segunda-feira, 14 de outubro de 2013

MENSAGEM DO DIA


"As rosas não têm outro dever na vida, senão o de serem belas".
Dino Segre Pitigrilli

NOTÍCIAS

Rio se despede dos símbolos da JMJ e da relíquia do Beato JP II

Emoção e ação de graças foram os sentimentos que marcaram a Missa de despedida dos símbolos da JMJ Rio2013 e da relíquia do Beato João Paulo II, neste domingo, 13, no Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro. A Eucaristia foi presidida pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.
Levados por jovens voluntários da jornada, os símbolos - a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora - foram acompanhados por membros do Comitê Organizador Local da JMJ: o diretor administrativo, Dom Paulo Cezar Costa; o coordenador geral, monsenhor Joel Portella Amado, e o diretor do setor pré-jornada, padre Jefferson Merighetti. Durante a procissão de entrada, os fiéis presentes acolheram calorosamente os símbolos e a relíquia.
"Temos certeza que tudo o que a jornada proporcionou estamos colhendo como frutos. Queremos hoje agradecer tantos sinais da graça de Deus que vimos durante o período de preparação e nos dias da JMJ. Agradecemos a intercessão de todos. A oração do povo de Deus fez com que esse evento desse muitos frutos de vida, de vitalidade e de evangelização", afirmou Dom Orani no início da Missa.
O presidente da Fundação João Paulo II para Juventude, Marcello Bedeschi, contou como, por iniciativa do Papa João Paulo II, foram introduzidos os símbolos nas jornadas mundiais da juventude. Ele lembrou os grandes testemunhos de fé vividos durante a peregrinação pelos países sede e destacou a profundidade e grandiosidade da experiência vivida no Brasil. 
"Vocês nunca serão tirados dessa cruz e desse ícone. O vosso testemunho deixou marcas profundas que não serão esquecidas. Todos os jovens do mundo vos agradecem", pontuou.
A missão continua
Em sua homilia, Dom Orani ressaltou que esta celebração era, acima de tudo, de ação de graças diante do que o Senhor fez e continua realizando na Arquidiocese do Rio e na Igreja em todo o mundo.
"Aqui estamos com os símbolos da jornada e com a relíquia de João Paulo II. São pequenos sinais diante da grandiosidade de tudo o que aconteceu em nosso meio. Deus agiu e continua agindo para que mais pessoas experimentem o seu amor e tenham vida nova", disse.
Ele destacou que a Igreja no Rio de Janeiro tem uma grande missão: "O senhor passou em nosso meio e agitou as águas. Muitas pessoas foram banhadas por elas e receberam a vida. Mas muitas outras precisam ainda serem banhadas nessas águas. Temos que levar adiante essa experiência e contar a todos essa boa notícia".
Os símbolos da JMJ retornarão para Roma e ficarão na capela especialmente reservada para a juventude, próximo da Praça de São Pedro. No Domingo de Ramos do próximo ano serão entregues à próxima sede da Jornada Mundial da Juventude: Cracóvia, na Polônia.
Fonte: Cnção Nova Notícias

REFLEXÃO:

A riqueza endurece o coração

A parábola do evangelho do vigésimo sexto domingo do Tempo Comum é uma das mais conhecidas, tanto que faz parte da cultura popular a lembrança daquele personagem andrajoso que solicitava esmola às portas da casa de um homem rico. Hoje ainda há muitos Lázaros que pedem esmolas na porta de nossas casas luxuosas, ricas e bem guardadas, São os imigrantes que chegam de países pobres, em busca de um salário que lhes permita viver dignamente. São aqueles que pedem pelas ruas e nas portas de nossas igrejas. São as muitas pessoas que procuram pelos serviços sociais do Estado, do município ou da própria Igreja, em busca de ajuda para pagar a conta de luz ou para comprar os alimentos necessários.
Também ainda há muitos ricos que se banqueteiam sem pensar no que acontece para lá das portas de seus palácios, de suas casas. A maioria contratou um bom serviço de segurança que impede que os indesejáveis – entre os quais, naturalmente, estão incluídos os pobres – ultrapassem os limites de suas formosas mansões.
Provavelmente, a maioria de nós não pertence a nenhum desses dois grupos. Não estamos entre os Lázaros deste mundo. Dispomos do mínimo e um pouco mais, As vezes, até muito mais. Mas também não nos parecemos com o rico de que trata a parábola e nem com os de nosso mundo, que freqüentam lugares em que seríamos vistos como andrajosos Lázaros. A partir daí, podemos pensar que a parábola nada tem a nos dizer. Simplesmente não se dirige a nós. Em todo caso, nos sentimos mais próximos a Lázaro. Trabalhamos muito e recebemos pouco. Esperamos que no outro lado nos toque uma boa vida. Pensamos que melhor nos tocará estar com Lázaro no seio de Abraão.
Mas as parábolas sempre exageram um pouco a realidade. E o fazem para que possamos entendê-las melhor. Na oposição entre o rico e Lázaro, compreendemos melhor que não podemos viver uma vida em que nos ocupamos apenas de nossos próprios interesses e preocupações.
Lázaro são os pobres andrajosos que vemos às vezes pelas ruas. Mas ele é igualmente qualquer pessoa próxima de nós que precisa de carinho e atenção. Em muitas ocasiões, não é caso de dar dinheiro, mas de oferecer o nosso tempo, nossa companhia, uma palavra de ânimo e de compreensão. Viver como cristão significa abrir os olhos para que possamos ver além dos nossos interesses e desejos, do que nos agrada. Viver como cristão é interessar-se pelo irmão até o ponto de dar a vida por ele. Exatamente como Jesus fez.


Dom Eurico dos Santos Veloso
Colunista do Portal Ecclesia

SANTO DO DIA

14 de outubro

Calisto nasceu em Roma do século II, ele nasceu num bairro pobre e foi escravo. Trabalhando para um comerciante, fracassou nos negócios e foi obrigado a indenizar o patrão, mas decidiu fugir. Encontrado, foi deportado para a ilha da Sardenha e punido com trabalhos forçados. Porém, foi nesta prisão que sua vida se iluminou. 
Nas minas da Sardenha, ele tinha contato direto com os cristãos que também cumpriam penas por causa da sua religião. Ao vê-los suportando o desterro, a humilhação e as torturas sem nunca perder a fé e a esperança, em Cristo, Calisto se converteu. 
Depois de alguns anos, Calisto reconquistou sua liberdade e estabeleceu-se na cidade de Anzio, tornando-se diácono. Quando o Papa Zeferino, assumiu o governo chamou o diácono para trabalhar com ele e o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja. 
Chamados de catacumbas, estes cemitérios subterrâneos da Via Ápia, em Roma, tiveram importância vital para os cristãos. Além de ali enterrarem seus mortos, as catacumbas serviam também para cerimônias e cultos, principalmente durante os períodos de perseguição. 
Com a morte do Papa Zeferino morreu, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo. Ele era misericordioso com os pecadores e dizia: "Todo pecado pode ser perdoado pela Igreja, cumpridas as devidas penitências". O Papa Calisto governou por seis anos. Em 222 ele se tornou vítima da perseguição, foi espancado e assassinado durante um confronto entre cristãos e pagãos. 

                São Calisto, rogai por nós!