quinta-feira, 19 de setembro de 2013

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Vitalmiro Bastos de Moura é julgado pela morte de Dorothy Stang no PA

O julgamento do fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, começou por volta de 8h30 desta quinta-feira (19) no auditório do Fórum Criminal de Belém. Esta é a quarta vez que Bida está sendo julgado como mandante do assassinato da missionária Doprothy Stang, que foi morta em 2005 em Anapu, sudoeste do Pará. Bida já foi condenado a penas de 29 e 30 anos pelo crime, mas a defesa recorreu e conseguiu novos julgamentos.
Antes do início da sessão, o juiz Moises Alves dispensou um dos jurados que, segundo ele, acompanha o caso e já teria uma opinião formada sobre Vitalmiro. "Quem tiver predisposição fica impedido de funcionar no tribunal do júri", disso o juiz. A decisão foi comemorada pelo promotor Edson Cardoso. "O jurado foi honesto consigo e sua consciência", disse.
A sessão é acompanhada por diversos manifestantes ligados a movimentos sociais, como a Comissão Pastoral da Terra, CNBB e o Comitê Dorothy. Estudantes de direito também acompanham a sessão, que é aberta ao público. 
A acusação, representada pelo promotor Edson Cardoso, alega que Vitalmiro prometeu uma recompensa financeira de R$ 50 mil para os pistoleiros que executaram Dorothy através de Amair Feijoli, o Tato, condenado a 18 anos como intermediário do crime. Segundo os advogados de Vitalmiro, as provas apuradas ao longo do processo não são suficientes para provar que o acusado teve envolvimento no crime. 
Segundo o Tribunal de Justiça do Pará, a sentença deve ser anunciada por volta de 20h desta quinta.
Entenda o caso:
A missionária americana da ordem de Notre Dame Dorothy Mae Stang foi morta aos 73 anos em Anapu, sudoeste do Pará, em 12 de fevereiro de 2005. Ela trabalhava junto a comunidades de Anapu em projetos de desenvolvimento sustentável, o chamado PDS Esperança. 
Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada pelos fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Galvão, o Taradão, que aguarda julgamento de recurso. Amair Feijoli da Cunha, o Tato, foi condenado a 18 anos de prisão como intermediário do crime. Os executores Rayfran das Neves Sales. 

O crime ganhou repercussão internacional, chamando a atenção de entidades ligadas aos direitos humanos e a reforma agrária. "A nossa expectativa é que esse julgamento confirme o anterior, isto é, com a condenação do réu. Não nos conformamos com a injustiça", disse Paulinho Joamil, da CNBB.

MENSAGEM DO DIA


"SEGREDO DO DÍZIMO: 
CONFIANÇA PLENA 
NO CORAÇÃO 
DE DEUS!"

BOM DIA...

SEJA DIZIMISTA

"DÍZIMO E OFERTA: QUAL É A DIFERENÇA?"


Em Levítico 27, 30 podemos ler que “Todos os dízimos da terra, tomados das sementes do solo ou dos frutos das árvores são propriedade do Senhor: é uma coisa consagrada ao Senhor.”
Desta forma, o dízimo é a devolução do que pertence a Deus, pois é propriedade do Senhor que estava sob nossa tutela. Se devolvemos o que pertence a Deus, o que nos sobra é nosso por obra e graça de Deus e podemos fazer uso conforme nossas necessidades.
No entanto, a nossa generosidade cristã nos impulsiona muitas vezes a compartilhar com nossa comunidade parte do que é nosso. Esta contribuição feita a partir do que nos pertence, após devolver o que pertence a Deus, é uma oferta. Portanto, o Dízimo não nos pertence, pertence a Deus e por isso Lhe deve ser devolvido.
Já a oferta é compartilhar parte do que é nosso por direito e, portanto, é expressão de generosidade para com os irmãos e amor e gratidão a Deus por tudo que Dele recebemos. Cada um que dá as suas ofertas com alegria, é co-participante da obra do Senhor, construída com aquela oferta.

Tanto o dízimo quanto a oferta devem ser medidos conforme o coração, porque o coração tem a medida do amor e da justiça, da abundância e nunca da miséria. Quando eu conheço as necessidades da minha comunidade, dos meus irmãos, devo corresponder a estas necessidades. Seja dizimista na sua Paróquia e continue colaborando com suas ofertas! Que Deus abençoe a todos nós.

MÊS DA BÍBLIA: CURIOSIDADES

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NOTÍCIAS

Bispos do Rio de Janeiro mostram-se contrários à lei do aborto aprovada por Dilma Rousseff

No dia 13 de agosto, o Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fez pública uma carta dirigida aos deputados e senadores do Brasil na qual "querem demonstrar sua profunda consternação com o PLC nº 3/2013, e sua sanção, por não estar, realmente a favor da vida, atentando contra um inocente indefeso no ventre materno".
Assinado também pelo presidente da Regional Leste I, dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, um total de dezoito bispos assinaram a carta, na qual afirma que "os bispos do Regional Leste 1 da CNBB ficaram muito surpresos e perplexos quando o PLC nº 3/2013 foi sancionado sem veto pela presidente Dilma Rousseff no último 1º de agosto".
"O PLC nº 3/2013 foi sancionado pela presidente Dilma Roussef logo após a saída do Papa Francisco do solo brasileiro ao término da JMJ Rio 2013 e trata do atendimento de mulheres vítimas de violência sexual no SUS", afirma a carta.

Tal lei, porém, causou enorme mobilização nas diversas esferas da sociedade brasileira porque na prática aprova a prática do aborto no Brasil. Diversos termos ambíguos compõem-na, chegando até mesmo a obrigar os hospitais do SUS ou particulares a realizar o aborto, sem o direito à objeção de consciência institucional, como a mesma carta afirma: "facilita o aborto no Brasil e acaba obrigando os médicos e hospitais católicos associados ao SUS a realizarem esse crime horrendo".

SANTO DO DIA

19 de setembro

Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito Bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua natalina. Era uma época em os inimigos do Cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé através dos terríveis martírios seguidos de morte. Segundo a tradição Januário foi martirizado na época do Imperador Diocleciano no ano de 304. 
O Bispo Januário foi preso com mais alguns membros do clero, sendo todos julgados e sentenciados à morte num espetáculo público no Circo. Sua execução era mesmo para ser um verdadeiro evento macabro, pois seriam jogados aos leões para que fossem devorados aos olhos do povo chamado para assistir. Porém, as feras tornaram-se mansas e não lhes fizeram mal. O imperador determinou então que fossem todos degolados alí mesmo. 
Segundo antiqüissima tradição, alguns cristãos piedosamente recolheram em ampolas o sangue do Bispo Januário e o guardaram como a preciosa relíquia que viria a ser um dos mais misteriosos e incríveis milagres da Igreja Católica. 
O sangue do mártir é guardado cuidadosamente na catedral de Nápoles. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, todos os anos sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, nesta ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha. Um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar. 
Por tudo isto, o povo de Nápoles e todos católicos devotam enorme veneração por São Januário. Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, se confunde com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão. 

São Januário (São Gennaro), rogai por nós!