domingo, 17 de novembro de 2013

MENSAGEM DO DIA


"O êxito nunca é uma dádiva, mas uma conquista".
Orison Swett Marden

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Postura antimáfia do papa alimenta tensão, diz promotor

Roma - A retórica antimáfia do papa Francisco e as reformas financeiras no Vaticano estão atiçando a tensão entre a máfia e a Igreja, disse um promotor italiano em uma entrevista para a Reuters.

Nicola Gratteri, o principal promotor da máfia calabresa, rejeitou manchetes que diziam que a máfia queria matar o pontífice depois de outra entrevista que o investigador sênior deu a um jornal italiano na quarta-feira.
Em vez disso, Gratteri disse que estava apenas destacando que os esforços do papa em romper laços históricos que a ‘Ndrangheta, como a máfia calabresa é conhecida, mantém com a Igreja Católica Romana está enfurecendo os chefões mafiosos.
"Já que as máfias precisam de consenso popular para controlar seu território, elas precisam ser vistas como próximas da Igreja", disse Gratteri à Reuters na noite de quarta-feira.
"O papa Francisco está dizendo claramente que não pode haver acordos com máfias que extorquem e matam." Os chefões mafiosos estabelecem relações próximas com padres locais como uma maneira de mostrar que a autoridade deles é reconhecida, ele disse, e o encontro anual mais importante deles acontece no Santuário da Madonna de Polsi, nas montanhas que formam os dedos da bota italiana.
O simbolismo religioso também aparece na 'Ndrangheta. Durante o rito de iniciação que os membros chamam de batismo, um afiliado segura uma imagem em fogo de São Miguel Arcanjo enquanto promete sua vida à organização, disse Gratteri.
Fonte:  Exame.com



INTERNACIONAL

Papa diz que para a Igreja é 'vital não se fechar'

Vaticano - O papa Francisco disse neste sábado que a 'Igreja está em um estado permanente de missão' e comentou que é 'vital não se fechar e não se sentir satisfeita com o que já conquistou'.
'Se isso acontecer, a Igreja ficará doente, doente de abundância imaginária, de abundância supérflua, se farta e se debilita', disse o papa em uma mensagem enviada aos participantes da peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, realizada na Cidade do México desde hoje até a próxima terça-feira por conta do Ano da Fé.
Francisco ressaltou que 'é preciso sair da própria comunidade e se atrever a chegar às periferias existenciais que necessitam sentir a proximidade de Deus', que 'não abandona ninguém e sempre mostra sua ternura e sua misericórdia inesgotáveis'.
Além disso, o papa insistiu em que o objetivo de toda atividade pastoral 'sempre é orientado pelo impulso missionário de chegar a todos, sem excluir ninguém'.
'Não se trata de ir como quem impõe uma nova obrigação, como quem se queixa perante o que considera imperfeito ou insuficiente. A tarefa evangelizadora representa muita paciência', afirmou o pontífice.
Assim, Francisco disse que 'a atitude do verdadeiro pastor não é a do príncipe ou a do mero funcionário atento principalmente ao disciplinar, ao regulamentar'.
'O povo de Deus que necessita que o bispo vele por ele cuidando sobretudo, daquilo que o mantém unido e promove a esperança nos corações', acrescentou.
Francisco advertiu, além disso, que 'a tentação do clericalismo, que tanto prejuízo causa à Igreja na América Latina, é um obstáculo para desenvolver a maturidade e a responsabilidade cristã de boa parte dos leigos'.
'O clericalismo entranha uma postura autoreferencial que empobrece a projeção rumo ao encontro com o Senhor', explicou o pontífice.
'Por isso, acho que é importante formar ministros capazes de aproximar que saibam avivar o coração do povo, caminhar com eles, entrar em diálogo com suas ilusões e seus temores', asseverou.
Nesta linha, o papa pediu que os bispos não deleguem este trabalho e o assumam como algo fundamental para a vida da Igreja 'sem poupar esforços, atenções e acompanhamento'.
'Uma formação de qualidade requer estruturas sólidas e duradouras, que preparam para enfrentar os desafios de nossos dias e poder levar a luz do Evangelho às diversas situações que encontrará os presbíteros, os consagrados, as consagradas e os leigos em sua ação pastoral', manifestou o papa.

Por fim, Francisco disse que a cultura de hoje 'exige uma formação séria e bem organizada' e se perguntou se existe a suficiente autocrítica para avaliar 'os resultados de muito pequenos seminários que carecem de pessoal formativo suficiente'. EFE
Fonte: Exame.com

SANTO DO DIA

17 de novembro

Isabel da Hungria era princesa, foi rainha e se fez santa. Nasceu no ano de 1207, e desde o nascimento já foi prometida em casamento para o princípe Luís, da Turíngia. Cresceu e foi educada junto com o marido.
O jovem príncipe Luís amava verdadeiramente Isabel, que se tornava cada dia mais bonita, amável e modesta. Luís admirava a noiva, amável nas palavras e atitudes, que vivia em orações e era generosa em caridade com pobres e doentes.
A mãe de Luís, não gostava da devoção da sua futura nora, assim tentou convencer o filho de desistir do casamento. Mas Luís foi categórico dizendo preferir abdicar do trono a desistir de Isabel. Isabel se tornou rainha aos catorze anos de idade. Ela foi a única soberana que se recusou a usar a coroa, símbolo da realeza, durante a cerimônia realizada na Igreja. Alegou que diante do nosso Rei coroado de espinhos, não poderia usar uma coroa tão preciosa.
Foi um casamento feliz. Luís nunca colocou obstáculos à vida de oração, penitência e caridade da rainha. Depois de seis anos a rainha Isabel ficou viúva, com três filhos pequenos. O cunhado de Isabel, para assumir o poder, a expulsou do palácio junto com os três reais herdeiros ainda crianças.
Isabel ingressou então na Ordem Terceira de São Francisco e se dedicou à vida de religião e à assistência aos leprosos no hospital ela própria havia construído. Mas graças a ajuda dos amigos de seu esposo Isabel voltou ao trono.
Isabel da Hungria faleceu no dia 17 de novembro de 1231, com apenas vinte e quatro anos de idade, sendo canonizada quatro anos depois. 

Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!