quinta-feira, 26 de setembro de 2013

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A oração é para mim sempre uma oração 'memoriosa', diz Papa sobre sua vida de oração

O Papa Francisco compartilhou numa recente entrevista como é a sua vida de oração cotidiana. Além da missa e do rosário diários, o Santo Padre contou que prefere a adoração ao Santíssimo pelas tardes e explicou que para ele a oração é sempre "memoriosa".
Assim o indicou o Santo Padre na entrevista concedida ao sacerdote jesuíta italiano, padre Antonio Spadaro, diretor da revista 'La Civiltá Cattolica', uma publicação que é revisada pela secretaria de Estado do Vaticano.
O Papa contou que "rezo o ofício (as orações próprias do clero em toda a Igreja para cada dia) todas as manhãs. Eu gosto de rezar com os salmos. Depois, a seguir, celebro a missa. Rezo o rosário".
"O que verdadeiramente prefiro é a adoração vespertina, mesmo quando me distraio e penso em outra coisa ou mesmo quando adormeço rezando. Assim, à tarde, entre as sete e as oito, estou diante do Santíssimo durante uma hora, em adoração. Mas também rezo mentalmente quando espero no dentista ou noutros momentos do dia".
O Santo Padre assinala logo que "a oração é para mim sempre uma oração 'memoriosa', cheia de memória, de recordações, também memória da minha história ou daquilo que o Senhor fez na sua Igreja ou numa paróquia particular".
"Para mim é a memória de que Santo Inácio fala na primeira semana dos exercícios, no encontro misericordioso com Cristo crucificado. E pergunto-me: 'Que fiz por Cristo? Que faço por Cristo? Que farei por Cristo?'".
"É a memória de que fala Inácio também na contemplação para alcançar o amor, quando nos pede para trazer à memória os benefícios recebidos".
O Pontífice ressalta que "sobretudo, eu sei também que o Senhor tem memória de mim. Eu posso esquecer-me d'Ele, mas eu sei que Ele jamais se esquece de mim".
A memória, conclui o Papa Francisco, "funda radicalmente o coração de um jesuíta: é a memória da graça, a memória de que se fala no Deuteronômio, a memória das obras de Deus que estão na base da aliança entre Deus e o seu povo. É esta memória que me faz filho e me faz ser também pai".

Fonte: ACI Digital

SANTO DO DIA

26 de setembro

Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Apesar da tradição, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Desde muito jovens ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e se diplomaram na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. 
Os irmãos não cobravam absolutamente nada pelos tratamentos, mas tudo faziam com caridade e dedicação. A fama de Cosme e Damião despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão. O governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas. 
Mandou que fossem barbaramente torturados por se negarem a aceitar os deuses pagãos. E em seguida, foram decapitados. O ano não pode ser confirmado, mas com certeza foi no século IV. Os Santos Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina. 

São Cosme e São Damião, rogai por nós!