sexta-feira, 20 de setembro de 2013

SEJA UM DIZIMISTA

DÍZIMO É COMPROMISSO

Muitos se dizem cristãos ou católicos só porque freqüentam a Missa aos domingos ou em algumas ocasiões, alimentam algumas devoções, participam de alguns eventos promovidos pela própria paróquia, vez ou outra colaboram com alguma atividades da comunidade. Tudo isto é bom, mas só isto é pouco para justificar o nome de cristão, membro da Igreja de Jesus Cristo.
É preciso comprometer-se com a Igreja, com a paróquia ou a comunidade da qual se participa. É preciso sentir-se responsável por ela e sentir como próprias as necessidades da Igreja.
Pouco importa o nome que damos. Em lugar de “dízimo” poderíamos usar centésimo ou outro nome, outra expressão de linguagem. O importante é o cristão se comprometer com a sua igreja, para que sua fé não permaneça vazia, abstrata.
A Igreja prefere usar a palavra “dízimo” porque é uma palavra consagrada pela Bíblia, pela experiência do povo de Deus. Mas poderíamos também chamar de partilha, solidariedade ou até de tributo sagrado. O que importa é que o cristão seja comprometido.
É isto o que o dízimo faz. Por isso é uma pastoral: pastoral que leva o cristão a comprometer-se com a sua Igreja.

Domenico Rossi – MEAC – Dias d´Ávila - BA

REFLEXÃO

Casamentos que o Papa não abençoa

No dia 13 de julho, poucos dias antes da chegada do Papa Francisco ao Brasil, casaram-se no Rio de Janeiro, Beatriz Barata, neta do maior empresário de ônibus do Rio de Janeiro, e Francisco Feitosa Filho, dono de outra grande empresa do ramo, no Ceará.
Entre os mil convidados, fizeram-se presentes nomes renomados da aristocracia social e econômica do país, inclusive um ministro do Supremo Tribunal Federal. Tudo muito bonito! O único inconveniente foi o casamento – cujas despesas teriam girado em torno de três milhões de reais – ter sido realizado no clima de protestos que varria então o país.
Contudo, os gastos do casamento da Beatriz e do Francisco nada são se comparados com a espada de Dâmocles que ameaça a população brasileira, dividida em castas sociais. Enquanto uns poucos se banqueteiam num verdadeiro paraíso, longe dos problemas do povo, com salários que bradam vingança aos céus, outros morrem à míngua pela falta dos recursos mais indispensáveis. Ante uma realidade tão injusta e absurda, é tolice e hipocrisia queixar-se da violência que cresce em toda a parte. Felizmente, o povo está despertando, exigindo que, de fato e não só na teoria, o Brasil seja um país de todos e para todos. 
Enquanto se celebrava o casamento no Rio de Janeiro, o Papa Francisco preparava a sua viagem ao Brasil. Em avião de carreira, como qualquer outro mortal comum. Embarcou carregando, ele próprio, a sua bagagem de mão. Nada de extraordinário para quem não quer que a religião se transforme numa válvula de escape para saciar os apetites visíveis ou subliminares de seus membros...
Por falar em casamentos, o que é que Francisco pensa de sua celebração religiosa? Seu pensamento foi expresso no livro “Sobre o Céu e a Terra”, uma entrevista que concedeu quando arcebispo de Buenos Aires: “Se os atos litúrgicos se convertem em eventos sociais, perdem a sua força. Um exemplo é a celebração do casamento. Há casos em nos perguntamos o que há de religioso nessas cerimônias... O ministro, talvez, faz um sermão sobre os valores, mas as pessoas aí presentes estão em outra sintonia. Certamente, se casam porque querem a bênção de Deus, mas esse desejo parece tão escondido... que quase não se vê! Em algumas igrejas, o que se percebe nos casamentos é uma competição feroz entre as madrinhas e a noiva no vestido (ou no “desvestido”). Para tais mulheres, o ato religioso nada significa: estão aí apenas para se exibir. Isso pesa em minha consciência, pois, como pastor, estou permitindo algo que não sei como remediar”. 
É por esse e por outros motivos que o casamento religioso deveria ser reservado somente para quem acredita em seu valor e vive a fé que recebeu da Igreja. Quando assumida conscientemente, a celebração litúrgica purifica, fortalece e diviniza um amor que, apesar de maravilhoso, é incapaz, por si só, de durar a vida inteira. Quem não tem a força para cumprir o que promete, não case – ou melhor, antes de dar o passo, busque a sua força em Deus!
Se só casassem no religioso os que praticam a fé, então seria maravilhoso aderir ao que pede o “Catecismo da Igreja Católica”: “A celebração do matrimônio entre dois fiéis católicos ocorra normalmente dentro da santa missa, em vista do vínculo de todos os sacramentos com o mistério pascal de Cristo. É conveniente que os esposos selem seu consentimento de entregar-se um ao outro pela oferta de suas próprias vidas, unindo-o à oferta de Cristo por sua Igreja e recebendo a eucaristia, a fim de que, comungando no mesmo Corpo e no mesmo Sangue de Cristo, eles formem um só corpo nele”. 

No “sim” a Deus os esposos encontram a força para renovar o “sim” entre si todos os dias “na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, até que a morte os separe” – se é que o consegue, já que “o amor é forte como a morte” (Ct 8,6)!
Fonte: Portal Ecclesia

MÊS DA BÍBLIA: CURIOSIDADES

Confira mais uma pergunta da nossa promoção do Mês da Bíblia:

Identifique no livro de Malaquias uma citação que relate a devolução do dízimo.

Mande a sua resposta com o seu nome para a nossa conta: paroquiastoantoniomv@gmail.com e concorra a uma Bíblia.

NOTÍCIAS

Papa batizará filho de mulher que decidiu não abortar

Na última terça-feira, 3, a italiana Anna Romano, 35 anos, foi surpreendida com um telefonema inesperado. Por volta das quarto da tarde, horário de Roma, o Papa Francisco pessoalmente ligou para parabenizá-la pela decisão de não abortar e prometeu que ele mesmo irá batizar a criança.
"Esta chamada de poucos minutos mudou minha vida", declarou a italiana. Francisco a consolou dizendo-lhe que era muito preciosa e forte pela atitude. A decisão de Anna foi tomada depois de ser abandonada pelo namorado ao saber da notícia. Ele que havia escondido da companheira que na verdade era casado e que já tinha um filho sugeriu a ela que abortasse. "Neste momento me senti a pessoa mais infeliz do mundo", conta Anna.
Frente a todo este conflito, a jovem romana decidiu escrever uma carta ao Papa Francisco e seguir com a gestação. Ela deixou Roma para ir para junto dos pais no interior da Itália esquecendo da carta endereçada ao Pontífice.
Ao receber o telefonema Anna percebeu que se tratava de um número desconhecido. "No começo eu pensei que era uma brincadeira, mas depois ele começou a me comentar o conteúdo da carta e comecei a acreditar", contou a jovem recordando as palavras de Francisco de que "nós, cristãos, não temos que deixar perder a esperança".
Mesmo com o receio, por ser mãe solteira e divorciada, a jovem contou ao Papa que desejava batizar a criança. "O Santo Padre disse que se oferecia para ministrar o Sacramento para meu pequeno" afirmou.
O filho de Anna se chamará Francisco, com previsão de nascer em abril próximo. A homenagem da mãe ao Papa, segundo ela mesma, é porque ele a deixou "muito feliz com seu telefonema" e lhe deu força. Anna decidiu contar a história no jornal local para servir como exemplo para outras mulheres.

A Santa Sé não desmentiu a informação, contudo, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombarde, em declaração a reportagem do jornal "Corriere.it" que sobre o telefonema não se sabe de nada, pois "se trata de coisas privadas que só ele (o Papa) decide". (JS)
Fonte: Portal Ecclesia

SANTO DO DIA

20 de setembro

A Igreja católica estabelecida na Coréia tem uma característica particular: nasceu da iniciativa missionária de leigos. A raiz do catolicismo coreana foram as comunidades chinesas. A expansão das comunidades na Córeia fez com que elas recebessem oficialmente um sacerdote vindo de Roma. 
Em pouco tempo a comunidade cresceu possuindo milhares de fiéis, Porém, começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade, pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o Cristianismo matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos. 
Entre os mártires que a Igreja canonizou na Coréia está André Kim Taegon, o primeiro sacerdote mártir coreano. André nasceu em 1821 numa família da nobreza e profundamente cristã. Seu pai, por causa das perseguições, havia formado uma "igreja particular" em sua casa, nos moldes daquelas dos cristãos dos primeiros tempos, para rezarem, pregarem o Evangelho e receberem os Sacramentos. 
André tinha quinze anos quando resolveu se preparar para o sacerdócio. Depois de muitos desafios fez-se padre em Xangai. Devido à sua condição de nobre e conhecedor dos costumes e pensamento local, obteve ótimos resultados no seu apostolado de evangelização. 
Durante um trabalho missionário, André foi preso pelas autoridades coreanas. Num gesto de coragem professou a fé em Cristo. Seu gesto custou-lhe a vida. André foi decapitado na cidade de Seul em 1846. Na mesma ocasião foram martirizados cento e três homens, mulheres, velhos e crianças, sacerdotes e leigos, ricos e pobres. 

Santo André Kim Taegon e companheiros, rogai por nós!