segunda-feira, 30 de setembro de 2013

MENSAGEM DO DIA


“Existe uma inesquecível unidade entre a Sagrada Escritura e a Tradição, já que ambas procedem de uma mesma fonte”.


Cardeal William Joseph

NOTÍCIAS

Francisco: "Não podemos nos resignar diante da dor. O diálogo pode vencer a guerra"

      O Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira, no Vaticano, os participantes do Encontro Internacional pela Paz, promovido pela Comunidade de Santo Egídio, sobre o tema: “A Coragem da Esperança”. 
O Encontro Internacional pela Paz foi aberto este domingo, em Roma, com a participação de 400 representantes das grandes religiões e expoentes da vida política e cultural provenientes de 60 países. O evento, que é anual, é uma herança do encontro convocado por João Paulo II em Assis, em 1986.
Em seu discurso, o Pontífice recordou mais uma vez que o mundo necessita de paz. “Não podemos nos resignar diante da dor de povos inteiros, reféns da guerra, da miséria e da exploração. Não podemos assistir indiferentes ao drama de crianças, famílias e idosos atingidos pela violência. Não podemos deixar que o terrorismo aprisione o coração de poucos violentos para semear dor e morte a muitas pessoas.”
Não existe qualquer justificação religiosa para a violência, disse ainda o Papa, ressaltando que um líder religioso é sempre homem de paz, já que o mandamento da paz está inscrito no profundo das tradições religiosas que representam. 
Para Francisco, encontros como os promovidos pela Comunidade de Santo Egídio indicam a estrada a seguir: a coragem do diálogo. “No mundo, nas sociedades, existe pouca paz porque falta o diálogo. A paz requer um diálogo tenaz, paciente, forte, inteligente, para o qual nada está perdido. O diálogo pode vencer a guerra.”
Nesse contexto, prosseguiu, os líderes religiosos são chamados a serem “artesões da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio, abrindo as vias do diálogo e não erguendo novos muros! No encontro podemos instaurar a cultura do diálogo e a cultura do encontro”. 
A seguir, Francisco recordou a origem transcendente do diálogo. A herança do primeiro encontro de Assis, disse, mostra como o diálogo esteja intimamente relacionado com a oração de cada um. “Diálogo e oração crescem ou decaem juntos. A relação do homem com Deus é a escola e o alimento do diálogo com os homens.” E concluiu:
“Continuemos a rezar pela paz no mundo, na Síria, no Oriente Médio, em tantos países do mundo. Esta coragem da paz doe a coragem da esperança ao mundo, a todos os que sofrem pela guerra e aos jovens que olham preocupados para seu futuro.”

Fonte: Rádio Vaticana

PASTORAL DO BATISMO

A Pastoral do Batismo sempre realiza nos primeiros sábados de cada mês, as reuniões de preparação para o batismo. Neste momento é enaltecida a fé e a união ente pais e padrinhos.

Os batizados são feitos nos terceiros domingo de cada mês às 10h. da manhã na Igreja Matriz de Santo Antônio.

Atenção: É necessário que pelo menos os Padrinhos tenham sido casados na Igreja.

Horário da reunião: 08:00h da manhã na Igreja Matriz de Santo Antônio.

            

REFLEXÃO

VOLTAR ATRÁS!


A expressão antiga que diz, “palavra de rei não volta atrás”, é totalmente contra os princípios básicos do cristianismo. É a capacidade de reconhecer os próprios erros que engrandece a pessoa e a faz ser mais importante do que o ”rei”, superando seu orgulho, vaidade, amor próprio e querer ser mais importante do que os outros.
Vemos na história dos povos momentos fortes de vingança, de valores colocados na arbitrariedade, provocando ceifa de vidas humanas. Por outro lado, também encontramos gestos profundos de diálogo e reconciliação, de negociação e superação de pretensões iníquas, revelando a capacidade de ação presente nas pessoas.
 Dentro do projeto salvador de Deus, a reconciliação é fundamental. Olhando nos escritos bíblicos, em vários momentos o povo se rebelou contra o Criador, mas sempre foi atendido e perdoado. Isto é sinal de que Deus, em sua bondade, “não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva” (Ez 18, 23).
Umas das características de quem busca o perdão e é perdoado, é a alegria, a liberdade e a felicidade por causa da reconciliação. O ódio e a vingança matam as pessoas por dentro e as fazem preferir a morte à vida. A incapacidade de pedir perdão e de perdoar traz consequências inimagináveis na vida psicológica e espiritual.
Perdoar é deixar o passado e sentir-se feliz com a nova realidade. Foi o que aconteceu com o pai do filho pródigo do evangelho. Fez festa porque o filho voltou para casa. Para isto, a única condição colocada: você mudou de vida? Então faz parte da convivência familiar, com o mesmo carinho e amor que havia antes.

Até Deus troca de ideia quando os infratores mudam de vida, e não os castiga. Parece estranho o Senhor dar mais atenção a uma ovelha desgarrada do que a noventa e nove que permanecem no rebanho. Caifás fez o contrário: “É melhor que um morra pelo povo todo” (Jo 11, 49-51). São duas realidades contraditórias, que mostram o ser de Deus e ser do mundo.

SANTO DO DIA

30 de setembro

Jerônimo nasceu em uma família muito rica na Dalmácia, no ano 347. Com a morte dos pais herdou uma boa fortuna que aplicou na realização de sua vocação para os estudos, pois tinha uma inteligência privilegiada. Viajou para Roma, onde procurou os melhores mestres de retórica. 
Ele foi batizado pelo papa Libério, já com 25 anos de idade. Passando pela França, conheceu um com monastério e decidiu se retirar para vivenciar a experiência espiritual. Em 375, depois de uma doença, Jerônimo passou ao estudo da Bíblia com renovada paixão. Foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino na Antioquia, em 379, dedicando-se à reflexão, ao estudo e divulgação do Cristianismo. 
Voltou para Roma em 382, chamado pelo papa Dâmaso, para ser seu secretário particular. Jerônimo foi incumbido de traduzir a Bíblia do grego e do hebraico, para o latim. Neste trabalho ele dedicou quase toda sua vida. O conjunto final de sua tradução da Bíblia em latim chamou-se "Vulgata" e se tornou oficial no Concílo de Trento. 
Devido a certas intrigas do meio romano, retirou-se para Belém, onde, viveu como um monge, continuando seus estudos e trabalhos bíblicos. Morreu de velhice no ano 420, em Belém. Foi declarado padroeiro dos estudos bíblicos. 

São Jerônimo, rogai por nós!