segunda-feira, 19 de agosto de 2013

CRISMA

      As inscrições para Crisma 2013/2014 ainda estão abertas e vão até o dia 31 de agosto deste ano. É pelo Sacramento do Crisma que recebemos a maturidade da vida espiritual, somos fortalecidos pelo Espírito Santo e nos tornamos capazes de defender a nossa Fé.
  • Condições: Ter idade mínima de 14 anos;
  • Inscrições: Estão sendo feitas na Secretaria Paroquial de segunda a sexta das 8h00min ás 12h00min. e das 14h00min às 17h00min. ou com Diane, Juliane, Ozana e Gualberto.
  • Mais Informações: Secretaria Paroquial: (84) 3385-2233
      
Crisma, a força de Deus e do Espírito Santo agindo em nós!



"Olhos que choram vêem com maior 
clareza e profundidade".


Adaptação de Renato Zanolla
VOCAÇÃO: Resposta de fé.

        A primeira vocação é o chamado de Deus à vida e a vivê-la na correspondência com o desígnio de Deus. A isso, o papa Francisco exortou os jovens de muitas maneiras, quando os encorajou a não perderem a esperança, a não se conformarem com o consumismo e o hedonismo, a terem a coragem de ir contra a corrente, a serem solidários... Viver, humanamente, de forma plena e frutuosa, também é parte da vocação à fé e à vida cristã. O Papa Francisco exortou os jovens a serem protagonistas de um mundo novo.
        Agosto, mês das vocações, no Ano da Fé: que há de novo nisso? As vocações, na Igreja de Cristo, não são compreensíveis a não ser à luz da fé. O que dá sentido à vida do padre e à sua dedicação “às coisas de Deus”? Por qual motivo alguém parte para as missões no meio de povos que não conhece e a eles dedica sua existência inteira? O que explica que alguém consagre sua vida inteiramente a Deus, já neste mundo, vivendo desapegado de coisas boas que a vida oferece? Como explicar que jovens continuem a casar e casais vivam, mesmo com dificuldades, um casamento fiel, santo e sintonizado com a vontade de Deus?
        A resposta é só uma: a fé, como resposta a Deus, fruto de uma profunda experiência de Deus. A fé verdadeira faz perceber a vida a partir de um horizonte novo, que não despreza o horizonte das realidades humanas e das deste mundo; a fé é uma luz sobrenatural, que se irradia sobre toda a realidade e a faz conhecer a partir do olhar de Deus. Não é por acaso que o título da encíclica do papa Francisco sobre a fé é: “Lumen Fidei” – A Luz da Fé. A fé, dom de Deus, dom sobrenatural, dá uma capacidade que vai além da nossa natureza. 
        Sem fé, não há vocação sacerdotal ou religiosa, nem vocação ao matrimônio ou verdadeira vocação laical. “Sem a fé, é impossível agradar a Deus, pois é preciso crer que Ele existe e recompensa os que dele se aproximam”, diz ainda a Carta aos Hebreus (11,6). Muitas vezes pergunta-se por que as vocações diminuem? Por que não despertam novas vocações sacerdotais e religiosas? As respostas podem ser várias, mas a principal é esta: por causa da generalizada crise religiosa e da crise de fé. A fé, experimentada e vivida pessoal e eclesialmente, torna possível o surgimento das vocações.
        A vida na fé, consciente, serena e alegre, faz perceber e valorizar o chamado de Deus; ao mesmo tempo, torna possível cultivar e manter uma ordem de valores e escolhas na vida, para perseverar na resposta ao chamado de Deus. A conclusão necessária, pois, parece-me ser esta: ajudar os jovens a terem uma boa iniciação à vida cristã, como “vida na fé”, nos vários ambientes em que ele vive. Mas, sobretudo, nos espaços da família e da comunidade eclesial. Isso ainda é possível? A JMJ foi uma amostra dessa possibilidade.
Cardeal Odilo Pedro Scherer
Arcebispo de São Paulo (SP)

SANTO DO DIA

19 de Agosto

        João Eudes nasceu em 14 de novembro de 1601 na pequena vila de Ri, no norte da França. Era o primogênito de Isaac e Marta, que tiveram sete filhos. Cresceu num clima familiar profundamente religioso. Estudou com os padres jesuítas, dedicando tempo diário para a oração na capela do colégio. 
19 de Agosto

        Em 1623, com o consentimento dos pais foi para Paris, onde ingressou na Congregação do Oratório. Dois anos depois, recebeu sua ordenação dedicando-se integralmente à pregação entre o povo. 

        Quando em 1627 estourou a epidemia da peste, João percorreu as vilas mais distantes e esquecidas. Como sensível pregador, levou a Palavra de Cristo, dando assistência aos doentes e suas famílias. 

      Manteve-se inconformado com o contexto social que evoluía perigosamente, onde as elites dos intelectuais valorizavam a razão e desprezavam a fé. João Eudes, sabendo interpretar esses sinais dos tempos, fundou em 1643 a Congregação de Jesus e Maria, cuja missão é a formação espiritual e doutrinal dos padres e seminaristas e a pregação evangélica inserida às necessidades espirituais e materiais do povo. Também fundou a congregação das irmãs do Bom Pastor.

        Com os seus missionários, João dedicou-se à pregação de missões populares, num ritmo de trabalho simplesmente espantoso. Coube a João Eudes a glória de ter sido o precursor do culto da devoção dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. Morreu no dia 19 de agosto de 1680.

        São João Eudes, Rogai por nós!