo os sábios da corte conseguiram argumentar com Catarina, tamanha a inteligência dessa cristã. 

O imperador mandou torturá-la com açoites terríveis e finalmente a mandou decapitá-la. O corpo da mártir, marcado com o sangue derramado por Cristo, recebeu gloriosa ressurreição no Senhor. 
Santa Catarina de Alexandria, rogai por nós!