terça-feira, 15 de outubro de 2013

MENSAGEM DO DIA


"É no silêncio e na renúncia que se constroem os caracteres fortes".
Tomás Ribeiro

A IGREJA CATÓLICA E AS IMAGENS

Erroneamente se divulga que os católicos praticam a idolatria...


É verdade que algumas pessoas da Igreja Católica erraram nos quase dois mil anos de sua história. É de se esperar também que uma Igreja com 1 bilhão e meio de seguidores tenha mais erros que uma com 1 milhão de membros. Na verdade, somos santos e pecadores. Santos enquanto instituição e, pecadores enquanto membros. No entanto, se tem uma coisa que erroneamente se divulga é que os católicos praticam a idolatria. Idolatria, segundo o dicionário, quer dizer adorar ídolos.
A Igreja Católica Apostólica Romana sempre ensinou, com base Bíblica, que "Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás" (Dt 6,13). Não adoramos e nem devemos adorar qualquer coisa ou pessoa além do único e Supremo Deus Trino.
Os católicos sabem que imagens são simplesmente imagens, não tem poder em si mesmas, pois são somente sinais
Quando o povo no deserto foi picado por serpentes Deus manda Moisés cunhar um cajado de bronze (portanto uma imagem) com uma serpente e todo o que olhasse para este cajado seria curado. Ora, foi o cajado que curou as pessoas? Não, o cajado de serpente representava ao Senhor Jesus Cristo elevado na Cruz. É Ele que cura as pessoas e não a imagem da serpente.
"Moisés fez, pois, uma serpente de bronze, e fixou-a sobre um poste. Se alguém era mordido por uma serpente e olhava para a serpente de bronze, conservava a vida." (Nm 21,9)
Tanto é que o povo começa adorar a imagem como se ela fosse a responsável pela cura e o Senhor manda Moisés destruí-la:
"Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os ídolos de pau asserás. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque os israelitas tinham até então queimado incenso diante dela. (Chamavam-na Nehustã)." (2 Rs 18,4)
Vemos então que o errado é a idolatria e não as imagens. Ou seja, o errado é o ato de idolatrar imagens e não fabricá-las!
Não esqueçamos que, na época, havia o politeísmo, ou seja, a crença em vários deuses. A proibição de Deus se refere ao culto de adoração a alguma imagem que fosse tratada como o próprio Deus. Como, por exemplo, o povo que faz um bezerro de ouro para adorá-lo no deserto como se fosse o próprio Deus.
"Tiraram todos os brincos de ouro que tinham nas orelhas e trouxeram-nos a Aarão, o qual, tomando-os em suas mãos, pôs o ouro em um molde e fez dele um bezerro de metal fundido. Então exclamaram: 'Eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito'." (Ex 32, 3-4)
Algumas coisas que a Igreja ensina sobre imagens:
"A imagem sacra, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar o Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova economia das imagens: 'Antigamente Deus, que não tem corpo nem aparência, não podia em absoluto ser representado por uma imagem. Mas agora, que se mostrou na carne e viveu com os homens, posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus (...) Com o rosto descoberto, contemplados a glória do Senhor'". (São João Damasceno)
"O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento que proíbe ídolos. De fato 'a honra prestada a uma imagem é prestada na verdade a pessoa a ela representada'" (São Basílio).
"O culto da religião não se dirige as imagens em si mesmas como realidades, mas as considera em seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem, enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é a imagem." (São Thomás de Aquino)


Daniel Godri Junior

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Não será preciso bilhete para canonização dos Papas

A Prefeitura da Casa Pontifícia comunica que não é necessário nenhum bilhete de entrada para participar da canonização dos Beatos João XXIII e João Paulo II, no domingo, 27 de abril de 2014. "A participação será aberta a todos aqueles que conseguirão um lugar na Praça São Pedro, Praça Pio XII e Via da Conciliação." 
Normalmente, para participar de cerimônias no Vaticano, é necessário a apresentação de bilhetes fornecidos pela Casa Pontifícia. A medida é feita para controle do número de peregrinos.
O comunicado chama a atenção dos fiéis para ações de cambistas e de pedido de dinheiro por parte de agências ou agentes de turismo para obter bilhetes, e destaca que os bilhetes para participar das audiências ou celebrações presididas pelo Santo Padre são totalmente gratuitos.


Da Redação, com Rádio Vaticano

SANTO DO DIA

15 de outubro

Nascida no dia 28 de março de 1515, foi educada com os irmãos dentro do exemplo e dos princípios cristãos. Seu amor ao Cristo a fez planejar fugir de casa aos sete anos, para entregar-se ao martírio. Na adolescência Teresa afastou-se um pouco da vida exemplar e apegou-se as vaidades humanas. Seu pai a conduziu então para estudar no colégio das agostinianas, mas uma grave doença a obrigou a voltar para casa. 
Neste período, pela primeira vez, Teresa passou por experiências espirituais e com vinte anos, decidiu se tornar religiosa. Desta vez fugiu com sucesso para morar no Convento Carmelita de Ávila. Vivia atormentada por pensamentos e tentações. Após outro período de doença grave Teresa concluiu que era hora de converter-se de verdade e empregou todas as forças do coração em sua definitiva vivência da religião, tomando o nome de Teresa de Jesus. 
Aos trinta e nove anos ocorreu sua plena conversão. Pequena e sempre adoentada, ninguém entendia como conseguia subir e descer montanhas para percorrer os conventos da Espanha. Em 1560 teve a inspiração de um novo Carmelo, onde se vivesse sob as regras originais. Dois anos depois fundou o primeiro convento das Carmelitas Descalças da Regra Primitiva, em Ávila. 
Apesar de toda esta atividade, ainda encontrava espaço para transmitir ao mundo suas reflexões e experiências místicas. Registrou toda sua vida e espiritualidade mística em livros como: "O Caminho da Perfeição", "As Moradas", "A Autobiografia", e outros. 
Doente, morreu no dia 04 de outubro de 1582, aos sessenta e sete anos. O Papa Paulo VI, em 1970, proclamou Santa Teresa D'Ávila, Doutora da Igreja, a primeira mulher a obter este título. 

Santa Teresa d´Ávila, rogai por nós!