quinta-feira, 22 de agosto de 2013

MENSAGEM DO DIA



"Não há nada como um sonho para criar o futuro".

Victor-Marie Hugo

VOCAÇÕES

O mês de agosto é o mês das vocações sacerdotais, pois nele se comemora o dia do padre, dia de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, patrono dos párocos e modelo para todos os padres do mundo. Vocação vem do latim “vocare”, chamar. É um chamado de Deus para uma vida a ele consagrada. A vocação sacerdotal é um chamado de Deus para a vida no sacerdócio, cujo carisma especial é a dedicação ao ministério do culto divino e da salvação das almas. Jesus mesmo nos mandou rezar pelas vocações: “Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse aos discípulos: ‘A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois ao Senhor da messe que envie trabalhadores para sua colheita!” (Mt 9, 36-37).
Na Missa com os Bispos, Sacerdotes, religiosos e seminaristas na Catedral do Rio, durante a JMJ, o Papa Francisco nos falou sobre a necessidade de ter sempre presente a nossa vocação: “Creio que é importante reavivar sempre em nós este fato, para o qual amiúde fazemos vistas grossas entre tantos compromissos cotidianos: ‘Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi’, diz Jesus (Jo 15,16). É um caminhar de novo até a fonte de nosso chamado. Fomos chamados por Deus e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3, 14), unidos a ele... É precisamente a ‘vida em Cristo’ que garante nossa eficácia apostólica e a fecundidade de nosso serviço... 
Há muitas vocações especiais na Igreja. Na vida religiosa, temos o chamado à profissão dos conselhos evangélicos, na qual se segue mais de perto a Cristo, numa vida totalmente consagrada a Deus, à construção da Igreja e à salvação do mundo, a fim de se alcançar a perfeição da caridade, preanunciando assim a glória celeste. O Concílio Vaticano II sublinhou uma verdade da Tradição da Igreja: a vocação universal à santidade: “O Senhor Jesus, mestre e modelo divino de toda a perfeição, pregou a todos e a cada um dos seus discípulos, de qualquer condição que fossem, a santidade de vida, de que ele próprio é autor e consumador... Todos os fiéis, seja qual for o seu estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade..., são convidados e obrigados a tender para a santidade e perfeição do próprio estado... 
Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

SANTO DO DIA

     22 de agosto

   Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália. Aos treze anos foi enviado com seu preceptor à Paris para estudar medicina. Voltou e foi para a universidade de Pádua, onde aos dezenove anos formou-se em filosofia e medicina. 

O jovem era muito devoto de Maria e muito religioso, possuía também sólida formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa.

Assim, em 1254 fez-se membro da Ordem dos Servitas. Foi superior geral de sua ordem, adquirindo fama de um ótimo pregador. Sob sua direção, os frades servitas se expandiram rapidamente e com sucesso. Era um conciliador, sua pregação talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a Ordem e para a Igreja. Na sua simplicidade, fugia de todas as honras eclesiásticas. 

Quando o Papa Clemente IV morreu, Filipe foi proposto como candidato à cátedra de Pedro, mas se retirou para as montanhas, onde permaneceu por algum tempo. Diz a tradição que São Filipe Benício recusou-se a ocupar a cátedra de Pedro. Por isso é comum representá-lo com a tiara pontifícia aos  pés.

Segundo os registros da Ordem e a tradição, Filipe gozava da fama de santidade em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi. 

São Filipe Benício, Rogai por nós!