quinta-feira, 5 de setembro de 2013

MENSAGEM DO DIA



"Quero gritar o Evangelho através de toda a minha vida".
Charles-Eugénie de Foucauld

SETEMBRO: MÊS DA BÍBLIA

BÍBLIA: Alimento da alma e  fonte pura e perene da vida espiritual.
No Brasil, no último domingo de setembro, celebra-se “o Dia Nacional da Bíblia”.  A palavra “Bíblia” designa a Palavra de Deus escrita  e consignada nos 73 livros que compõem o Antigo e Novo Testamentos.Para nós cristãos, “a Bíblia é um livro inspirado pelo Espírito Santo  e nos ensina com certeza, fielmente, e sem erro, a verdade relativa à nossa salvação,  que Deus, quis   fosse consignada  nas Sagradas Letras” (DV 11).

A composição dos livros da Bíblia abarca um período de cerca de mil anos, entre os anos  900 a. Cristo e o ano 100 d. Cristo. Eles foram recolhidos, pouco a pouco, através de um longo processo de escolha por parte das comunidades e formam a lista oficial dos textos bíblicos. Contam a história do amor de Deus para conosco, a História da Salvação que tem o seu centro no mistério da encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo.  A Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só da Sagrada Escritura, mas também, da Sagrada Tradição. 
O Antigo Testamento nasceu de tradições orais e o Novo Testamento, sobretudo, do testemunho dos apóstolos sobre Jesus. Nas Sagradas Escrituras tudo converge para Cristo, de tal modo, que a leitura e meditação do texto sagrado devem nos levar ao conhecimento e ao amor de Jesus Cristo. Por isso, São Jerônimo afirma que ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo. Na Bíblia, nós descobrimos o projeto de Deus sobre o mundo e encontramos nela “o alimento da alma e a fonte pura e perene da vida espiritual” (DV 21). Sua leitura ilumina e orienta a nossa vida.  Maria é para nós o modelo de ouvinte e de praticante da Palavra de Deus. “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”.

No evangelho (Mt 13; Lc 8; Mc 4), Jesus compara a Palavra de Deus com a semente que o agricultor lança à terra. A semente é vida e quando é semeada em terra boa, ela germina, cresce e produz frutos. Assim é á Palavra de Deus, ela é vida e eficaz e quando a acolhemos e a compreendemos, superando  as dificuldades, como o desânimo, o cansaço, a superficialidade, a Palavra de Deus cria raízes profundas em nosso coração e produz muitos frutos não só para nós, mas para todo o mundo e causa em nós paz e  alegria verdadeiras.

MÊS DA BÍBLIA: CURIOSIDADES

Participe da nossa promoção e fique atento para mais uma pergunta:

Quem traduziu a Bíblia do hebraico e grego (os originais)  para o latim?

Mande a sua resposta com o seu nome para a nossa conta: paroquiastoantoniomv@gmail.com

SANTO DO DIA

05 de setembro

Lourenço Justiniano nasceu em Veneza no dia 01 de julho de 1380. Desde cedo, já manifestava seu repúdio ao orgulho, à ganância e corrupção que havia em sua terra natal. Na adolescência decidiu-se dedicar à vida religiosa.
Sua único desejo era amar e servir a Deus. Procurando o aprimoramento espiritual, tornou-se um mendigo em sua cidade, chegando a esmolar na porta da casa de seus próprios pais. Aos dezenove anos de idade ele era considerado um modelo de virtude, austeridade e humildade. 
Em 1404 ingressou no Mosteiro de São Jorge. Tornou-se sacerdote em 1407 e dois anos depois foi eleito superior da comunidade de São Jorge em Alga. 
Não era um bom orador, mas destacou-se como excelente confessor. Também chegou a escrever alguns livros, incluindo tratados teológicos e manuais de catequese. Os seus escritos trazem a matriz da idéia da "Sabedoria Eterna", eixo da sua mística, tanto para a perfeição interior como para a retidão da vida episcopal. 
Em 1433, foi consagrado Bispo de Castelo e depois foi consagrado o primeiro Patriarca de Veneza. Nestas administrações deixou sua marca singular impressa com suas virtudes, sendo considerado um homem sábio, piedoso e caridoso, principalmente com os mais pecadores. Tornou-se um exemplo de pastor, amado por todos os fiéis, que obedeciam a sua pregação e exemplo no seguimento de Cristo. Faleceu em janeiro de 1456.  

São Lourenço Justiniano, Rogai por nós!